Casa de madeira e lona, onde mora família (Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)
Depois de descobrir, durante o parto normal, que estava grávida de quadrigêmeasem Campo Grande, a indígena Denir Campos, de 37 anos, voltou para casa com o marido Odair Cândido, de 32 anos, na segunda-feira (1º), pela primeira vez depois do nascimento das meninas, que ocorreu na última quinta-feira (28).
Depois de descobrir, durante o parto normal, que estava grávida de quadrigêmeasem Campo Grande, a indígena Denir Campos, de 37 anos, voltou para casa com o marido Odair Cândido, de 32 anos, na segunda-feira (1º), pela primeira vez depois do nascimento das meninas, que ocorreu na última quinta-feira (28).
Banheiro da casa (Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)
O casal mora em casa de chão batido, que tem paredes de madeira e telhados de lona, com quatro dos outros sete filhos, de 4, 7, 10 e 12 anos, em um assentamento às margens da BR-262. O imóvel de apenas dois cômodos já era pequeno para a família antes da chegada das quadrigêmeas. Por isso, a preocupação do casal agora é encontrar uma solução para acomodar as novas integrantes recém-nascidas.
"Espaço, não temos, porque a gente esperava só dois bebês, mas vamos dar um jeito, se Deus quiser", explicou Odair. Ele trabalha como diarista em uma fazenda da região e diz que o salário depende da demanda de trabalho no mês. Denir é dona de casa e cuida das filhas. O casal agora conta com a ajuda de desconhecidos, que se comoveram com a história e estão doando roupas, fraldas e alimentos para os bebês e a família.
Com ligações improvisadas de água, esgoto e energia elétrica, a casa é dividida em dois espaços: sala e cozinha, no mesmo local, e quarto, com duas camas de casal e um pequeno guarda-roupas. Uma televisão de 14 polegadas, um ventilador e um fogão elétrico são os únicos aparelhos eletrodomésticos da família.
O banheiro, que fica do lado de fora do imóvel, também é improvisado com tábuas e o banho depende de baldes de água, já que não existe chuveiro no local.
O casal mora em casa de chão batido, que tem paredes de madeira e telhados de lona, com quatro dos outros sete filhos, de 4, 7, 10 e 12 anos, em um assentamento às margens da BR-262. O imóvel de apenas dois cômodos já era pequeno para a família antes da chegada das quadrigêmeas. Por isso, a preocupação do casal agora é encontrar uma solução para acomodar as novas integrantes recém-nascidas.
"Espaço, não temos, porque a gente esperava só dois bebês, mas vamos dar um jeito, se Deus quiser", explicou Odair. Ele trabalha como diarista em uma fazenda da região e diz que o salário depende da demanda de trabalho no mês. Denir é dona de casa e cuida das filhas. O casal agora conta com a ajuda de desconhecidos, que se comoveram com a história e estão doando roupas, fraldas e alimentos para os bebês e a família.
Com ligações improvisadas de água, esgoto e energia elétrica, a casa é dividida em dois espaços: sala e cozinha, no mesmo local, e quarto, com duas camas de casal e um pequeno guarda-roupas. Uma televisão de 14 polegadas, um ventilador e um fogão elétrico são os únicos aparelhos eletrodomésticos da família.
O banheiro, que fica do lado de fora do imóvel, também é improvisado com tábuas e o banho depende de baldes de água, já que não existe chuveiro no local.
A família se mudou para o local há cerca de um ano, quando saiu da fazenda onde Odair trabalhava.
Única janela da casa de dois cômodos (Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)
Surpresa
O casal acreditava que a gravidez era de apenas dois bebês, conforme apontado pelo único exame de ultrassom feito durante o pré-natal. "Não sei como eles [médicos] não viram isso antes, no exame", reflete Denir.
As quadrigêmeas idênticas nasceram de 31 semanas, de parto normal. Três delas estão internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal da maternidade Cândido Mariano, na capital de Mato Grosso do Sul, enquanto a quarta menina foi transferida para o Hospital Regional (HR). Os pais visitaram as recém-nascidas pela primeira vez no domingo (31).
Ela diz que a maior preocupação no momento é que as meninas recebam alta do hospital. "Quero que elas saiam logo para eu poder ficar aqui, cuidando delas e das outras quatro meninas que já temos", explicou.
O enxoval dos bebês é pequeno e não havia sido comprado ainda porque, segundo Denir, ainda faltavam dois meses para o nascimento das meninas. "Nasceram de sete meses, então a gente tinha comprado pouca coisa ainda. Nem berço temos até agora. Nas nossas contas teríamos mais dois meses para comprar o resto do enxoval, mas elas nasceram antes", afirmou.
Além das oito meninas com Odair, Denir também três outros três filhos, de 18, 19 e 22 anos, de um relacionamento anterior. Ela também é avó de quatro crianças. O pai das bebês diz que tem duas tias gêmeas, mas nem por isso imaginava que a história pudesse se repetir em dose dobrada na família. "Nunca imaginamos que fosse acontecer com a gente. Mas, se Deus me deu quatro filhos de uma vez, o importante é ter saúde", ressaltou Denir.
Ajuda
A família das quadrigêmeas Elizabete, Eliza, Elizângela e Elizete precisa de doações para as recém-nascidas, já que prepararam enxoval para gestação de gêmeas. Por isso, uma campanha para recebimento de doações foi criada na segunda-feira (1º), pela maternidade Cândido Mariano.
Na maternidade, só no último fim de semana, foram arrecadados 68 pacotes de fraldas, mais de 100 peças de roupinhas, oito sapatinhos, pomada, mamadeira, bolsa, lenço umedecido, manta, travesseiro pequeno, além de roupas também para os outros filhos.
A maternidade informa que podem ser doadas fraldas, principalmente do tamanho RN (recém-nascido), e também P, M, e G. Roupas para meninas também serão aceitas.
As doações podem ser feitas diretamente na maternidade, localizada na rua Marechal Rondon, 2.644, Centro de Campo Grande.
Surpresa
O casal acreditava que a gravidez era de apenas dois bebês, conforme apontado pelo único exame de ultrassom feito durante o pré-natal. "Não sei como eles [médicos] não viram isso antes, no exame", reflete Denir.
As quadrigêmeas idênticas nasceram de 31 semanas, de parto normal. Três delas estão internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal da maternidade Cândido Mariano, na capital de Mato Grosso do Sul, enquanto a quarta menina foi transferida para o Hospital Regional (HR). Os pais visitaram as recém-nascidas pela primeira vez no domingo (31).
Ela diz que a maior preocupação no momento é que as meninas recebam alta do hospital. "Quero que elas saiam logo para eu poder ficar aqui, cuidando delas e das outras quatro meninas que já temos", explicou.
O enxoval dos bebês é pequeno e não havia sido comprado ainda porque, segundo Denir, ainda faltavam dois meses para o nascimento das meninas. "Nasceram de sete meses, então a gente tinha comprado pouca coisa ainda. Nem berço temos até agora. Nas nossas contas teríamos mais dois meses para comprar o resto do enxoval, mas elas nasceram antes", afirmou.
Além das oito meninas com Odair, Denir também três outros três filhos, de 18, 19 e 22 anos, de um relacionamento anterior. Ela também é avó de quatro crianças. O pai das bebês diz que tem duas tias gêmeas, mas nem por isso imaginava que a história pudesse se repetir em dose dobrada na família. "Nunca imaginamos que fosse acontecer com a gente. Mas, se Deus me deu quatro filhos de uma vez, o importante é ter saúde", ressaltou Denir.
Ajuda
A família das quadrigêmeas Elizabete, Eliza, Elizângela e Elizete precisa de doações para as recém-nascidas, já que prepararam enxoval para gestação de gêmeas. Por isso, uma campanha para recebimento de doações foi criada na segunda-feira (1º), pela maternidade Cândido Mariano.
Na maternidade, só no último fim de semana, foram arrecadados 68 pacotes de fraldas, mais de 100 peças de roupinhas, oito sapatinhos, pomada, mamadeira, bolsa, lenço umedecido, manta, travesseiro pequeno, além de roupas também para os outros filhos.
A maternidade informa que podem ser doadas fraldas, principalmente do tamanho RN (recém-nascido), e também P, M, e G. Roupas para meninas também serão aceitas.
As doações podem ser feitas diretamente na maternidade, localizada na rua Marechal Rondon, 2.644, Centro de Campo Grande.
Denir e Odair com outras quatro filhas que moram com eles (Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)
AUTOR: G1/MS
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