O delegado afirmou que as investigações continuam para apurar definitivamente a prática do crime pelo casal ou por uma terceira pessoa. “Aguardamos os laudos requisitados, fotos e materiais necessários, para saber se foi um único golpe que matou a criança”, disse o delegado Wanderley Fernandes Martins Junior.
A menina foi achada por volta das 9h em um terreno próximo à casa dela entre as ruas Venceslau Braz e a Avenida Presidente Castelo Branco, no bairro Mocoquinha. Segundo a Polícia Militar, uma marca no corpo indica que ele levou um golpe de faca na altura do coração.
Menina morta com facada no peito foi encontrada em terreno (Foto: Reginaldo dos Santos / EPTV)
A perícia esteve no local. Dentro da casa da família, a Polícia Civil encontrou três toalhas e um lençol com manchas de sangue. O padrasto, de 27 anos, e a mãe, de 36, foram detidos. O crime chocou os moradores do bairro que, revoltados, queriam linchar os suspeitos. Um forte esquema de segurança foi montado pela Polícia Militar para a saída do casal.
Frieza
De acordo com o soldado da PM Marcelo Martins, que atendeu a ocorrência, tanto a mãe quanto o padrasto demonstraram frieza em relação ao caso. “Ela disse que não sabia da filha e que estava dormindo no quarto e que não percebeu nada de anormal na residência. O padrasto também disse que estava dormindo e que acordou com os vizinhos chamando dizendo ter encontrado a menina no terreno.
O delegado também afirmou ter estranhado a reação da mãe durante o depoimento. “Da mãe a gente sempre espera alguma emoção, mas ela é uma pessoa extremamente fria, como se não tivesse ocorrido aquilo como uma filha. Não chorou em nenhum momento, ela simplesmente nega a participação no crime”, disse.
A perícia esteve no local. Dentro da casa da família, a Polícia Civil encontrou três toalhas e um lençol com manchas de sangue. O padrasto, de 27 anos, e a mãe, de 36, foram detidos. O crime chocou os moradores do bairro que, revoltados, queriam linchar os suspeitos. Um forte esquema de segurança foi montado pela Polícia Militar para a saída do casal.
Frieza
De acordo com o soldado da PM Marcelo Martins, que atendeu a ocorrência, tanto a mãe quanto o padrasto demonstraram frieza em relação ao caso. “Ela disse que não sabia da filha e que estava dormindo no quarto e que não percebeu nada de anormal na residência. O padrasto também disse que estava dormindo e que acordou com os vizinhos chamando dizendo ter encontrado a menina no terreno.
O delegado também afirmou ter estranhado a reação da mãe durante o depoimento. “Da mãe a gente sempre espera alguma emoção, mas ela é uma pessoa extremamente fria, como se não tivesse ocorrido aquilo como uma filha. Não chorou em nenhum momento, ela simplesmente nega a participação no crime”, disse.
Avó disse que o casal não vivia bem que netas eram ameaçadas (Foto: Reginaldo dos Santos / EPTV)
Brigas
A mãe da menina morta tem mais nove filhos. O padrasto é natural do Maranhão. Segundo a avô da criança, Maria Luiza de Lima, o casal estava junto havia seis meses, mas não vivia bem. “Ele maltratava muito ela, batia. Eu sei porque que as crianças falavam que ele empurrava ela. As meninas já tinham falado que ele ameaçou matar uma por uma”, relatou.
A diarista disse ainda que, independentemente de a filha dela estar envolvida na morte, a Justiça tem que ser feita. “Se foi ela que cometeu alguma coisa, ela tem que falar porque não é justo ter acontecido isso. Uma mãe não se faz uma coisa dessa com um filho de jeito nenhum. Ela tinha que ter dado um basta desde o primeiro tapa que ele deu nela. Ela batia, ia embora e ela ia atrás. Então, nessa situação, eu acho que ela facilitou tudo isso que está acontecendo.
IML
O corpo de criança foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de São José do Rio Pardo, onde foi periciado. O resultado do laudo ficará pronto em 30 dias. O corpo deverá ser liberado para o velório em Mococa ainda esta noite.
Brigas
A mãe da menina morta tem mais nove filhos. O padrasto é natural do Maranhão. Segundo a avô da criança, Maria Luiza de Lima, o casal estava junto havia seis meses, mas não vivia bem. “Ele maltratava muito ela, batia. Eu sei porque que as crianças falavam que ele empurrava ela. As meninas já tinham falado que ele ameaçou matar uma por uma”, relatou.
A diarista disse ainda que, independentemente de a filha dela estar envolvida na morte, a Justiça tem que ser feita. “Se foi ela que cometeu alguma coisa, ela tem que falar porque não é justo ter acontecido isso. Uma mãe não se faz uma coisa dessa com um filho de jeito nenhum. Ela tinha que ter dado um basta desde o primeiro tapa que ele deu nela. Ela batia, ia embora e ela ia atrás. Então, nessa situação, eu acho que ela facilitou tudo isso que está acontecendo.
IML
O corpo de criança foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de São José do Rio Pardo, onde foi periciado. O resultado do laudo ficará pronto em 30 dias. O corpo deverá ser liberado para o velório em Mococa ainda esta noite.
Mãe e padrasto da menina foram presos suspeitos de cometerem o crime em Mococa (Foto: Gabriel Delena)
AUTOR: G1/SP
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