Mãe desmaia ao saber da morte da filha de 4 anos (Foto: Reprodução / Inter TV)
Uma criança de 4 anos morreu e cinco pessoas ficaram feridas após serem baleadas por homens, que segundo testemunhas estariam em uma moto, em dois bairros de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio. Os crimes ocorreram na noite desta quarta-feira (13) e a polícia ainda investiga se os autores das ações nos dois bairros são os mesmos e se há alguma ligação entre os crimes.
Uma criança de 4 anos morreu e cinco pessoas ficaram feridas após serem baleadas por homens, que segundo testemunhas estariam em uma moto, em dois bairros de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio. Os crimes ocorreram na noite desta quarta-feira (13) e a polícia ainda investiga se os autores das ações nos dois bairros são os mesmos e se há alguma ligação entre os crimes.
Moradores fazem manifestação após morte de criança (Foto: Reprodução / Inter TV)
No bairro Jardim Esperança, Nayane dos Santos Paixão, de 24 anos, estava com a filha, Any Vitória de Souza Paixão, de 4 anos, andando na calçada da Rua da Assembleia, quando as duas foram atingidas pelos disparos. Além delas, outros dois homens, Edson Pereira da Silva e Welington da Conceição, que também passavam pelo local, foram baleados.
A criança foi encaminhada para o hospital do bairro e depois transferida para o Hospital São José Operário, mas não resistiu. Já a mãe, recebeu alta e contou à reportagem da Inter TV que o mesmo tiro que a feriu de raspão na barriga, perfurou o abdômen da filha.
A família da pequena Any Vitória de Souza Paixão realizou uma manifestação na manhã desta quirta-feira (14), na estrada velha de Armação de Búzios, próximo à escola Hermes Barcelos, em protesto contra a demora no atendimento da menina no Hospital São José Operário. Para eles, Any Vitória poderia ter sido salva, se a cirurgia tivesse sido realizada assim que ela chegou ao hospital. Também segundo os familiares, a menina só foi atendida por volta das duas horas da manhã.
Os dois homens também atingidos à bala no bairro Jardim Esperança foram hospitalizados, mas o estado de saúde deles ainda não foi divulgado pelo hospital.
Mais dois baleados no Peró
O segundo crime da noite desta quarta-feira ocorreu no bairro Peró. Homens que, segundo testemunhas, também estavam em uma moto, passaram atirando, e feriram dois homens: Iago Machado, que continua internado no Hospital São José Operário, e outro homem, identificado como Lucas, que foi transferido para o Hospital Rodolpho Perissé, em Búzios.
Segundo informações da PM, esses dois homens estavam caminhando na rua, quando foram baleados. O estado de saúde deles ainda não foi divulgado.
Procurada pela reportagem da Inter TV, o comando da Polícia Militar de Cabo Frio disse acreditar que os dois casos tenham relação com uma disputa entre facções criminosas, envolvidas com tráfico de drogas na região. Segundo a PM, o policiamento foi reforçado nas áreas onde ocorreram os crimes. Outras localidades do município, como Boca do Mato, Itajuru, Ponta do Ambrósio e Valão, também receberam um reforço na segurança.
Em entrevista ao RJ Inter TV 1ª Edição, o secretário de saúde de Cabo Frio, Dirlei Pereira, lamentou a morte da criança, mas afirmou que não houve negligência médica no Hospital São José Operário . "A menina foi atendida assim que a cirurgia em um outro baleado foi concluída. Infelizmente, a bala atingiu órgãos vitais da menina, não dando tempo sequer da cirurgia ser finalizada pelos médicos", ressaltou o secretário.
Segundo Dirlei Pereira, o problema maior está na segurança pública do município, e não no setor de saúde. "O prefeito, inclusive, quer colocar guardas municipais atuando especificamente no Jardim Esperança", declarou.
AUTOR: G1/RJ
No bairro Jardim Esperança, Nayane dos Santos Paixão, de 24 anos, estava com a filha, Any Vitória de Souza Paixão, de 4 anos, andando na calçada da Rua da Assembleia, quando as duas foram atingidas pelos disparos. Além delas, outros dois homens, Edson Pereira da Silva e Welington da Conceição, que também passavam pelo local, foram baleados.
A criança foi encaminhada para o hospital do bairro e depois transferida para o Hospital São José Operário, mas não resistiu. Já a mãe, recebeu alta e contou à reportagem da Inter TV que o mesmo tiro que a feriu de raspão na barriga, perfurou o abdômen da filha.
A família da pequena Any Vitória de Souza Paixão realizou uma manifestação na manhã desta quirta-feira (14), na estrada velha de Armação de Búzios, próximo à escola Hermes Barcelos, em protesto contra a demora no atendimento da menina no Hospital São José Operário. Para eles, Any Vitória poderia ter sido salva, se a cirurgia tivesse sido realizada assim que ela chegou ao hospital. Também segundo os familiares, a menina só foi atendida por volta das duas horas da manhã.
Mais dois baleados no Peró
O segundo crime da noite desta quarta-feira ocorreu no bairro Peró. Homens que, segundo testemunhas, também estavam em uma moto, passaram atirando, e feriram dois homens: Iago Machado, que continua internado no Hospital São José Operário, e outro homem, identificado como Lucas, que foi transferido para o Hospital Rodolpho Perissé, em Búzios.
Segundo informações da PM, esses dois homens estavam caminhando na rua, quando foram baleados. O estado de saúde deles ainda não foi divulgado.
Procurada pela reportagem da Inter TV, o comando da Polícia Militar de Cabo Frio disse acreditar que os dois casos tenham relação com uma disputa entre facções criminosas, envolvidas com tráfico de drogas na região. Segundo a PM, o policiamento foi reforçado nas áreas onde ocorreram os crimes. Outras localidades do município, como Boca do Mato, Itajuru, Ponta do Ambrósio e Valão, também receberam um reforço na segurança.
Em entrevista ao RJ Inter TV 1ª Edição, o secretário de saúde de Cabo Frio, Dirlei Pereira, lamentou a morte da criança, mas afirmou que não houve negligência médica no Hospital São José Operário . "A menina foi atendida assim que a cirurgia em um outro baleado foi concluída. Infelizmente, a bala atingiu órgãos vitais da menina, não dando tempo sequer da cirurgia ser finalizada pelos médicos", ressaltou o secretário.
Segundo Dirlei Pereira, o problema maior está na segurança pública do município, e não no setor de saúde. "O prefeito, inclusive, quer colocar guardas municipais atuando especificamente no Jardim Esperança", declarou.
AUTOR: G1/RJ
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