Em 2015, foram sete ocorrências envolvendo ligações de golpistas pedindo depósitos em dinheiro para medicamentos e até cirurgias, conforme os dados repassados pelo titular da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), delegado Jaime de Paula Pessoa.
O último registro foi de uma mulher que recebeu uma ligação de criminosos solicitando R$ 1.500 para uma cirurgia urgente de uma familiar. "A vítima fez o depósito para o golpista que se identificava como médico. Ele possuía informações privilegiadas sobre a paciente, mas o golpe só foi descoberto quando ela foi ao hospital", relata Jaime.
Segundo o delegado, os criminosos aproveitam um momento de fragilidade das vítimas. "Golpes dessa modalidade são comuns, mesmo com outros pretextos para receber dinheiro. Em primeiro lugar, desconfie de quem quer que seja, procure se certificar na unidade médica porque em 99,9% dos casos essas ligações não têm procedência", frisa.
Jaime afirma que, nos casos mais recentes, as ligações foram feitas de outros estados, mas a Polícia não descarta a possibilidade de envolvimento de pessoas na capital. "O correntista desse último golpe, por exemplo, é daqui. Ele está sendo procurado pela Polícia e vai responder pelo crime de estelionato".
O Código Penal Brasileiro prevê prisão de um a seis anos para quem "obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento". Quem cair neste golpe deve fazer um Boletim de Ocorrência (B.O.) na DDF e levar o comprovante de depósito.
A Polícia também orienta que as pessoas evitem repassar informações para desconhecidos. "São valores relativamente pequenos, cobrados para pessoas carentes. Antes de fazer qualquer depósito, tem que ter muita certeza", complementa o delegado.
O POVO Online procurou o Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), onde a familiar da última vítima do golpe está internada. O hospital esclareceu, em nota, que todos os serviços feitos pela unidade são gratuitos e não há cobrança em nenhuma hipótese. Além disso, a unidade informa que a Polícia Federal foi acionada pra investigar os casos.
''As famílias que procuraram o hospital antes de efetuar o pagamento aos fraudadores foram devidamente orientadas pelo Serviço Social do HUWC e alertadas sobre a ocorrência de fraude. Com isso, o hospital conseguiu evitar que duas famílias de pacientes internados na UTI fossem prejudicadas. Caso haja alguma suspeita de fraude, o hospital orienta que o usuário denuncie à Ouvidoria do HUWC pelo número (85) 3366-8620, email ouvidoria@huwc.ufc.br, site do hospital ou pessoalmente", completou a assessoria da unidade.
Serviço
Denúncias sobre os golpes podem ser feitas na DDF, localizada na rua do Rosário, 199 - 1º andar, no bairro Centro. O telefone é (85) 3101-7338.
AUTOR: O POVO
O último registro foi de uma mulher que recebeu uma ligação de criminosos solicitando R$ 1.500 para uma cirurgia urgente de uma familiar. "A vítima fez o depósito para o golpista que se identificava como médico. Ele possuía informações privilegiadas sobre a paciente, mas o golpe só foi descoberto quando ela foi ao hospital", relata Jaime.
Segundo o delegado, os criminosos aproveitam um momento de fragilidade das vítimas. "Golpes dessa modalidade são comuns, mesmo com outros pretextos para receber dinheiro. Em primeiro lugar, desconfie de quem quer que seja, procure se certificar na unidade médica porque em 99,9% dos casos essas ligações não têm procedência", frisa.
Jaime afirma que, nos casos mais recentes, as ligações foram feitas de outros estados, mas a Polícia não descarta a possibilidade de envolvimento de pessoas na capital. "O correntista desse último golpe, por exemplo, é daqui. Ele está sendo procurado pela Polícia e vai responder pelo crime de estelionato".
O Código Penal Brasileiro prevê prisão de um a seis anos para quem "obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento". Quem cair neste golpe deve fazer um Boletim de Ocorrência (B.O.) na DDF e levar o comprovante de depósito.
A Polícia também orienta que as pessoas evitem repassar informações para desconhecidos. "São valores relativamente pequenos, cobrados para pessoas carentes. Antes de fazer qualquer depósito, tem que ter muita certeza", complementa o delegado.
O POVO Online procurou o Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), onde a familiar da última vítima do golpe está internada. O hospital esclareceu, em nota, que todos os serviços feitos pela unidade são gratuitos e não há cobrança em nenhuma hipótese. Além disso, a unidade informa que a Polícia Federal foi acionada pra investigar os casos.
''As famílias que procuraram o hospital antes de efetuar o pagamento aos fraudadores foram devidamente orientadas pelo Serviço Social do HUWC e alertadas sobre a ocorrência de fraude. Com isso, o hospital conseguiu evitar que duas famílias de pacientes internados na UTI fossem prejudicadas. Caso haja alguma suspeita de fraude, o hospital orienta que o usuário denuncie à Ouvidoria do HUWC pelo número (85) 3366-8620, email ouvidoria@huwc.ufc.br, site do hospital ou pessoalmente", completou a assessoria da unidade.
Serviço
Denúncias sobre os golpes podem ser feitas na DDF, localizada na rua do Rosário, 199 - 1º andar, no bairro Centro. O telefone é (85) 3101-7338.
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