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terça-feira, 30 de setembro de 2014

DURANTE JULGAMENTO,PADRASTO ADMITE TER ESPANCADO CRIANÇA MORTA EM 2010, EM SÃO PAULO

Criança de 1 ano morreu após ser espancada em Ribeirão Preto (Foto: Reprodução/EPTV)

O padrasto da menina Kamilly Vitória Pereira, morta após ser espancada em 2010 em Ribeirão Preto (SP), confirmou nesta terça-feira (30) a autoria das agressões à criança. Durante o julgamento, André Fiúza Marçal, acusado de homicídio triplamente qualificado e estupro de vulnerável, negou, no entanto, ter abusado sexualmente do bebê de 1 ano.

A mãe da vítima, Jacqueline Cristine Pereira - que é acusada de coautoria no caso e também responde por omissão -, negou as acusações e justificou que vivia sob constante ameaça do ex-companheiro. Ela responde ao processo em liberdade, enquanto Marçal está preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Ribeirão Preto.

O julgamento dos réus acontece perante júri popular, e é conduzido pela juíza Isabel Cristina Alonso dos Santos Bezerra, da 2ª Vara do Júri e das Execuções Criminais de Ribeirão Preto. No total, seis testemunhas foram ouvidas, entre defesa, acusação e testemunhas comuns. Ainda não há previsão do proferimento da sentença.

O laudo do exame necroscópico feito no corpo da criança concluiu que Kamilly morreu em decorrência de traumatismo crânioencefálico, síndrome do bebê espancado e pneumonia. O exame ainda apontou que a menina apresentava lesões produzidas em tempos diferentes. Sinais de mordidas e lesões no ânus também apontam que Kamilly foi vítima de abuso sexual.

“Há sinais de que a criança vinha sendo espancada há mais de um mês [da data em que morreu]. Na região glútea, as lesões sugerem conotação sexual, o que indica que ele [agressor] mordeu ou talvez tenha praticado sexo oral na menina”, disse em depoimento à Justiça o médico legista Roberto Abud.

Durante o interrogatório, Marçal confirmou que agredia Kamilly, mas negou ter abusado sexualmente da menina. "Falam que eu abusei sexualmente. É mentira. 

Todo mundo sabe que ela [Kamilly] tinha um ressecamento intestinal. Eu não fiz isso [estuprar]. Nunca estuprei", afirmou. O réu, no entanto, confirmou que agrediu a criança inúmeras vezes. "Em partes, eu assumo [ter agredido a menina com mordidas]. 

Mas a mãe dela [Jacqueline] foi quem criou uma imagem minha assim para a Kamilly. Eu trabalhava, chegava em casa e ela falava para a menina que eu ia bater nela para corrigí-la", disse.
Criança de 1 ano morreu após ser espancada em Ribeirão Preto (Foto: Reprodução/EPTV)

Segundo Marçal, Jacqueline "transferiu" a responsabilidade de educar a criança para ele. O padrasto de Kamilly disse ainda que a mãe da menina consentia as agressões. "Ela assistia os castigos. Tinha ciência de tudo. 

Eu dizia que ela que tinha que corrigir, mas ela passou a obrigação para mim", declarou. Marçal não respondeu, no entanto, se foi o responsável pela morte da menina. "Não tive a intenção de matar. Mas sou acusado disso."

Mãe nega omissão
A mãe de Kamilly foi interrogada nesta terça-feira após o padrasto. Jacqueline chorou o tempo todo enquanto respondia às perguntas feitas pela juíza, pelo promotor Marcus Túlio Nicolino e por seu advogado, Antonio Carlos Oliveira. Ela negou ter sido omissa em relação às agressões praticadas por Marçal contra a menina.

"Eu não fui omissa. Eu não tinha condições [de denunciar Marçal]. Ele fazia isso [as agressões contra Kamilly] para me torturar porque eu queria largar dele. Foi ele que matou a minha filha. Eu tenho certeza que foi ele. Porque vi ela desfalecida no colo dele", afirmou.

Jacqueline alegou que não denunciou Marçal à polícia porque era mantida pelo ex-companheiro em cárcere privado na casa onde viveu com ele. "Eu não tinha opção. Fiquei presa, não tinha acesso a nada. Só a mãe dele entrava na casa. E mesmo assim ele me ameaçava. Só pedi ajuda para a mãe dele. Aí fomos para a casa dela. E mesmo assim tudo aconteceu lá", disse.

A mãe da menina também disse ter sido vítima de agressão por parte de Marçal. "Algumas vezes ele fez para me machucar também. Eu entrava na frente da minha filha quando ele ia bater nela, abraçava ela para impedir. Era assim que ele me agredia", descreveu.

Indagada sobre ter aconselhado o ex-companheiro a fugir depois de ter espancado Kamilly, Jacqueline justificou que tomou a atitude para tentar salvar a vida da filha. "Ele ia tentar fugir com ela [Kamilly] desfalecida. Quando ele falou isso, eu só disse: foge sozinho, porque eu vou socorrer ela. Eu estava tentando socorrer a minha filha. E foi a vida dela que foi embora", concluiu.

O caso
Kamilly, de 1 ano e 9 meses, foi espancada em 31 de janeiro de 2010 dentro de casa, no bairro Ipiranga. Socorrida pela mãe e por um vizinho, a criança chegou a ser levada para a Unidade Básica Distrital de Saúde (UBDS) do bairro Sumarezinho, onde teve parada cardiorrespiratória.

Ela foi transferida para o Centro de Terapia Intensiva (CTI) da Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas (HC-UE), mas teve morte cerebral no dia 5 de fevereiro.

O padrasto foi preso de posse de uma passagem de ônibus para Campinas (SP). A mãe disse em depoimento à polícia que, no momento das agressões, estava na cozinha e ouviu o choro da criança, mas quando chegou à sala a menina já estava desmaiada e com vários hematomas pelo corpo.

AUTOR: G1/SP

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