O funcionário público federal e ex-vereador de Brejo Santo, José Emídio de Araújo, de 55 anos, o “Zé Baiano”, foi morto com um tiro na cabeça por volta das 15 horas desta terça-feira no quarto de sua residência. Ele morava no Sítio Tamanduá na zona rural do município e trabalhava na agência dos Correios daquela cidade. O mesmo estava sozinho em sua casa quando os algozes chegaram.
O caso se encontra envolto em mistério e a única informação em poder da polícia é a de que Zé Baiano tinha sido vítima de um atentado à bala a caminho de sua casa no último dia 22 de fevereiro. Ele já tinha sido lesionado com um tiro em junho de 2010 por ocasião de um assalto a agência dos Correios de Brejo Santo. Na época, morava na Rua Tita Nicodemos e tentou sair sorrateiramente do prédio quando um dos assaltantes viu e atirou.
O funcionário foi baleado no abdômen e socorrido às pressas ao Hospital Geral de Brejo Santo. Naquela data, os dois assaltantes levaram R$ 1,5 mil dos Correios. Todavia, o dinheiro foi recuperado com as prisões de Anderson Leite Miranda, de 20, o “Nego Parada”, residente em Parnamirim (PE), e Joelio Gerônimo Pereira, de 21 anos, o “Mãozinha”, que mora em Cabrobó (PE),
Zé Baiano era uma pessoa muito conhecida e bastante popular em Brejo Santo. Tanto que, nas eleições de 1996 decidiu disputar uma vaga na Câmara Municipal por incentivo dos amigos. Ao final da contagem dos votos, foi o quarto mais bem sufragado pelo PSDB com 998 votos. O mesmo êxito não teve em 2008 quando obteve apenas 172 sufrágios ficando na 10ª suplência de sua coligação quando abandonou a política.
Foi o primeiro homicídio no mês de abril em Brejo Santo e o sexto do ano naquele município, onde 17 pessoas tombaram mortas no decorrer do ano passado. O último homicídio deste ano tinha ocorrido no dia 30 de março contra Antonio Francisco Teles de Meneses, de 23 anos, o "Tonho", que residia na Rua Maria Odívia da Conceição, 154 (Bairro Morro Dourado). Ele cumpria pena por estupro no regime semi aberto e tinha acabado de deixar a cadeia pública após o pernoite quando foi executado com um tiro.
AUTOR: AGÊNCIA MISÉRIA
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