Paulo Victor: bandido de altíssima periculosidade
O bandido, que responde no Ceará por crimes de assaltos, assassinatos e sequestro, foi detido quando ele e sua quadrilha planejavam assaltar e explodir uma agência bancária na cidade de São José da Laje, no Interior de Alagoas (a 94K m de Maceió). Um cerco foi montado por policiais militares do 2º BPM/AL.
Conforme a Assessoria de Comunicação da Secretaria Estadual de Segurança Pública de Alagoas, pelos levantamentos feitos no celular do acusado, ele e sua quadrilha planejavam o ataque ao banco nas próximas horas. O criminoso, que usava documentos falsos, foi detido pela PM alagoana na companhia de um comparsa, identificado como Daniel Florêncio da Silva.
Os dois foram transferidos para Maceió no último sábado e deverão ser apresentados à Imprensa daquela capital por volta de 11 horas desta segunda-feira.
Sequestro e morte
A fuga do bandido ocorreu em abril deste ano. Ele estava recolhido na Casa de Privação Provisória da Liberdade Agente Luciano Andrade Lima, a CPPL 1, no Município de Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). O detento “desapareceu” misteriosamente daquela unidade, fato que levou a direção da Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus) a exonerar das funções o diretor e mais dois agentes que ali trabalhavam.
O bandido foi condenado, em 6 de junho deste ano, a 60 anos de prisão pela morte do vereador Amarílio Pequeno da Silva e do policial civil aposentado, José Alves Bezerra. O duplo assassinato ocorreu na noite de 20 de setembro de 2011, em plena praça pública (Praça do Giradouro), na cidade de Juazeiro do Norte, no Cariri (a 528 Km de Fortaleza). Na época, o vereador ocupava o cargo de secretário de Governo de Juazeiro. Teria sido um crime de pistolagem (de aluguel).
Porém, Paulo Victor tem em sua ficha criminal outros delitos graves, como o caso do seqüestro do jovem empresário Porcino Fernandes da Costa Segundo, o Porcino Júnior, cuja família é dona de vários postos de combustíveis no Rio Grande do Norte. O crime ocorreu em 2012.
O rapaz passou 37 dias em cativeiro, sendo o caso considerado um dos mais longos seqüestros ocorridos naquele Estado. O caso teve grande repercussão naquele estado.
Ainda em 2012, Paulo Victor e dois comparsas foram presos em território potiguar. Trazido para o Ceará, ele encaminhado a CPPL 1 , de onde fugiu de forma que ainda não foi inteiramente explicada e que custou a exoneração dos três servidores.
AUTOR: BLOG DO FERNANDO RIBEIRO
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