O jovem foi morto em fevereiro de 2009. No dia seguinte, a mãe compareceu ao IML para reconhecer o corpo e autorizar a liberação, mas acabou sendo informada de que faltava a Guia Complementar Cadavérica. Depois, outra família reconheceu o corpo equivocadamente como de um parente. O corpo foi liberado e seguiu para o município de Aracati, a 148, 3 km de Fortaleza, onde foi enterrado.
Após percebido o erro, o corpo permaneceu enterrado em Aracati, como "não identificado", recebendo, em seguida, o nome de uma vítima de afogamento. Foi necessário que a mãe do jovem viajasse até Aracati com alvará judicial para a exumação do corpo, concedida após um mês.
"O erro da administração em entregar o corpo de seu filho a outra família, quando já havia sido realizado o devido reconhecimento no IML, gerou na promovente (mãe) angústia, abalo psíquico e emocional", explicou Magalhães Pinheiro.
O ente público contestou dizendo que o dano ocorreu por culpa da outra família que realizou a identificação equivocada. Ainda segundo a defesa, não houve participação de nenhum agente do Estado no erro e, por isso, nao poderia ser responsabilizado.
O POVO Online contatou a assessoria de imprensa do Governo do Estado que informou que, até o momento da publicação desta matéria, a Procuradoria Geral do Estado não identificou a notificação.
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