Por ordem da Justiça, os quatro homens foram trazidos de Camocim para Fortaleza, onde serão investigados na Delegacia de Roubos e Furtos FOTO: VIVIANE PINHEIRO
Graças às investigações realizadas por agentes da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a Polícia desarticulou mais uma quadrilha de assaltantes de bancos.
Graças às investigações realizadas por agentes da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a Polícia desarticulou mais uma quadrilha de assaltantes de bancos.
O bando se preparava para agir em Camocim (373Km de Fortaleza), quando foi preso.
Os quatro integrantes foram reconhecidos pelo gerente da agência do Banco do Brasil em Nova Russas (316Km da Capital), que foi sequestrado, na semana passada, junto com familiares, para poder entregar o dinheiro aos bandidos.
Nomes
O bando era formado pelo cearense Marcondes Félix da Cruz, 49; Alex Pompeu de Campos, 28, paulista, mais conhecido por ´Leco´; Sandro Aparecido da Silva, 39, sergipano radicado em São Paulo; e Roberto Carlos Ferreira Lima, 44, natural de Rincão-SP, o ´Betinho´.
Dos presos, somente Marcondes Félix não tem antecedentes criminais. Quando prenderam ´Betinho´, os policiais militares, lotados na 2ª Companhia do 3ºBPM (Camocim), descobriram que ele tinha cinco mandados de prisão em aberto, expedidos pela Justiça de São Paulo. ´Leco´ e Sandro Aparecido cumpriram pena por roubo e furto.
Devido à periculosidade dos acusados, o juiz Rogério Henrique do Nascimento, da comarca de Camocim, determinou que todos fossem transferidos para a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), na Capital cearense.
Durante entrevista coletiva, o titular da DRF, delegado Romério Moreira de Almeida lembrou que já são 105 pessoas presas acusadas de envolvimento em ações criminosas contra estabelecimentos bancários no Estado, somente neste ano.
Antecipação
O comandante geral da Polícia Militar, coronel Werisleik Pontes Matias, destacou o trabalho da Coin, que investiga as ações das quadrilhas de assaltantes de bancos. Isso possibilitou a antecipação da Polícia, que evitou o roubo à agência do Banco do Brasil em Camocim.
Já o comandante da 2ª Companhia do 3ºBPM, major Assis Azevedo, lembrou que recebeu uma ligação telefônica do comandante do CPI (Comando de Policiamento do Interior), coronel Hervano Macedo, alertando sobre a possibilidade de a quadrilha que sequestrou o gerente da agência do BB de Nova Russas fazer um assalto em Camocim.
Quando os policiais militares chegaram à agência bancária, avistaram um Corolla ocupado por quatro homens. O veículo saiu do local em alta velocidade, mas foi perseguido. O motorista e os passageiros não estavam armados, entretanto a ficha criminal de três deles fez com que recebessem voz de prisão.
Na Delegacia Regional de Camocim, ´Leco´, ´Betinho´ e Sandro confessaram ao delegado Aírton José da Silva que tinham passagens pela Polícia paulista e revelaram que o grupo era chefiado por Marcondes Félix.
Na opinião de Romério Almeida, os acusados estavam nas proximidades da agência bancária observando o documento. Na sexta-feira passada, dois carros-forte estavam parados na frente do banco. "Eles estavam ´estudando´ o melhor momento para agir", deduziu o delegado.
Romério Almeida ressaltou que as investigações não foram encerradas com a prisão dos quatro suspeitos. O titular da DRF e o comandante geral da PM salientaram que um sobrinho de Marcondes Félix está sendo investigado, pois existem fortes suspeitas de que ele seja também integrante da quadrilha.
O delegado afirma, ainda, que o gerente da agência do BB em Nova Russas deverá comparecer à DRF, para prestar depoimento mais detalhado sobre o sequestro do qual foi vítima.
AUTOR: DN
Os quatro integrantes foram reconhecidos pelo gerente da agência do Banco do Brasil em Nova Russas (316Km da Capital), que foi sequestrado, na semana passada, junto com familiares, para poder entregar o dinheiro aos bandidos.
Nomes
O bando era formado pelo cearense Marcondes Félix da Cruz, 49; Alex Pompeu de Campos, 28, paulista, mais conhecido por ´Leco´; Sandro Aparecido da Silva, 39, sergipano radicado em São Paulo; e Roberto Carlos Ferreira Lima, 44, natural de Rincão-SP, o ´Betinho´.
Dos presos, somente Marcondes Félix não tem antecedentes criminais. Quando prenderam ´Betinho´, os policiais militares, lotados na 2ª Companhia do 3ºBPM (Camocim), descobriram que ele tinha cinco mandados de prisão em aberto, expedidos pela Justiça de São Paulo. ´Leco´ e Sandro Aparecido cumpriram pena por roubo e furto.
Devido à periculosidade dos acusados, o juiz Rogério Henrique do Nascimento, da comarca de Camocim, determinou que todos fossem transferidos para a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), na Capital cearense.
Durante entrevista coletiva, o titular da DRF, delegado Romério Moreira de Almeida lembrou que já são 105 pessoas presas acusadas de envolvimento em ações criminosas contra estabelecimentos bancários no Estado, somente neste ano.
Antecipação
O comandante geral da Polícia Militar, coronel Werisleik Pontes Matias, destacou o trabalho da Coin, que investiga as ações das quadrilhas de assaltantes de bancos. Isso possibilitou a antecipação da Polícia, que evitou o roubo à agência do Banco do Brasil em Camocim.
Já o comandante da 2ª Companhia do 3ºBPM, major Assis Azevedo, lembrou que recebeu uma ligação telefônica do comandante do CPI (Comando de Policiamento do Interior), coronel Hervano Macedo, alertando sobre a possibilidade de a quadrilha que sequestrou o gerente da agência do BB de Nova Russas fazer um assalto em Camocim.
Quando os policiais militares chegaram à agência bancária, avistaram um Corolla ocupado por quatro homens. O veículo saiu do local em alta velocidade, mas foi perseguido. O motorista e os passageiros não estavam armados, entretanto a ficha criminal de três deles fez com que recebessem voz de prisão.
Na Delegacia Regional de Camocim, ´Leco´, ´Betinho´ e Sandro confessaram ao delegado Aírton José da Silva que tinham passagens pela Polícia paulista e revelaram que o grupo era chefiado por Marcondes Félix.
Na opinião de Romério Almeida, os acusados estavam nas proximidades da agência bancária observando o documento. Na sexta-feira passada, dois carros-forte estavam parados na frente do banco. "Eles estavam ´estudando´ o melhor momento para agir", deduziu o delegado.
Romério Almeida ressaltou que as investigações não foram encerradas com a prisão dos quatro suspeitos. O titular da DRF e o comandante geral da PM salientaram que um sobrinho de Marcondes Félix está sendo investigado, pois existem fortes suspeitas de que ele seja também integrante da quadrilha.
O delegado afirma, ainda, que o gerente da agência do BB em Nova Russas deverá comparecer à DRF, para prestar depoimento mais detalhado sobre o sequestro do qual foi vítima.
AUTOR: DN
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