Centenas de cadeiras foram arrancadas e jogadas em direção ao gramado do Estádio Presidente Vargas por torcedores do Fortaleza Esporte Clube. A Polícia instaurou inquérito acompanhado pelo Ministério Público Estadual FOTO: FABIANE DE PAULA
A delegada Lindalva Lima, titular do 3º Distrito Policial (Otávio Bonfim), ainda não recebeu o laudo sobre a depredação ocorrida no Estádio presidente Vargas (PV), no jogo entre o Fortaleza Esporte Clube e o Oeste (SP), apesar de ter encaminhado ofício à Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) solicitando urgência no envio do documento. "Só depois de analisar o laudo poderei ouvir as pessoas que foram detidas momentos depois que o jogo terminou".
Além do laudo da Pefoce, as imagens do circuito interno de segurança do PV e das emissoras de televisão que cobriram as cenas de vandalismo serão analisadas pelas autoridades.
Detidos
A solicitação das imagens foram feitas pelo coordenador do Núcleo do Desporto e Defesa do Torcedor (Nudetor), procurador José Wilson Sales Júnior. "Nosso trabalho conta com a parceria do Ministério Público", ressaltou a delegada.
Lindalva Lima lembrou que, no começo da noite do dia 11 deste mês, 31 adultos foram detidos e oito adolescentes apreendidos, acusados de promoverem cenas de vandalismo dentro e fora do estádio.
Os maiores foram levados ao 34º Distrito Policial (Centro), onde o delegado Francisco Braúna, de plantão naquela noite, lavrou os respectivos Termos Circunstanciados de Ocorrência (T.C.Os). "Esses TCOs foram formulados com base no Estatuto do Torcedor, mas nós estamos apurando crimes contra o patrimônio público, notadamente na estrutura do PV e danos em uma viatura da Guarda Municipal", frisou Lindalva Lima.
A delegada disse que as imagens, realmente, ajudarão em muito na identificação dos responsáveis pela depredação do PV. Lindalva Lima informou que as pessoas que estão respondendo a T.C.O., caso sejam identificadas positivamente, serão indicados pelo crime de danos ao patrimônio público. A pena para tal delito é de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê o parágrafo III do artigo 163 do Código Penal Brasileiro.
O presidente da Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF) será notificado para enviar à delegada Lindalva Lima da relação de todos os associados à facção organizada. Indagada se o clube ou torcida organizada pagarão pelos danos, Lindalva Lima salientou que essa decisão ficará a cargo do Poder Judiciário.
As cenas de vandalismos ocorridas logo após o jogo em que o Fortaleza Esporte Clube perdeu a chance de deixar a Série C do Campeonato Brasileiro de Futebol tiveram repercussão nacional. As imagens dos torcedores arrancando os assentos e atirando-os no gramado foram exibidas por várias emissoras de televisão. Paralelamente à depredação, torcedores entraram em conflito com policiais e seguranças no estádio. Houve brigas também fora do PV.
AUTOR: DN
A delegada Lindalva Lima, titular do 3º Distrito Policial (Otávio Bonfim), ainda não recebeu o laudo sobre a depredação ocorrida no Estádio presidente Vargas (PV), no jogo entre o Fortaleza Esporte Clube e o Oeste (SP), apesar de ter encaminhado ofício à Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) solicitando urgência no envio do documento. "Só depois de analisar o laudo poderei ouvir as pessoas que foram detidas momentos depois que o jogo terminou".
Além do laudo da Pefoce, as imagens do circuito interno de segurança do PV e das emissoras de televisão que cobriram as cenas de vandalismo serão analisadas pelas autoridades.
Detidos
A solicitação das imagens foram feitas pelo coordenador do Núcleo do Desporto e Defesa do Torcedor (Nudetor), procurador José Wilson Sales Júnior. "Nosso trabalho conta com a parceria do Ministério Público", ressaltou a delegada.
Lindalva Lima lembrou que, no começo da noite do dia 11 deste mês, 31 adultos foram detidos e oito adolescentes apreendidos, acusados de promoverem cenas de vandalismo dentro e fora do estádio.
Os maiores foram levados ao 34º Distrito Policial (Centro), onde o delegado Francisco Braúna, de plantão naquela noite, lavrou os respectivos Termos Circunstanciados de Ocorrência (T.C.Os). "Esses TCOs foram formulados com base no Estatuto do Torcedor, mas nós estamos apurando crimes contra o patrimônio público, notadamente na estrutura do PV e danos em uma viatura da Guarda Municipal", frisou Lindalva Lima.
A delegada disse que as imagens, realmente, ajudarão em muito na identificação dos responsáveis pela depredação do PV. Lindalva Lima informou que as pessoas que estão respondendo a T.C.O., caso sejam identificadas positivamente, serão indicados pelo crime de danos ao patrimônio público. A pena para tal delito é de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê o parágrafo III do artigo 163 do Código Penal Brasileiro.
O presidente da Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF) será notificado para enviar à delegada Lindalva Lima da relação de todos os associados à facção organizada. Indagada se o clube ou torcida organizada pagarão pelos danos, Lindalva Lima salientou que essa decisão ficará a cargo do Poder Judiciário.
As cenas de vandalismos ocorridas logo após o jogo em que o Fortaleza Esporte Clube perdeu a chance de deixar a Série C do Campeonato Brasileiro de Futebol tiveram repercussão nacional. As imagens dos torcedores arrancando os assentos e atirando-os no gramado foram exibidas por várias emissoras de televisão. Paralelamente à depredação, torcedores entraram em conflito com policiais e seguranças no estádio. Houve brigas também fora do PV.
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