O grupo se locomovia em duas motocicletas. Dentre os capturados, estão um homem e um adolescente, que portavam três garrafas vazias de gasolina, alicate usado para romper o cadeado do portão que protegia o imóvel, um isqueiro e spray utilizado para pichação. As informações são da SSPDS.
A pasta informou ainda que o incêndio atingiu a sala de controle e foi apagado pelos próprios policiais acionados pela Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), pelo número 190. O fogo não atingiu a antena. Com este ataque, já são quatro atentados contra antenas telefônicas desde a última quarta-feira.
A primeira foi na localidade de Boqueirão, em Caucaia, quando uma sala de manutenção de uma antena de telefonia foi incendiada e teve a parede pichada com a mensagem: “Essa ação é uma represália a (sic) instalação de bloqueadores de celulares nos presídios. Estamos só começando”. As siglas FDN, CV e PJL acompanhavam a mensagem e significariam Família do Norte, Comando Vermelho e Paz, Justiça e Liberdade (esta última seria lema do Primeiro Comando da Capital, o PCC). O caso foi registrado na quarta-feira, 13.
No mesmo dia, houve ataque a outra antena no bairro Granja Portugal, na esquina das ruas Bragança e Teodoro de Castro. A terceira ação veio na quinta-feira, 14, no bairro Canindezinho. No local, criminosos atearam fogo em dispositivos de transmissão do equipamento e fugiram.
Ataques
Na terça-feira, 12, uma mensagem circulou nas redes sociais supostamente divulgada por um grupo criminoso com ameaças às empresas de telefonia. Uma das motivações apuradas pela Polícia Civil seria a reação ao projeto de bloqueio de celulares nos presídios, apresentado pelo governador Camilo Santana (PT) e aprovado pela Assembleia no dia 11 de março. Com a lei, as operadoras são chamadas a assumir a responsabilidade pelo bloqueio do sinal.
Além das ações contra antenas telefônicas, ataques contra bases policiais e ameaças de bomba têm sido registrados na Capital e no Interior. Conforme O POVO publicou na edição de hoje, a SSPDS aponta que as ações podem ter sido praticadas por oportunistas que querem “gerar uma sensação de insegurança para a população”, afirmando que os casos estão sendo investigados.
AUTOR: O POVO
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