Denúncias anônimas de populares culminaram na prisão de um casal suspeito de traficar drogas na Praça Gustavo Barroso, localizada em frente ao Colégio Estadual Liceu do Ceará, no bairro Jacarecanga. Na tarde de quinta-feira (25), a equipe da Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD) conseguiu flagrar o momento em que Jorge Hebert Magalhães Torres, 23, e sua namorada Príncia Mari Moura Monteiro faziam a entrega dos entorpecentes a uma pessoa, que não foi identificada.
De acordo com o delegado Sérgio Santos, diretor-adjunto da DCTD, as denúncias sobre o tráfico no local eram recorrentes e geraram as investigações, que duraram 15 dias. "Junto com os policiais da Coordenadoria de Inteligência (Coin), da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, nós fizemos várias campanas até que chegamos aos dois. Estávamos aguardando na praça, quando eles se aproximaram em um veículo e arremessaram um pacote para dentro de outro, que estava estacionado. Fizemos a abordagem a apreendemos droga e dinheiro", declarou o delegado.
Os veículos a que Sérgio Santos se refere são um Volkswagen, modelo Parati, de cor branca, placas JXP-4395, que pertence a Jorge Torres e um Chevrolet, modelo Corsa, de cor preta, inscrito com as placas NQM-5266. "O pacote arremessado continha um tablete de maconha. A pessoa que deixou o carro estacionado com os vidros abertos não foi identificada. Acreditamos que ela estivesse por perto observando toda a movimentação, mas não conseguimos prendê-la. Na Parati encontramos aproximadamente três quilos de cocaína e R$2,5 mil, em espécie".
Identificada
A proprietária do Corsa já foi identificada. Ela mora em Aquiraz, na região metropolitana, e terá sua identidade preservada, enquanto as investigações não apontarem para seu envolvimento com os dois suspeitos.
"Por enquanto, o dono do veículo não veio até aqui para reclamá-lo. A mulher, que consta nos registros como proprietária, já foi identificada, mas não sabemos se ela tem alguma coisa a ver com isto. As placas do carro podem ser clonadas. De qualquer forma, ela será notificada para ser ouvida", declarou.
O delegado considerou fantasiosa a versão apresentada pelo suspeito, acerca do fato. "Ele disse que estava jogando bola na rua e uma pessoa chegou perguntando quem queria ganhar R$ 500, para entregar uma encomenda. Já era a sétima vez que ele fazia isto, mas afirmou que não sabe quem era a pessoa que ligava para ele dizendo onde estava a encomenda, nem o que estava dentro dos pacotes. Chegou a dizer que achava que eram cartas", afirmou.
AUTOR: DN
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