Segundo o delegado Carlos Eduardo Chaves Galleita, dois dos suspeitos comandavam o esquema de dentro do presídio e repassavam as coordenadas aos restantes. Eles foram descobertos depois que uma das vítimas depositou R$ 900 para que o suposto sobrinho pagasse um guincho. No entanto, a conta onde o dinheiro foi depositado era de uma joalheria. O dono do estabelecimento também foi vítima, de acordo com a polícia. Um dos criminosos foi à loja comprar alianças e, usando como comprovante o depósito já feito pela vítima, disse ao proprietário que ele já havia feito o pagamento das joias.
“O proprietário da empresa confirmou que realmente o depósito havia sido feito. Então, ele e a vítima do golpe avisaram a polícia, que ficou aguardando a chegada da pessoa que prometeu ir buscar algumas alianças, em razão da quantia depositada. Ao chegar à loja para pegar os produtos, um dos suspeitos foi preso em flagrante”, explicou o delegado Chaves.
Segundo o delegado, com a prisão do primeiro golpista que estava solto, foi possível levantar informações e identificar os outros integrantes, inclusive os que atuavam de dentro do presídio. O grupo foi indiciado por estelionato e formação de quadrilha.
AUTOR: G1/GO
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