Os criminosos desapareceram do Ceará desde a morte dos três militares
Dois meses após a morte de três policiais militares durante confronto com criminosos em Quixadá, no Serão Central do Ceará (a 154 Km de Fortaleza), as autoridades divulgaram neste fim de semana a identidade dos suspeitos do crime. De seis acusados, um foi morto em tiroteio com a PM, outro já está preso e quatro permanecem foragidos.
O crime ocorreu na tarde do dia 30 de junho, no Distrito de Juatama (a 18 Km da sede do Município), depois que a Polícia Militar foi acionada para abordar um veículo suspeito onde estariam bandidos fortemente armados que iriam atacar um carro-forte ou um banco naquela cidade.
O resultado do confronto foi a morte do sargento PM Francisco Guanabara Filho, do cabo Joel de Oliveira Pinto e do soldado Antônio Lopes Miranda Filho. Outros dois PMs foram seqüestrados pela quadrilha na própria viatura da PM e deixados numa estrada em Ibaretama, enquanto um sargento levou um tiro de fuzil na perna, mas sobreviveu.
Procurados
De acordo com as autoridades, estão sendo caçados os seguintes suspeitos: David William Lázaro, o “Deivinho” ou “Deivim”; José Marciano Ribeiro (dono do sítio onde a quadrilha se escondia), Veridiano Rabelo Cabral Júnior e José Nobre do Nascimento Filho, o “Zé Filho”.
Outro envolvido no triplo assassinato já está preso. Trata-se de Fábio de Oliveira Rabelo, o “Fábio Bombado”.
O sexto homem do bando acabou sendo morto numa troca de tiros com policiais do Comando Tático Rural (Cotar), na localidade de Entre Rios, na zona rural do Município de Choró (a 151 Km de Fortaleza). Tratava-se de José Adaílson da Silva, o “Ú”, que tinha 27 anos.
Cabeças do bando
Segundo investigações da Polícia, os dois homens que chefiavam a quadrilha estão entre os foragidos. Um deles é José Marciano Ribeiro, que dava todo o apoio logístico ao grupo criminoso, desde armas de grosso calibre ao esconderijo em seu sítio, na zona rural de Choró.
O outro chefe do bando é o jovem Veridiano Rabelo Cabral Júnior. Ele “desapareceu” daquele Município desde a morte dos PMs e, 19 dias depois, o pai dele (Veridiano Rabelo Camurça, 68 anos), o irmão mais velho (Sadoc Camurça Cabral, 39) e o advogado da família (Josenias Saraiva Gomes, 40), foram assassinados, a tiros, na cidade de Quixadá logo após terem ido à Delegacia de Polícia Civil da cidade prestar esclarecimentos sobre o caso.
AUTOR: BLOG DO FERNANDO RIBEIRO
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