Ônibus incendiado no bairro João Paulo, em São Luís (Foto: De Jesus/O Estado)
Três suspeitos de participar do ataque a uma delegacia de polícia em São Luís foram presos na noite desta sexta-feira (3). A informação foi divulgada neste sábado (4) ao G1 pelo secretário da Segurança Pública do Maranhão, Aluísio Mendes. Segundo ele, os três são responsáveis por alvejar um carro da Polícia Militar, estacionado em frente à 9ª Delegacia de Polícia, no bairro do São Francisco.
"Essas pessoas estão presas e vão permanecer à disposição da polícia. Todas as ações para garantir a segurança da população estão sendo tomadas. Esses suspeitos foram presos ainda na noite de ontem [sexta] e todas as pessoas que participaram desses ataques criminosos serão encontradas e punidas", afirmou Aluísio Mendes. Ainda de acordo com o secretário, outras informações sobre as prisões não podem ser dadas no momento para não atrapalhar as investigações sobre os ataques.
Além do ataque à delegacia, ao menos quatro ônibus foram incendiados nesta sexta após uma operação da Tropa de Choque no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, onde mortes de detentos têm sido registradas desde o ano passado. O objetivo da operação foi justamente diminuir as mortes no complexo, que tem sido foco de tensões entre integrantes de facções e policiais.
Segundo Aluísio Mendes, os ataques foram ordenados por detentos do presídio.
Durante a tarde, após uma reunião da cúpula da segurança no estado, o secretário divulgou que o efetivo de todas as polícias que atuam na capital será reforçado. Além das polícias Militar e Civil, haverá reforço no contingente que atua em São Luís de homens do Grupo Tático Aéreo (GTA) e Corpo de Bombeiros. Os alunos da Polícia Militar que já terminaram a formação e estão em fase de estágio operacional também vão para as ruas.
Sobre a paralisação do serviço de transporte público, em São Luís, anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão (Sttrema), o secretário disse que uma reunião foi marcada com representantes do sindicato para tentar resolver a situação. "Solicitei essa reunião com a liderança do sindicato porque queremos garantir a esses profissionais, e a toda população, que os policiais estão nas ruas. Não há necessidade dessa paralisação no serviço que é de fundamental importância para a população", disse.
Noite de terror
De acordo com a Polícia Militar do Maranhão, pelo menos quatro ônibus foram alvo de ação criminosa - no João Paulo, em frente ao Colégio Batista, na Vila Sarney Filho (São José de Ribamar), na Ilhinha, na Avenida Ferreira Gullar e no Jardim América - alvos de incêndios ou tentativa de incêndios.
Dos quatro ônibus alvos da ação de criminosos, dois foram totalmente destruídos pelo fogo (João Paulo e Ferreira Gullar). Um foi parcialmente incendiado, na Vila Sarney Filho. No Jardim América, houve princípio de incêndio. O fogo foi contido.
Criança em estado grave
Três suspeitos de participar do ataque a uma delegacia de polícia em São Luís foram presos na noite desta sexta-feira (3). A informação foi divulgada neste sábado (4) ao G1 pelo secretário da Segurança Pública do Maranhão, Aluísio Mendes. Segundo ele, os três são responsáveis por alvejar um carro da Polícia Militar, estacionado em frente à 9ª Delegacia de Polícia, no bairro do São Francisco.
"Essas pessoas estão presas e vão permanecer à disposição da polícia. Todas as ações para garantir a segurança da população estão sendo tomadas. Esses suspeitos foram presos ainda na noite de ontem [sexta] e todas as pessoas que participaram desses ataques criminosos serão encontradas e punidas", afirmou Aluísio Mendes. Ainda de acordo com o secretário, outras informações sobre as prisões não podem ser dadas no momento para não atrapalhar as investigações sobre os ataques.
Além do ataque à delegacia, ao menos quatro ônibus foram incendiados nesta sexta após uma operação da Tropa de Choque no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, onde mortes de detentos têm sido registradas desde o ano passado. O objetivo da operação foi justamente diminuir as mortes no complexo, que tem sido foco de tensões entre integrantes de facções e policiais.
Segundo Aluísio Mendes, os ataques foram ordenados por detentos do presídio.
Durante a tarde, após uma reunião da cúpula da segurança no estado, o secretário divulgou que o efetivo de todas as polícias que atuam na capital será reforçado. Além das polícias Militar e Civil, haverá reforço no contingente que atua em São Luís de homens do Grupo Tático Aéreo (GTA) e Corpo de Bombeiros. Os alunos da Polícia Militar que já terminaram a formação e estão em fase de estágio operacional também vão para as ruas.
Sobre a paralisação do serviço de transporte público, em São Luís, anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão (Sttrema), o secretário disse que uma reunião foi marcada com representantes do sindicato para tentar resolver a situação. "Solicitei essa reunião com a liderança do sindicato porque queremos garantir a esses profissionais, e a toda população, que os policiais estão nas ruas. Não há necessidade dessa paralisação no serviço que é de fundamental importância para a população", disse.
Noite de terror
De acordo com a Polícia Militar do Maranhão, pelo menos quatro ônibus foram alvo de ação criminosa - no João Paulo, em frente ao Colégio Batista, na Vila Sarney Filho (São José de Ribamar), na Ilhinha, na Avenida Ferreira Gullar e no Jardim América - alvos de incêndios ou tentativa de incêndios.
Dos quatro ônibus alvos da ação de criminosos, dois foram totalmente destruídos pelo fogo (João Paulo e Ferreira Gullar). Um foi parcialmente incendiado, na Vila Sarney Filho. No Jardim América, houve princípio de incêndio. O fogo foi contido.
No caso do ataque ao ônibus na Vila Sarney Filho, uma criança de 6 anos ficou gravemente ferido. Ela teve 90% do corpo queimado, de acordo com informações do Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão II, onde está internada na UTI.
A mãe da criança internada e a outra filha dela, de 1 ano e 4 meses, também sofreram queimaduras pelo corpo, mas não correm risco de morte. "Ela pediu para eles não fazerem nada com as crianças, porque elas não tinham feito nada. Na hora, eles nem ligaram, não tiveram sentimento e tocaram fogo na menina, que está em estado muito grave no hospital", disse um dos parentes, que pediu para não ser identificado.
AUTOR: G1/MA
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