Com a saída desses jovens, já foram registrados 352 casos de jovens em conflito com a lei que fugiram em 2016. É o segundo episódio somente neste fim de semana, quando 64 jovens fugiram do Centro Educacional do Passaré.
O número representa mais que o dobro da quantidade de casos registrados em todo o ano de 2014, quando foram contados cerca de 150.
Os adolescentes usaram como reféns os instrutores educacionais para escapar. As informações foram repassada pelo juiz 5ª Vara da Infância e Juventude de Fortaleza, Manuel Clístenes de Façanha. Em 2015, as contagens do magistrado somaram 210 adolescentes em fugas.
A rebelião no Patativa do Assaré começou às 17h. Segundo informações do major Warner Campos, do Corpo de Bombeiros, a viatura da Polícia Militar não conseguiu entrar na tarde de ontem no local porque os jovens tinham reféns. Os adolescentes queimaram colchões e estavam soltos entre os dormitórios.
Clístenes informa que a situação no Centro Educacional é provavelmente o pior dos 10 locais de acolhimento de adolescentes no Estado. “A situação é terrível. Provavelmente, a pior em termos de condições físicas”.
O magistrado esteve no Patativa há cerca de três semanas e constatou que os adolescentes “dormiam em quartos fétidos ao ponto de eu não conseguir entrar”, bebiam água do chuveiro, reclamavam de camas quebradas, comida ruim, banheiros tinham com sanitários entupidos.
Na semana passada, o juiz recebeu denúncias de maus tratos dos adolescentes. Clístenes, então, acionou a Defensoria Pública e a entidade confirmou a acusação dos jovens pelas marcas de corte nos rostos, lesões no braços e em outras partes do corpo.
“Estamos tentando mudar essa situação há muito tempo. O Estado se comprometeu, no ano passado, com um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), a entregar dois centros educacionais”. O prazo era até abril e até o momento não foi cumprido.
O POVO tentou contato com a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, mas os telefones da assessoria de imprensa não foram atendidos.
No último dia 20 de maio, em entrevista ao O POVO Online, o juiz Manuel Clístenes informou a fuga de 262 internos dos centros educacionais da Região Metropolitana de Fortaleza.
No dia 18, dez adolescentes também fugiram do Dom Bosco, no bairro João XXIII.
Os adolescentes usaram como reféns os instrutores educacionais para escapar. As informações foram repassada pelo juiz 5ª Vara da Infância e Juventude de Fortaleza, Manuel Clístenes de Façanha. Em 2015, as contagens do magistrado somaram 210 adolescentes em fugas.
A rebelião no Patativa do Assaré começou às 17h. Segundo informações do major Warner Campos, do Corpo de Bombeiros, a viatura da Polícia Militar não conseguiu entrar na tarde de ontem no local porque os jovens tinham reféns. Os adolescentes queimaram colchões e estavam soltos entre os dormitórios.
Clístenes informa que a situação no Centro Educacional é provavelmente o pior dos 10 locais de acolhimento de adolescentes no Estado. “A situação é terrível. Provavelmente, a pior em termos de condições físicas”.
O magistrado esteve no Patativa há cerca de três semanas e constatou que os adolescentes “dormiam em quartos fétidos ao ponto de eu não conseguir entrar”, bebiam água do chuveiro, reclamavam de camas quebradas, comida ruim, banheiros tinham com sanitários entupidos.
Na semana passada, o juiz recebeu denúncias de maus tratos dos adolescentes. Clístenes, então, acionou a Defensoria Pública e a entidade confirmou a acusação dos jovens pelas marcas de corte nos rostos, lesões no braços e em outras partes do corpo.
“Estamos tentando mudar essa situação há muito tempo. O Estado se comprometeu, no ano passado, com um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), a entregar dois centros educacionais”. O prazo era até abril e até o momento não foi cumprido.
O POVO tentou contato com a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, mas os telefones da assessoria de imprensa não foram atendidos.
No último dia 20 de maio, em entrevista ao O POVO Online, o juiz Manuel Clístenes informou a fuga de 262 internos dos centros educacionais da Região Metropolitana de Fortaleza.
No dia 18, dez adolescentes também fugiram do Dom Bosco, no bairro João XXIII.
Já no dia 21 de maio, outros seis adolescentes fugiram do Centro Educacional São Miguel, no Passaré. Neste sábado, 28, 64 jovens fugiram do Centro Educacional do Passaré e ontem, novas dez fugas foram registradas.
AUTOR: O POVO
AUTOR: O POVO
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