Há dois dias o Corpo de Bombeiros realiza trabalhos de buscas por corpos em um sítio localizado em Paracuru, a 88 quilômetros de Fortaleza.
A investigação sobre a ocultação de cadáveres começou após a prisão do caseiro Edilson Soares Pereira, de 46 anos, na última segunda-feira, 29. Ele é suspeito de estuprar e manter uma dona de casa, de 32 anos, em cárcere privado durante 19 horas no sítio em que trabalhava. O homem é investigado pelo desaparecimento de outra mulher no município.
A vítima do estupro disse ao O POVO que passava em frente ao sítio por volta das 9 horas do domingo, 28, quando foi agarrada pelo caseiro e a partir daí sofreu estupros durante todo o dia. Ela afirma foi amarrada e torturada com um facão, permanecia todo o tempo despida, além de ser obrigada a assistir o homem explicar com detalhes a forma como iria matá-la.
"Ele me amarrou e me colocou para ficar andando no quintal. Ficava rindo da minha cara. Ele me mostrou quatro covas ali e dizia que a quinta seria a minha. Que cortaria meus braços e mostrava o local que ia fazer os cortes. Mostrou um saco plástico preto que dava para umas duas pessoas e disse que ia me esquartejar e levar no saco em um carrinho de mão. Se não conseguisse cavar e enterrar, jogaria meu corpo em um terreno baldio", relata vítima.
O que salvou a vítima do estupro foi um remédio que ela não ingeriu. "Ele me mandou tomar um remédio e disse que era para dor, mas eu não tomei. Ele dormiu e eu peguei a chave e abri o cadeado. Corri para a rua nua e pedi ajuda", relatou.
Outras vítimas A mulher acredita que o homem matou outras mulheres e diz que ele mostrou uma calcinha vermelha, que seria de uma mulher chamada Adriana.
Segundo o delegado de Paracuru, Carlos Alexandre, a mulher citada está desaparecida há um mês. Familiares foram até a delegacia e estão à procura da familiar, que é casada e mãe de uma criança. Todos estão aflitos com a possibilidade da desaparecida ter sido vítima do suposto maníaco.
De acordo com o Comandante da 2ª Companhia do 11º Batalhão da Polícia Militar, major Charles Robert, o Corpo de Bombeiros esteve no sítio ontem e na última segunda-feira, 29, mas não encontrou corpos. No entanto, o oficial afirma que as buscas devem continuar. "Ele fugiu após o crime, mas foi preso. É um hippie que vende uns cordões na Praça de Paracuru e trabalhava como caseiro nesse sítio. A viatura já havia abordado outras vezes. Ele foi preso em uma rodovia, andava a pé.
No relato da vítima do estupro, o homem a todo instante fumava um cigarro que chamava de "verdinho". O major diz que era maconha e que durante todo o estupro o homem fez o uso da droga, como estava sob efeito do entorpecente, ele dormiu e foi a deixa para que a vítima fugisse.
Inquérito
Conforme o delegado Alexandre, a Polícia aguarda o laudo que comprova o estupro. O preso diz que não houve estupro e afirma que manteve relação sexual consensual. No inquérito a Polícia Civil deve investigar a possibilidade de o caseiro ter envolvimento no desaparecimento da outra moça, mas que o caso está sob investigação.
Sobre a vítima que sobreviveu, o delegado diz que o laudo que diz se houve estupro ainda não foi concluído, no entanto há indícios de que a mulher tenha sofrido a violência sexual.
AUTOR: O POVO
A vítima do estupro disse ao O POVO que passava em frente ao sítio por volta das 9 horas do domingo, 28, quando foi agarrada pelo caseiro e a partir daí sofreu estupros durante todo o dia. Ela afirma foi amarrada e torturada com um facão, permanecia todo o tempo despida, além de ser obrigada a assistir o homem explicar com detalhes a forma como iria matá-la.
"Ele me amarrou e me colocou para ficar andando no quintal. Ficava rindo da minha cara. Ele me mostrou quatro covas ali e dizia que a quinta seria a minha. Que cortaria meus braços e mostrava o local que ia fazer os cortes. Mostrou um saco plástico preto que dava para umas duas pessoas e disse que ia me esquartejar e levar no saco em um carrinho de mão. Se não conseguisse cavar e enterrar, jogaria meu corpo em um terreno baldio", relata vítima.
O que salvou a vítima do estupro foi um remédio que ela não ingeriu. "Ele me mandou tomar um remédio e disse que era para dor, mas eu não tomei. Ele dormiu e eu peguei a chave e abri o cadeado. Corri para a rua nua e pedi ajuda", relatou.
Outras vítimas A mulher acredita que o homem matou outras mulheres e diz que ele mostrou uma calcinha vermelha, que seria de uma mulher chamada Adriana.
Segundo o delegado de Paracuru, Carlos Alexandre, a mulher citada está desaparecida há um mês. Familiares foram até a delegacia e estão à procura da familiar, que é casada e mãe de uma criança. Todos estão aflitos com a possibilidade da desaparecida ter sido vítima do suposto maníaco.
De acordo com o Comandante da 2ª Companhia do 11º Batalhão da Polícia Militar, major Charles Robert, o Corpo de Bombeiros esteve no sítio ontem e na última segunda-feira, 29, mas não encontrou corpos. No entanto, o oficial afirma que as buscas devem continuar. "Ele fugiu após o crime, mas foi preso. É um hippie que vende uns cordões na Praça de Paracuru e trabalhava como caseiro nesse sítio. A viatura já havia abordado outras vezes. Ele foi preso em uma rodovia, andava a pé.
No relato da vítima do estupro, o homem a todo instante fumava um cigarro que chamava de "verdinho". O major diz que era maconha e que durante todo o estupro o homem fez o uso da droga, como estava sob efeito do entorpecente, ele dormiu e foi a deixa para que a vítima fugisse.
Inquérito
Conforme o delegado Alexandre, a Polícia aguarda o laudo que comprova o estupro. O preso diz que não houve estupro e afirma que manteve relação sexual consensual. No inquérito a Polícia Civil deve investigar a possibilidade de o caseiro ter envolvimento no desaparecimento da outra moça, mas que o caso está sob investigação.
Sobre a vítima que sobreviveu, o delegado diz que o laudo que diz se houve estupro ainda não foi concluído, no entanto há indícios de que a mulher tenha sofrido a violência sexual.
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