O vereador de Fortaleza Antônio Farias de Souza, o 'Aonde É', 39, foi preso por volta do meio-dia de ontem nas proximidades de uma agência do Banco do Brasil na Avenida Monsenhor Tabosa, na Praia de Iracema.
De acordo com a Polícia, ele estaria ameaçando e obrigando um assessor a lhe repassar o dinheiro do salário. A defesa nega a acusação, alegando 'equívoco de interpretação' por parte dos policiais.
De acordo com a delegada titular do 2º DP (Aldeota), Socorro Portela, 'Aonde É' foi preso após denúncia da própria vítima. "O assessor ligou para a Polícia, informando que estava se sentindo ameaçado pelo vereador, que exigia dele o dinheiro do salário. Quando os policiais foram até o local indicado, encontraram 'Aonde É' recebendo o dinheiro e o prenderam em flagrante", explicou.
O crime cometido, de acordo com Socorro, é o de concussão. "É o artigo 316 do Código Penal. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. Tem pena de reclusão de dois a oito anos e não cabe fiança. Somente uma ordem judicial pode liberá-lo".
De acordo com a vítima, que não teve o nome divulgado, o vereador estaria exigindo a quantia de R$ 1.900, que seriam referentes ao pagamento do salário do mês.
"A suposta vítima nos disse que vem sendo ameaçada desde o mês passado. Quando foi feita a primeira exigência, o assessor pediu demissão, mas não foi concedida pelo vereador. Este mês, com a repetição do ato, o assessor resolveu entrar em contato com a Polícia", afirmou a delegada.
De acordo com a delegada titular do 2º DP (Aldeota), Socorro Portela, 'Aonde É' foi preso após denúncia da própria vítima. "O assessor ligou para a Polícia, informando que estava se sentindo ameaçado pelo vereador, que exigia dele o dinheiro do salário. Quando os policiais foram até o local indicado, encontraram 'Aonde É' recebendo o dinheiro e o prenderam em flagrante", explicou.
O crime cometido, de acordo com Socorro, é o de concussão. "É o artigo 316 do Código Penal. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. Tem pena de reclusão de dois a oito anos e não cabe fiança. Somente uma ordem judicial pode liberá-lo".
De acordo com a vítima, que não teve o nome divulgado, o vereador estaria exigindo a quantia de R$ 1.900, que seriam referentes ao pagamento do salário do mês.
"A suposta vítima nos disse que vem sendo ameaçada desde o mês passado. Quando foi feita a primeira exigência, o assessor pediu demissão, mas não foi concedida pelo vereador. Este mês, com a repetição do ato, o assessor resolveu entrar em contato com a Polícia", afirmou a delegada.
A vítima assessora o vereador desde fevereiro de 2013. Policiais da Divisão de Inteligência da Polícia Civil (DIP) realizaram o flagrante.
Defesa alega equívoco
O advogado Leandro Vasques, que defende o vereador, afirma que os policiais erraram ao prender o vereador. "Houve um erro de interpretação por parte da Polícia. O vereador e o assessor possuem um amigo em comum, que emprestou dinheiro à suposta vítima. Meu cliente estava lá apenas por conhecer os dois. Ele não tocou em dinheiro algum, pois era um empréstimo para o assessor", afirmou.
Há, segundo as palavras do advogado, 'perseguição' contra 'Aonde É'. O advogado sugere que exista um 'monitoramento permanente' montado para incriminar o vereador.
"Ele estava sendo monitorado, perseguido. Isso é um grande picadeiro montado", disse.Vasques afirmou que pode, também, recorrer aos plantonistas no Tribunal de Justiça (TJCE) para a liberação do cliente durante o fim de semana.
"Vou analisar com cautela e avaliar a oportunidade e necessidade de ingressar com alguma medida no fim de semana. Mas o vereador, garanto, está tranquilo. Ele é um cidadão simples, que não possui vícios políticos que o induzissem a algum crime".
Desvios
'Aonde É' vem sendo investigado pelo Ministério Público por suposto desvio de verba parlamentar. No dia 8 de agosto, três mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Segundo o MP, foram encontrados contracheques de servidores juntos a uma relação com o nome de cada servidor na casa do vereador.
AUTOR: DN
Defesa alega equívoco
O advogado Leandro Vasques, que defende o vereador, afirma que os policiais erraram ao prender o vereador. "Houve um erro de interpretação por parte da Polícia. O vereador e o assessor possuem um amigo em comum, que emprestou dinheiro à suposta vítima. Meu cliente estava lá apenas por conhecer os dois. Ele não tocou em dinheiro algum, pois era um empréstimo para o assessor", afirmou.
Há, segundo as palavras do advogado, 'perseguição' contra 'Aonde É'. O advogado sugere que exista um 'monitoramento permanente' montado para incriminar o vereador.
"Ele estava sendo monitorado, perseguido. Isso é um grande picadeiro montado", disse.Vasques afirmou que pode, também, recorrer aos plantonistas no Tribunal de Justiça (TJCE) para a liberação do cliente durante o fim de semana.
"Vou analisar com cautela e avaliar a oportunidade e necessidade de ingressar com alguma medida no fim de semana. Mas o vereador, garanto, está tranquilo. Ele é um cidadão simples, que não possui vícios políticos que o induzissem a algum crime".
Desvios
'Aonde É' vem sendo investigado pelo Ministério Público por suposto desvio de verba parlamentar. No dia 8 de agosto, três mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Segundo o MP, foram encontrados contracheques de servidores juntos a uma relação com o nome de cada servidor na casa do vereador.
AUTOR: DN
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