FOTO: DIVULGAÇÃO/ POLÍCIA CIVIL
A Comunidade do Gueto, na Barra do Ceará, se tornou um dos alvos das Polícias Militar e Civil após duas operações nesta semana, que resultaram em apreensões de armamento e explosivos utilizados, normalmente, em ações contra bancos e carro-forte.
Na manhã desta sexta-feira, 26, a ação que envolveu policiais das delegacias da Área Integrada de Segurança 1 (AIS 1), 7º DP (Pirambu), 33º DP (Goiabeiras), 3º DP (Antônio Bezerra) e o Serviço Reservado do 5º Batalhão da Polícia Militar (BPM), que resultou na apreensão de 11 cartuchos de emulsão, conhecida como banana de dinamite. A quantidade de explosivo apreendido é capaz de destruir uma agência bancária, segundo o Esquadrão Antibomba.
De acordo com o escrivão-chefe do 7º DP, Rudson Pimenta, a Polícia Civil dava continuidade a uma operação da Polícia Militar realizada na última segunda-feira, 23, em que foi apreendido um fuzil. As equipes possuíam informações de que havia mais droga na comunidade, em um prédio abandonado onde funcionava a antiga fábrica de roupas Vilejack.
"Tivemos que quebrar, estava em um espaço de 30 centímetros. São três prédios antigos e no da esquerda, no segundo andar, existia uma laje, quebramos entre as duas", explica. De acordo com o inspetor, o chefe do tráfico na área, conhecido como Márcio do Gueto, está preso. No entanto existem intermediários trabalhando por ele.
Pimenta afirma que existe a suspeita de que o grupo estivesse envolvido com ataques a banco, devido o armamento e os explosivos apreendidos. Na semana passada a entrada da comunidade do Gueto foi cercada com uma espécie de barricada feita com cimento, que seria uma maneira de impedir a entrada da Polícia. No entanto, a estrutura foi quebrada pela PM na penúltima operação. Anteriormente, os grupos criminosos colocavam lixo e entulho.
Explosivo
Segundo o explosivista do Esquadrão Antibombas, do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), sargento Aldenor Rabelo, o Gate fez o transporte de do material que pesava 1,700 kg, cada um. Um total de 18,700 quilos. Na ação foi apreendia uma capa tática com colete balístico, além de e duas camisas pretas com brasão o e nome da Policia Civil.
"A nossa missão foi relacionada ao explosivo, que foi levado à delegacia das Goiabeiras. A gente fez a remoção e como nas delegacias não existe lugar adequado, nós trazemos para a base do Gate e, mediante autorização do Exército será destruído", relata. Conforme o explosivista, se o material estivesse a 70 metros de um prédio e fosse detonado, o prédio teria todas as portas rachadas.
O material é capaz de destruir uma agência bancária. "Imagina se colocar dentro de um banco a dissipação vai ser potencializada pelo ambiente", explica. A quantidade é a mesma utilizada para destruir agências ou carro-forte, mas que neste caso o explosivo estava sem o iniciador e que não oferecia o risco de se iniciar sozinho.
Ataques a bancos
Para o titular da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), delegado Raphael Vilarinho, é comum que pessoas que atuem em ataques a agências bancárias no Interior tenham residência em Fortaleza, e por isso, passem a armazenar algum tipo de material dentro das comunidades.
AUTOR: O POVO
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