O desempregado de 37 anos que atacou dois seguranças do prédio da Defensoria Pública de São Paulo, na Avenida Liberdade, Centro da capital paulista, na manhã desta quarta-feira (24), responderá por dupla tentativa de homicídio, segundo o delegado Giuliano Sorge de Paula Silva, que registrou o caso.
O agressor não havia sido ouvido oficialmente pela Polícia Civil até o final desta manhã, e deve ser transferido ainda nesta quarta para o 2º Distrito Policial, no Bom Retiro, também na região central. De lá, deve seguir para algum Centro de Detenção Provisória.
Ainda segundo Silva, o homem estava bastante alterado quando foi preso, afirmando que havia sido traído. Com ele, foram apreendidos um martelo e uma faca.
Dois seguranças ficaram feridos na ação – o primeiro a ser atingido, de 47 anos, levou uma martelada na cabeça, foi atendido no hospital e liberado. Ele prestou depoimento, mas não quis falar com os jornalistas. Já o segundo segurança, de 44 anos, permanecia internado em observação nesta manhã. Além de uma pancada na cabeça com um martelo, ele foi atingido pela faca no supercílio direito. Martelo e facas usados por homem durante ataque foram apreendidos (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Segundo Edgar Mello, gerente de operações da empresa de segurança que presta serviços à Defensoria Pública, o vigilante está estável e permanecia internado apenas devido à força da pancada que recebeu na cabeça. Segundo ele, o estado de saúde do homem não é grave - ele estava consciente. Mello também afirmou não acreditar que os seguranças fossem o alvo do agressor. “Ali é uma Defensoria, recebe-se várias pessoas com problemas, e a nossa função não é atuar na segurança pública. Eles [os seguranças] estavam fazendo segurança privada. Por essa razão, nós entendemos que não era direcionado aos seguranças”, afirmou.
Segundo Edgar Mello, gerente de operações da empresa de segurança que presta serviços à Defensoria Pública, o vigilante está estável e permanecia internado apenas devido à força da pancada que recebeu na cabeça. Segundo ele, o estado de saúde do homem não é grave - ele estava consciente. Mello também afirmou não acreditar que os seguranças fossem o alvo do agressor. “Ali é uma Defensoria, recebe-se várias pessoas com problemas, e a nossa função não é atuar na segurança pública. Eles [os seguranças] estavam fazendo segurança privada. Por essa razão, nós entendemos que não era direcionado aos seguranças”, afirmou.
Atendimentos anteriores
O defensor público Luiz Felipe Azevedo Fagundes, coordenador da área de atendimento do órgão, disse que o homem de 37 anos autor das agressões já havia recebido atendimento cinco vezes no prédio.
“Constam cinco atendimentos, entre fevereiro de 2011 e abril de 2012 - o último foi no dia 2 de abril. Em setembro de 2011 ele recebeu encaminhamento para ingresso de ação de regulamentação de visitas. Provavelmente ele tenha um filho ou mais, com alguma mulher que o está impedindo de visitar o filho”, disse o defensor. A ação que envolve o desempregado corre em segredo de Justiça por envolver menor de idade. Por esta razão, Fagundes não soube precisar o andamento do processo.
Segundo o defensor, ainda não foi possível identificar qual o motivo do ataque. “Ouvi ele dizer que fez o que fez porque foi traído lá dentro. Não sei dizer o que ele quis dizer com traição e nem por quem ele teria sido traído."
O defensor público Luiz Felipe Azevedo Fagundes, coordenador da área de atendimento do órgão, disse que o homem de 37 anos autor das agressões já havia recebido atendimento cinco vezes no prédio.
“Constam cinco atendimentos, entre fevereiro de 2011 e abril de 2012 - o último foi no dia 2 de abril. Em setembro de 2011 ele recebeu encaminhamento para ingresso de ação de regulamentação de visitas. Provavelmente ele tenha um filho ou mais, com alguma mulher que o está impedindo de visitar o filho”, disse o defensor. A ação que envolve o desempregado corre em segredo de Justiça por envolver menor de idade. Por esta razão, Fagundes não soube precisar o andamento do processo.
Segundo o defensor, ainda não foi possível identificar qual o motivo do ataque. “Ouvi ele dizer que fez o que fez porque foi traído lá dentro. Não sei dizer o que ele quis dizer com traição e nem por quem ele teria sido traído."
Homem foi contido por seguranças e populares e, em seguida, preso por PMs (Foto: Mario Ângelo/
Sigmapress/AE)
Ainda de acordo com Fagundes, o órgão já estudava mudanças na segurança dos prédios antes do ataque. “O conselho superior nomeou entre defensores e servidores com participação da ouvidoria uma comissão para verificar se há necessidade de revisão do método de segurança, de contenção de entrada de pessoas nos prédios, e se houver essa conclusão, qual será o método que vai ser empregado após esta revisão”
Entretanto, o defensor afirmou que não haverá mudanças, por enquanto, no sistema de atendimento. “Haverá, evidentemente, um reforço de vigilância até que se decida os outros sistemas de contenção, o equilíbrio entre a segurança e a qualidade do serviço, a preservação da dignidade das pessoas que precisam ter acesso ao prédio”, afirmou.
FONTE: G1/SP
Sigmapress/AE)
Ainda de acordo com Fagundes, o órgão já estudava mudanças na segurança dos prédios antes do ataque. “O conselho superior nomeou entre defensores e servidores com participação da ouvidoria uma comissão para verificar se há necessidade de revisão do método de segurança, de contenção de entrada de pessoas nos prédios, e se houver essa conclusão, qual será o método que vai ser empregado após esta revisão”
Entretanto, o defensor afirmou que não haverá mudanças, por enquanto, no sistema de atendimento. “Haverá, evidentemente, um reforço de vigilância até que se decida os outros sistemas de contenção, o equilíbrio entre a segurança e a qualidade do serviço, a preservação da dignidade das pessoas que precisam ter acesso ao prédio”, afirmou.
FONTE: G1/SP
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