A Polícia Civil apresentou na tarde desta quarta-feira (25), na Divisão de Operações Especiais (Deoesp), em Belo Horizonte, dois dos suspeitos de envolvimento em um dos maiores assaltos de Minas Gerais. Eles foram presos no dia 21 de março e, segundo o delegado Wanderson Gomes da Silva, só foram apresentados agora para não atrapalhar as investigações. De acordo com a polícia, as investigações apontam que eles planejavam outro roubo milionário. Imagens do cativeiro com reféns foram divulgadas pela polícia.
Segundo o delegado, os dois estariam envolvidos no planejamento de uma ação criminosa que pretendia um roubo de cerca de R$ 300 milhões. As investigações apontam que eles agiriam em uma empresa de valores ou em um grande banco, em alguma cidade brasileira. O delegado afirma que o plano estava em andamento e há indicações de que seria executado no primeiro semestre deste ano.
“Há indícios seguros de que essa mesma organização criminosa já planejava uma ação igual, ou bem maior, a ser realizada no curso do ano de 2012, em qualquer parte do território nacional. Eles [os suspeitos] chegam a falar que seria uma subtração de dez vezes mais do valor subtraído aqui em Minas Gerais”, revela o delegado.
Suspeitos apresentados pela Polícia Civil em Belo Horizonte. (Foto: Pedro Cunha/ G1 MG)
Um dos suspeitos apresentados nesta quarta-feira (25) estava foragido há mais de cinco anos por envolvimento com o tráfico de drogas no estado de Rondônia, informou a polícia. O delegado da Deoesp responsável pelo caso, João Prata, informou ainda que o detido era um dos líderes do grupo.
No dia 21 de março, a Polícia Civil prendeu em São Paulo cinco pessoas suspeitas de assaltar uma empresa de valores em Belo Horizonte em setembro de 2010 e levar R$ 46 milhões. O crime aconteceu no bairro Ouro Preto, na Região da Pampulha. O grupo foi detido em São Paulo e São João del Rei. A Polícia Civil estima que cerca de 25 pessoas estejam envolvidas neste roubo. O caso continua sendo investigado, e o dinheiro não foi recuperado.
Imagens
Durante o roubo ocorrido em 2010, funcionários da empresa de valores e familiares foram sequestrados e mantidos em cárcere em um sítio. Nas imagens divulgadas nesta quarta-feira (25) pela polícia, um grupo feito refém é ameaçado com uma granada e pede que as exigências dos assaltantes sejam atendidas. Os reféns estavam sentados no chão, em um ambiente de pouca luz, e eram ameaçados com uma granada. Ainda de acordo com a polícia, a gravação foi feita pelos próprios assaltantes com o objetivo de pressionar a empresa assaltada e conseguir dinheiro.
Entre eles, algumas mulheres e um homem pedem para sair do cativeiro e para que a vida de filhos e netos seja preservada. “Por favor, façam o que eles estão pedindo. Eles estão com os nossos filhos. Pelo amor de Deus”, diz uma mulher. “Pelo amor de Deus, ajuda a gente a sair daqui. É só colaborar com eles, por favor, eu peço para vocês”, falou outra.
Polícia divulga imagem de assaltantes que levaram R$ 46 mi de empresa de valores em MG.
(Foto: Divulgação/Polícia Civil)
O vídeo também mostra uma senhora pedindo ajuda. “Por favor, me ajude, por favor, colabore. Pelos meus filhos, pelos netos”, disse. Em seguida, um homem fala. “Colabora com todo mundo que vai dar tudo certo. Deus ilumine a cabeça de vocês”, pede.
Em um trecho do vídeo, um criminoso com máscara e segurando uma granada faz ameaças. “Depende só de vocês a vida dos filhos deles e a de vocês também. Nós temos o endereço de vocês, entendeu? (sic)”, disse.
Entenda o caso
Segundo a Polícia Civil, o coordenador de segurança da empresa de valores, o tesoureiro e o vice-tesoureiro, além de alguns familiares, teriam sido sequestrados no dia 3 de sembro de 2010 e levados para um sítio em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Dez pessoas passaram a noite no cativeiro e sofreram ameaças, segundo a polícia.
De acordo com a polícia, o grupo usou disfarces de policiais federais e tinham em mãos falsos mandados de busca e apreensão. No momento de abordagem às famílias, os assaltantes disseram que se tratava de uma operação para investigar desvio de verbas na empresa.
Na manhã seguinte, os funcionários foram levados para a sede da empresa e teriam sido obrigados a facilitar a entrada dos assaltantes. No local, segundo a polícia, seis seguranças que trabalhavam foram feitos reféns, além de outros seis funcionários que chegavam para a troca de turno.
A Polícia Militar havia informado que as câmeras do circuito interno da empresa funcionavam normalmente na hora do assalto, mas os bandidos levaram os computadores que armazenam as imagens na fuga. O grupo fugiu com o dinheiro e abandonou os funcionários. Os reféns que estavam no sítio foram liberados.
FONTE: G1/MG
(Foto: Divulgação/Polícia Civil)
O vídeo também mostra uma senhora pedindo ajuda. “Por favor, me ajude, por favor, colabore. Pelos meus filhos, pelos netos”, disse. Em seguida, um homem fala. “Colabora com todo mundo que vai dar tudo certo. Deus ilumine a cabeça de vocês”, pede.
Em um trecho do vídeo, um criminoso com máscara e segurando uma granada faz ameaças. “Depende só de vocês a vida dos filhos deles e a de vocês também. Nós temos o endereço de vocês, entendeu? (sic)”, disse.
Entenda o caso
Segundo a Polícia Civil, o coordenador de segurança da empresa de valores, o tesoureiro e o vice-tesoureiro, além de alguns familiares, teriam sido sequestrados no dia 3 de sembro de 2010 e levados para um sítio em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Dez pessoas passaram a noite no cativeiro e sofreram ameaças, segundo a polícia.
De acordo com a polícia, o grupo usou disfarces de policiais federais e tinham em mãos falsos mandados de busca e apreensão. No momento de abordagem às famílias, os assaltantes disseram que se tratava de uma operação para investigar desvio de verbas na empresa.
Na manhã seguinte, os funcionários foram levados para a sede da empresa e teriam sido obrigados a facilitar a entrada dos assaltantes. No local, segundo a polícia, seis seguranças que trabalhavam foram feitos reféns, além de outros seis funcionários que chegavam para a troca de turno.
A Polícia Militar havia informado que as câmeras do circuito interno da empresa funcionavam normalmente na hora do assalto, mas os bandidos levaram os computadores que armazenam as imagens na fuga. O grupo fugiu com o dinheiro e abandonou os funcionários. Os reféns que estavam no sítio foram liberados.
FONTE: G1/MG
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