Nívia, que havia acabado de concluir o curso de Direito, deixa uma filha de 2 anos e uma irmã de 7, ambas chamadas Maria (Foto: Reprodução / Facebook)
A família da estudante de Direito Nívia Araújo, de 24 anos, que morreu depois de, supostamente, ser arremessada pelo ex-noivo do terraço da casa onde morava em São Gonçalo, na Região metropolitana, decidiu doar todos os órgãos da jovem. Ela teve morte cerebral confirmada na madrugada deste sábado (4) e deverá ser enterrada neste domingo (5).
“Era uma vontade da Nívia doar os órgãos. Isso é algo que está trazendo certo conforto para a mãe dela. Os médicos nos disseram que cerca de 40 famílias serão beneficiadas. Tudo dela estava em perfeito estado. A condição fisiológica dela era excelente”, disse a prima da vítima Angelita Machado.
Segundo Angelita, a cirurgia para retirada dos órgãos era realizada na tarde deste sábado. A família precisa aguardar a liberação do corpo pelo Instituto Médico-Legal para só então providenciar o funeral. “A gente espera conseguir enterrar ela ainda no domingo. Só decidimos que será no Cemitério Parque da Paz, no Bairro de Santa Isabel, em São Gonçalo”, esclareceu.
Nívia deu entrada no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, na madrugada de quarta-feira (1º) com traumatismo craniano gravíssimo. Ela foi conduzida à unidade médica pelo Corpo de Bombeiros, que foi acionado pelo ex-noivo da vítima. Ele alegou aos militares que ela caiu do terraço, que fica no terceiro andar da casa, ao estender roupa no varal. A Polícia Civil pediu à Justiça a prisão temporária dele, que é o principal suspeito do crime. Seu nome não foi divulgado. Até o fim da manhã deste sábado ele não havia sido localizado.
Segundo o delegado titular da 73ª DP (Neves), Jorge Veloso, que investiga o caso, o rapaz tem dois antecedentes criminais contra agressões a outras namoradas. Os registros foram feitos na Delegacia da Mulher de São Gonçalo.
Tragédia no Réveillon
Nívia, que era mãe de uma menina de 2 anos, passou o réveillon com amigos e parentes e Maricá, também Região Metropolitana do Rio, mas voltou sozinha para casa na madrugada. Segundo a família, o ex-noivo teria invadido o imóvel de três andares, agredido a jovem e arremessado o corpo do terraço. “A gente tem imagens do circuito de vigilância do vizinho que mostra ele (o noivo) esperando por ela. Um amigo a deixou na porta de casa e ela entrou rapidamente. Ele escalou o muro da vizinha e chegou ao terceiro andar, arrombou a porta da varanda e do quarto dela”, disse Angelita.
Segundo Angelita, foi o pai do suspeito quem avisou a mãe de Nívia sobre a suposta queda do terraço. "Ele (o noivo) ligou para o Corpo de Bombeiros pedindo socorro e foi direto para a 72 DP registrar ocorrência de que ela caiu do terraço enquanto estendia roupa. Depois disso ele sumiu e imediatamente deletou a página dele no Facebook”, destacou a prima. A mãe de Nívia foi até a casa do ex-genro buscar relógio e batom da filha, mas ninguém a recebeu.
Ameaças ignoradas
De acordo com o delegado Jorge Veloso, amigos que estavam com Nívia na festa de réveillon prestaram depoimento e disseram que a jovem ignorou ameaças feitas pelo ex.
“Eles contam que ela recebia mensagens durante a festa e comentava que eram ameaças, mas parecia não se importar muito, tanto que foi para casa sozinha". A policia mandou o celular da jovem para a perícia e também solicitou imagens das câmeras de segurança de uma casa vizinha.
Crime passional
Para a família, o crime foi cometido porque o noivo não aceitava o término do relacionamento. “Eles ficaram juntos por seis meses. A Nívia terminou com ele na semana antes do dia 31. Ela reclamava que ele é agressivo, muito explosivo e ciumento e controlava os passos dela”, contou Angelita.
Neuzeli Barbosa da Costa, mãe de Nívia, disse que a filha estava muito feliz na última semana mas preocupada com o romance. " Ela me disse que ia terminar porque podia acontecer uma desgraça porque e era muito ciumento", disse. Para ela, não há dúvidas sobre a autoria do crime. "Eu não tenho dúvida que ele matou a minha filha. Ele entrou na casa e arrebentou porta do quarto e do armário".
A família da estudante de Direito Nívia Araújo, de 24 anos, que morreu depois de, supostamente, ser arremessada pelo ex-noivo do terraço da casa onde morava em São Gonçalo, na Região metropolitana, decidiu doar todos os órgãos da jovem. Ela teve morte cerebral confirmada na madrugada deste sábado (4) e deverá ser enterrada neste domingo (5).
“Era uma vontade da Nívia doar os órgãos. Isso é algo que está trazendo certo conforto para a mãe dela. Os médicos nos disseram que cerca de 40 famílias serão beneficiadas. Tudo dela estava em perfeito estado. A condição fisiológica dela era excelente”, disse a prima da vítima Angelita Machado.
Segundo Angelita, a cirurgia para retirada dos órgãos era realizada na tarde deste sábado. A família precisa aguardar a liberação do corpo pelo Instituto Médico-Legal para só então providenciar o funeral. “A gente espera conseguir enterrar ela ainda no domingo. Só decidimos que será no Cemitério Parque da Paz, no Bairro de Santa Isabel, em São Gonçalo”, esclareceu.
Nívia deu entrada no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, na madrugada de quarta-feira (1º) com traumatismo craniano gravíssimo. Ela foi conduzida à unidade médica pelo Corpo de Bombeiros, que foi acionado pelo ex-noivo da vítima. Ele alegou aos militares que ela caiu do terraço, que fica no terceiro andar da casa, ao estender roupa no varal. A Polícia Civil pediu à Justiça a prisão temporária dele, que é o principal suspeito do crime. Seu nome não foi divulgado. Até o fim da manhã deste sábado ele não havia sido localizado.
Segundo o delegado titular da 73ª DP (Neves), Jorge Veloso, que investiga o caso, o rapaz tem dois antecedentes criminais contra agressões a outras namoradas. Os registros foram feitos na Delegacia da Mulher de São Gonçalo.
Tragédia no Réveillon
Nívia, que era mãe de uma menina de 2 anos, passou o réveillon com amigos e parentes e Maricá, também Região Metropolitana do Rio, mas voltou sozinha para casa na madrugada. Segundo a família, o ex-noivo teria invadido o imóvel de três andares, agredido a jovem e arremessado o corpo do terraço. “A gente tem imagens do circuito de vigilância do vizinho que mostra ele (o noivo) esperando por ela. Um amigo a deixou na porta de casa e ela entrou rapidamente. Ele escalou o muro da vizinha e chegou ao terceiro andar, arrombou a porta da varanda e do quarto dela”, disse Angelita.
Segundo Angelita, foi o pai do suspeito quem avisou a mãe de Nívia sobre a suposta queda do terraço. "Ele (o noivo) ligou para o Corpo de Bombeiros pedindo socorro e foi direto para a 72 DP registrar ocorrência de que ela caiu do terraço enquanto estendia roupa. Depois disso ele sumiu e imediatamente deletou a página dele no Facebook”, destacou a prima. A mãe de Nívia foi até a casa do ex-genro buscar relógio e batom da filha, mas ninguém a recebeu.
Ameaças ignoradas
De acordo com o delegado Jorge Veloso, amigos que estavam com Nívia na festa de réveillon prestaram depoimento e disseram que a jovem ignorou ameaças feitas pelo ex.
“Eles contam que ela recebia mensagens durante a festa e comentava que eram ameaças, mas parecia não se importar muito, tanto que foi para casa sozinha". A policia mandou o celular da jovem para a perícia e também solicitou imagens das câmeras de segurança de uma casa vizinha.
Crime passional
Para a família, o crime foi cometido porque o noivo não aceitava o término do relacionamento. “Eles ficaram juntos por seis meses. A Nívia terminou com ele na semana antes do dia 31. Ela reclamava que ele é agressivo, muito explosivo e ciumento e controlava os passos dela”, contou Angelita.
Neuzeli Barbosa da Costa, mãe de Nívia, disse que a filha estava muito feliz na última semana mas preocupada com o romance. " Ela me disse que ia terminar porque podia acontecer uma desgraça porque e era muito ciumento", disse. Para ela, não há dúvidas sobre a autoria do crime. "Eu não tenho dúvida que ele matou a minha filha. Ele entrou na casa e arrebentou porta do quarto e do armário".
Neuzeli Barbosa da Costa, mãe de Nívia, diz não ter dúvida de que ex-noivo da filha é autor do crime
(Foto: Kathia Mello / G1)
A mãe de Nívia, Neuzeli Barbosa da Costa, conta que o casal tinha bom relacionamento, apesar do ciúme do rapaz. No domingo anterior ao crime ele estava na casa dela com comportamento normal, mas não aceitou o fim do noivado.
Segundo Neuzeli, o casal não brigou, mas ele resistiu ao fim do romance. Depois disso, ele teria enviado mensagens de ameaças para o celular de Nívia, que as apagou. O celular foi entregue para a polícia.
"Ele destruiu a minha vida. Eu estou aqui com a minha filha morta, mas estou morta também. Não sei mais o que fazer para viver. A minha filha não merecia isso que ele fez com ela não. Minha filha era tudo na minha vida. Era eu, ela e as duas Marias ( filha da jovem e a irmã de 7 anos). A gente tinha uma convivência muito boa. Ele chegou e acabou com o sonho da minha filha", desabafou Neuzeli.
AUTOR: G1/RJ
(Foto: Kathia Mello / G1)
A mãe de Nívia, Neuzeli Barbosa da Costa, conta que o casal tinha bom relacionamento, apesar do ciúme do rapaz. No domingo anterior ao crime ele estava na casa dela com comportamento normal, mas não aceitou o fim do noivado.
Segundo Neuzeli, o casal não brigou, mas ele resistiu ao fim do romance. Depois disso, ele teria enviado mensagens de ameaças para o celular de Nívia, que as apagou. O celular foi entregue para a polícia.
"Ele destruiu a minha vida. Eu estou aqui com a minha filha morta, mas estou morta também. Não sei mais o que fazer para viver. A minha filha não merecia isso que ele fez com ela não. Minha filha era tudo na minha vida. Era eu, ela e as duas Marias ( filha da jovem e a irmã de 7 anos). A gente tinha uma convivência muito boa. Ele chegou e acabou com o sonho da minha filha", desabafou Neuzeli.
AUTOR: G1/RJ
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