Segundo apurou a Polícia, o assassino esperou a vítima chegar na revendedora. Depois do crime, o pistoleiro fugiu de moto com um comparsa FOTO: NATASHA MOTA
O comerciante José Tauílo Carlos Pereira, 50, foi assassinado, a tiro, na manhã de ontem, quando chegava na empresa dele, a revendedora de automóveis ´Tropical Veículos´, situada na Avenida Aguanambi, 1035, no Bairro de Fátima. O crime foi praticado por volta de 8h40, pouco tempo depois de a vítima chegar ao estabelecimento comercial.
O pistoleiro desceu de uma motocicleta, que ficou estacionada, com o motor ligado, na Rua Carlos Ribeiro. Depois, ele passou na frente da loja e observou o movimento. O comerciante, logo que chegou, entrou na loja, conversou com o gerente e saiu em direção ao carro dele, a Hilux de placas HXX-2006. Nesse momento, o atirador passou de volta, sacou a arma e efetuou os disparos pelas costas da vítima, que não teve como se defender.
Imagens
As imagens das câmeras de segurança da loja do empresário ajudaram a Polícia a entender a dinâmica do crime. O matador estava com um capacete no cotovelo e carregava nas costas uma mochila preta.
A princípio, o comandante do Núcleo de Policiamento Comunitário V (NPC-V), major Níbio Araújo, recebeu a informação de que o crime foi cometido por um homem que estava em uma motocicleta. Pouco tempo depois, foi descoberto que o atirador estava na garupa do veículo.
O comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel PM Francisco Souto, também compareceu ao local do crime. Ele salientou que o crime estava envolto em muito mistério, principalmente porque a vítima não tinha inimigos nem antecedentes criminais.
O oficial informou que o comerciante costumava transportar grandes quantias de dinheiro, o que poderia dar a entender que Tauílo Pereira pudesse ter sido vítima de tentativa de assalto. No entanto, nada foi roubado, o que afasta, a princípio, a possibilidade de um latrocínio (roubo seguido de morte).
Vertentes
O diretor adjunto da Divisão de Homicídios e proteção à Pessoa (DHPP), delegado Franco Pinheiro, iniciou as investigações considerando várias vertentes a serem averiguadas. Uma das hipóteses levantadas foi a de que o crime pode ter sido praticado por ordem de alguém que estivesse devendo dinheiro ao dono da revendedora.
Amigos da vítima logo souberam do assassinato e foram ao local do crime. Temerosos, eles preferiram nada falar sobre o fato. O corpo de Tauílo foi removido para a Pefoce.
AUTOR: DN
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