Mais de 500 documentos falsificados foram apreendidos na operação da Polícia Civil do Estado Ceará/ISAAC DE OLIVEIRA / ESPECIAL PARA O POVO
Uma operação realizada pela Polícia Civil do Estado do Ceará desarticulou uma quadrilha especializada em falsificar documentos de identificação policial. Na manhã desta sexta-feira, 19, no 30° Distrito Policial, foi apresentada uma quantidade entre 500 e 600 itens, dentre os quais, estão carteiras de investigadores criminais da Polícia Civil.
Nesta quarta-feira, 17, Ítalo Wagner Honorato da Silva, de 33 anos, foi preso em flagrante num escritório localizado no Centro de Fortaleza. A partir da prisão dele - que já tem duas passagens por porte de arma de fogo - a polícia chegou aos outros dois na tarde desta quinta, 18. William Braga Magalhães Lima, de 29, e Antônio Emerson Bezerra Barros, de 22 anos, que é candidato a vereador de Maracanaú.
Segundo o delegado titular do 30º DP, Márcio Gutierrez, os homens vendiam os supostos documentos para quem pretendia se passar por policial, ou até mesmo para àqueles que acreditavam poder utilizar o documento após fazer um curso de investigador criminal. Ainda de acordo com o delegado, a carteira era vendida por R$ 300.
A operação iniciou no mês passado, quando carteiras similares às apreendidas foram encontradas com alguns dos traficantes presos no último 8 de julho, com mais de 46 mil substâncias psicotrópicas.
Dentre o material falsificado apreendido, estão carteiras funcionais de investigador criminal, de agentes do poder judiciário, distintivos e camisas utilizados pela Polícia Civil.
Os homens foram indiciados por falsidade ideológica, usurpação de função pública, estelionato, falsificação e utilização de sinal público. Somando as penas, a reprimenda deve chegar a pelo menos 15 anos. Para Emerson e William, a pena poderá ser mais branda, uma vez que os dois são réus primários, afirma Gutierrez.
O delegado ainda informa que as pessoas que tenham adquirido o material falsificado devem comparecer ao 30º DP, a fim de prestar esclarecimentos para que não venham a ser responsabilizadas por participação nesses crimes.
Próximos passos
A Polícia Civil pretende investigar o alcance do grupo em todo o Estado, e também descobrir quais materiais estavam sendo injetados no mercado.
AUTOR: O POVO
Uma operação realizada pela Polícia Civil do Estado do Ceará desarticulou uma quadrilha especializada em falsificar documentos de identificação policial. Na manhã desta sexta-feira, 19, no 30° Distrito Policial, foi apresentada uma quantidade entre 500 e 600 itens, dentre os quais, estão carteiras de investigadores criminais da Polícia Civil.
Nesta quarta-feira, 17, Ítalo Wagner Honorato da Silva, de 33 anos, foi preso em flagrante num escritório localizado no Centro de Fortaleza. A partir da prisão dele - que já tem duas passagens por porte de arma de fogo - a polícia chegou aos outros dois na tarde desta quinta, 18. William Braga Magalhães Lima, de 29, e Antônio Emerson Bezerra Barros, de 22 anos, que é candidato a vereador de Maracanaú.
Segundo o delegado titular do 30º DP, Márcio Gutierrez, os homens vendiam os supostos documentos para quem pretendia se passar por policial, ou até mesmo para àqueles que acreditavam poder utilizar o documento após fazer um curso de investigador criminal. Ainda de acordo com o delegado, a carteira era vendida por R$ 300.
A operação iniciou no mês passado, quando carteiras similares às apreendidas foram encontradas com alguns dos traficantes presos no último 8 de julho, com mais de 46 mil substâncias psicotrópicas.
Dentre o material falsificado apreendido, estão carteiras funcionais de investigador criminal, de agentes do poder judiciário, distintivos e camisas utilizados pela Polícia Civil.
Os homens foram indiciados por falsidade ideológica, usurpação de função pública, estelionato, falsificação e utilização de sinal público. Somando as penas, a reprimenda deve chegar a pelo menos 15 anos. Para Emerson e William, a pena poderá ser mais branda, uma vez que os dois são réus primários, afirma Gutierrez.
O delegado ainda informa que as pessoas que tenham adquirido o material falsificado devem comparecer ao 30º DP, a fim de prestar esclarecimentos para que não venham a ser responsabilizadas por participação nesses crimes.
Próximos passos
A Polícia Civil pretende investigar o alcance do grupo em todo o Estado, e também descobrir quais materiais estavam sendo injetados no mercado.
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