Carro da polícia passa pelo bairro de Lambeth, no sul de Londres, nesta sexta-feira (22) (Foto: Reuters)
As três mulheres mantidas como escravas por mais de 30 anos em uma casa de Londres sofreram agressões físicas e lavagem cerebral durante o período, disse a polícia nesta sexta-feira (22).
As três mulheres mantidas como escravas por mais de 30 anos em uma casa de Londres sofreram agressões físicas e lavagem cerebral durante o período, disse a polícia nesta sexta-feira (22).
As três foram libertadas de uma casa no bairro de Lambeth, no sul de Londres, e a polícia prendeu na quinta-feira um homem e uma mulher, ambos de 67 anos, em um incidente descrito pelas autoridades como o pior caso de serventia doméstica na história britânica.
Em entrevista, o comandante Steve Rodhouse disse que as mulheres sofreram agressões físicas e eram controladas emocionalmente.
"O que estamos descobrindo é uma imagem chocante e complicada de controle emocional por muitos anos", disse.
A polícia revelou ainda que o casal não britânico de 67 anos, que foi solto sob pagamento de fiança, já havia sido preso nos anos 1970, mas não entrou em detalhes.
A polícia disse que uma das mulheres resgatadas, uma britânica de 30 anos, possivelmente passou a vida toda como escrava na casa, apesar de não se saber o relacionamento dela com as duas pessoas presas ou com as outras duas mulheres, uma malaia de 69 anos e uma irlandesa de 57 anos.
Rodhouse disse que as três mulheres não foram traficadas e que não há ligação com nenhum outro grupo na Grã-Bretanha.
A investigação, acrescentou, deve levar "tempo considerável".
As mulheres foram resgatadas no dia 25 de outubro, e as detenções dos captores não ocorreram até quase um mês depois, na quinta-feira, 21 de novembro, quando a polícia verificou sua versão.
A polícia afirma que as mulheres tinham algum tipo de liberdade limitada, o que permite pensar que saíam de vez em quando às ruas, embora as tenha descrito como "isoladas do mundo exterior"; não acredita que tenham sido submetidas a abusos sexuais, mas possivelmente físicos. Sua situação as traumatizou.
Faltam detalhes para completar a história, e persistem perguntas, mas o detetive Kevin Hyland, a cargo do caso, declarou na quinta-feira nunca ter visto algo desta magnitude.
Tudo transcorreu no bairro de Lambeth, no sul de Londres, em "uma casa normal, de uma rua normal, que não despertaria suspeitas nem entre os vizinhos, nem entre ninguém", disse Aneeta Prem, fundadora da Freedom Charity, entidade assistencial que ajudou a revelar o caso.
"Uma família normal para o mundo exterior", resumiu Hyland.
A polícia inspecionou a casa por 12 horas e levou 2.500 elementos de prova.
AUTOR: G1/SP
Em entrevista, o comandante Steve Rodhouse disse que as mulheres sofreram agressões físicas e eram controladas emocionalmente.
"O que estamos descobrindo é uma imagem chocante e complicada de controle emocional por muitos anos", disse.
A polícia revelou ainda que o casal não britânico de 67 anos, que foi solto sob pagamento de fiança, já havia sido preso nos anos 1970, mas não entrou em detalhes.
A polícia disse que uma das mulheres resgatadas, uma britânica de 30 anos, possivelmente passou a vida toda como escrava na casa, apesar de não se saber o relacionamento dela com as duas pessoas presas ou com as outras duas mulheres, uma malaia de 69 anos e uma irlandesa de 57 anos.
Rodhouse disse que as três mulheres não foram traficadas e que não há ligação com nenhum outro grupo na Grã-Bretanha.
A investigação, acrescentou, deve levar "tempo considerável".
As mulheres foram resgatadas no dia 25 de outubro, e as detenções dos captores não ocorreram até quase um mês depois, na quinta-feira, 21 de novembro, quando a polícia verificou sua versão.
A polícia afirma que as mulheres tinham algum tipo de liberdade limitada, o que permite pensar que saíam de vez em quando às ruas, embora as tenha descrito como "isoladas do mundo exterior"; não acredita que tenham sido submetidas a abusos sexuais, mas possivelmente físicos. Sua situação as traumatizou.
Faltam detalhes para completar a história, e persistem perguntas, mas o detetive Kevin Hyland, a cargo do caso, declarou na quinta-feira nunca ter visto algo desta magnitude.
Tudo transcorreu no bairro de Lambeth, no sul de Londres, em "uma casa normal, de uma rua normal, que não despertaria suspeitas nem entre os vizinhos, nem entre ninguém", disse Aneeta Prem, fundadora da Freedom Charity, entidade assistencial que ajudou a revelar o caso.
"Uma família normal para o mundo exterior", resumiu Hyland.
A polícia inspecionou a casa por 12 horas e levou 2.500 elementos de prova.
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