O italiano Riccardo Carozzi, acusado de matar a ex-companheira, Ana Kleiber dos Santos Gomes, teve pedido de liberdade negado pelo Poder Judiciário cearense. A decisão foi do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), através da Segunda Câmara Criminal.
O crime ocorreu no dia 4 de fevereiro do ano passado, em Maracanaú. Na época, a Polícia descobriu que o crime ocorreu durante uma discussão do casal. O italiano teria ido até a casa de Ana Kleiber, de quem estava separado, e, em meio ao bate-bota, ele sacou um estilete que escondia no bolso e desferiu um certeiro golpe no pescoço da vítima.
Passional
Investigações policiais dão conta de que o casal estava separado mas o italiano não aceitava o fim do relacionamento. Quando o inquérito policial foi encaminhado chegou à Justiça, foi remetido ao Ministério Público e Riccardo Carozzi foi denunciado pelo crime de homicídio duplamente qualificado, pelo motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
Conforme a apuração do caso, o motivo do crime foi realmente passional e, desde então, o italiano permanece preso, mas seus advogados de defesa impetraram o recurso, pedindo, através de habeas corpus, a sua liberdade provisória até o julgamento. Alegou que havia carência de fundamentação para a manutenção da prisão e condições favoráveis à soltura.
No entanto, o Tribunal de Justiça negou o pedido. O relator do recurso, desembargador Luiz Evaldo Gonçalves Leite, deu parecer contrário à libertação ao réu, que havia sido preso em flagrante delito. "A segregação cautelar está devidamente justificada na garantia da ordem pública e pela efetiva periculosidade do acusado", afirmou.
AUTOR: DN
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