Milhares de jovens sonham em passar no vestibular. A mineira Lorena Aguiar Ribeiro ainda cursa o 9º ano do ensino fundamental, mas já sentiu o gostinho desta vitória. Com apenas 13 anos, a estudante da Escola Municipal Prefeito Amintas de Barros, em Belo Horizonte, passou em direito na Faculdade Anhanguera. Apesar de ter sido aprovada, ela só poderá fazer um curso superior depois de concluir o ensino médio.
A adolescente diz que decidiu de última hora prestar vestibular como “treineira”. “Resolvi fazer a prova por experiência e por influência do meu pai e de alguns amigos”, revela. Entre a inscrição e o resultado, foram apenas quatro dias. O pai, Graciliano Antônio Ribeiro, grande incentivador da garota, foi quem deu a notícia para a filha. “Eu estava na hora do recreio quando ele me ligou. Fiquei feliz só de pensar que passei numa prova que normalmente só pessoas com o ensino concluído passam. Acho que na hora, ele [o pai] até ficou emocionado”, comemora.
Em casa, a mãe, Maria da Penha Ribeiro, que inicialmente não estava certa se este era o momento adequado de a filha prestar vestibular, não esconde o orgulho. “Foi muito gratificante. Quando ela e o pai dela apareceram com essa ideia, eu pensava que era muito cedo, que não ia dar certo. Mas ela dizia que seria uma experiência nova”, conta. Na escola, a aprovação rendeu até um apelido à adolescente: “nerd”. De acordo com Lorena, muitos colegas ficaram surpresos. Já os professores teceram diversos elogios à menina. “Eles me falaram que eu estava no caminho certo”.
Lorena diz que gosta de estudar, mas 'nem muito, nem pouco' (Foto: Raquel Freitas/ G1)
E Lorena é determinada quanto ao caminho que pretende trilhar. Além de direito, quer se formar em medicina. Como muitas jovens, ela pensa em se tornar modelo, mas revela que o grande sonho é ser médica legista. “A profissão de modelo pode acontecer de ser só uma fase. Se eu for médica, posso trabalhar a vida inteira”, reflete.
A vontade de se dedicar à medicina legal veio da ficção. Tudo começou quando Lorena assistiu a um filme que mostrava a atuação de uma perita. Desde então, as produções que mostram esse universo se tornaram as preferidas da garota, que também se diz “viciada” em uma série sobre perícia em investigações de crimes.
Se dependesse da vontade de Lorena, ela logo trocaria as salas de aula da Escola Municipal Prefeito Amintas de Barros pelas da Faculdade Anhanguera. A mãe da garota conta que o marido está estudando se há a possibilidade de a filha adiantar os estudos por meio de um supletivo. “Às vezes, tem brechas que a gente não conhece, mas ficamos sem saber se essa é a melhor opção”, afirma.
Segundo a Faculdade Anhanguera, o nome de Lorena estava na lista dos candidatos aprovados para vagas remanescentes da campanha 2012. Apesar de ter conseguido nota satisfatória na redação e nas 20 questões objetivas, a instituição informou que garota não vai poder se matricular no curso de Direito. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), é possível que alunos mais novos que a maioria, que normalmente presta vestibular aos 17 ou 18 anos, ingressem em curso de graduação. Entretanto, para que qualquer pessoa curse a faculdade, independentemente da idade, é necessário que ela tenha concluído o ensino médio ou equivalente.
Enquanto não chega a hora de Lorena poder entrar na faculdade, ela já planeja os próximos passos. “Quero fazer o Enem no fim do ano para testar os meus conhecimentos”, adianta.
FONTE: G1 MG
E Lorena é determinada quanto ao caminho que pretende trilhar. Além de direito, quer se formar em medicina. Como muitas jovens, ela pensa em se tornar modelo, mas revela que o grande sonho é ser médica legista. “A profissão de modelo pode acontecer de ser só uma fase. Se eu for médica, posso trabalhar a vida inteira”, reflete.
A vontade de se dedicar à medicina legal veio da ficção. Tudo começou quando Lorena assistiu a um filme que mostrava a atuação de uma perita. Desde então, as produções que mostram esse universo se tornaram as preferidas da garota, que também se diz “viciada” em uma série sobre perícia em investigações de crimes.
Se dependesse da vontade de Lorena, ela logo trocaria as salas de aula da Escola Municipal Prefeito Amintas de Barros pelas da Faculdade Anhanguera. A mãe da garota conta que o marido está estudando se há a possibilidade de a filha adiantar os estudos por meio de um supletivo. “Às vezes, tem brechas que a gente não conhece, mas ficamos sem saber se essa é a melhor opção”, afirma.
Segundo a Faculdade Anhanguera, o nome de Lorena estava na lista dos candidatos aprovados para vagas remanescentes da campanha 2012. Apesar de ter conseguido nota satisfatória na redação e nas 20 questões objetivas, a instituição informou que garota não vai poder se matricular no curso de Direito. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), é possível que alunos mais novos que a maioria, que normalmente presta vestibular aos 17 ou 18 anos, ingressem em curso de graduação. Entretanto, para que qualquer pessoa curse a faculdade, independentemente da idade, é necessário que ela tenha concluído o ensino médio ou equivalente.
Enquanto não chega a hora de Lorena poder entrar na faculdade, ela já planeja os próximos passos. “Quero fazer o Enem no fim do ano para testar os meus conhecimentos”, adianta.
FONTE: G1 MG
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