Flanelinha foi morto na manhã deste sábado na Avenida Ataulfo de Paiva (Foto: Mariucha Machado / G1)
O policial civil Ricardo Coelho, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core),foi preso após atirar em dois flanelinhas na Avenida Ataulfo de Paiva, altura do número 1.235, no Leblon, Zona Sul do Rio, por volta das 6h deste sábado (23).
O policial civil Ricardo Coelho, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core),foi preso após atirar em dois flanelinhas na Avenida Ataulfo de Paiva, altura do número 1.235, no Leblon, Zona Sul do Rio, por volta das 6h deste sábado (23).
Um dos homens não resistiu aos ferimentos e morreu no local e Adilson Peçanha, de 27 anos, foi levado para o Hospital Municipal Miguel Couto. Por volta das 10h30, Adilson chegou à Divisão de Homicídios (DH) para prestar depoimento.
Segundo informações da DH, o policial teria visto os dois guardadores brigando por espaço na rua e abordando um motorista de forma agressiva. Ele se aproximou e chegou a revistar os homens, quando teria sido ameaçado por um dos flanelinhas com uma garrafa de vidro quebrada.
De acordo com o delegado Clemente Brauner, as primeiras informações dão conta de que o policial teria dado tiro de advertência nas pernas dos flanelinhas e como um dos flanelinhas continuou caminhando na direção do agente, ele teria efetuado outro disparo no peito do guardador de carros.
De acordo com o delegado Clemente Brauner, as primeiras informações dão conta de que o policial teria dado tiro de advertência nas pernas dos flanelinhas e como um dos flanelinhas continuou caminhando na direção do agente, ele teria efetuado outro disparo no peito do guardador de carros.
Segundo o perito criminal Ayres, nove cápsulas deflagradas foram encontradas no local e o corpo da vítima tinha cinco marcas de tiros, uma delas no pulso. O policial se apresentou à delegacia após os disparos.
Segundo Wagner Ramos da Silva, que trabalha como guardador há 27 anos, o flanelinha Adilson, que foi levado para o hospital e era conhecido na região como Piolho, não era legalizado pela Prefeitura e trabalhava no local há 10 anos.
Segundo Wagner Ramos da Silva, que trabalha como guardador há 27 anos, o flanelinha Adilson, que foi levado para o hospital e era conhecido na região como Piolho, não era legalizado pela Prefeitura e trabalhava no local há 10 anos.
“Eu escutei o barulho e quando cheguei o cara ainda estava agonizando”, contou Wagner, destacando que é comum briga entre flanelinhas na região.
Por volta das 9h30, duas faixas da Avenida Ataulfo de Paiva, que estavam interditadas, foram liberadas ao tráfego. O caso foi registrado no 14ª DP (Leblon) e encaminhado para a DH.
Por volta das 9h30, duas faixas da Avenida Ataulfo de Paiva, que estavam interditadas, foram liberadas ao tráfego. O caso foi registrado no 14ª DP (Leblon) e encaminhado para a DH.
Agentes da DH estavam no local por volta das 8h30 deste sábado (Foto: Mariucha Machado / G1)
AUTOR: G1/RJ
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