A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) irá auxiliar nas investigações da chacina ocorrida em Redenção. Conforme a Polícia, é provável que, dos cinco corpos encontrados, enterrados em um canavial, na manhã da última segunda-feira (1º), quatro sejam do grupo de adolescentes que haviam desaparecido, desde o último dia 19 de agosto, após serem sequestrados por bandidos armados.
Na manhã de ontem, o diretor adjunto da DHPP, delegado Ricardo Romagnoli, esteve reunido com a delegada de Redenção, Tereza Cristina Cruz. Romagnoli disse que a Especializada dará todo o suporte necessário para que o crime seja elucidado. "Será um trabalho em conjunto com a Delegacia de Redenção.
Na manhã de ontem, o diretor adjunto da DHPP, delegado Ricardo Romagnoli, esteve reunido com a delegada de Redenção, Tereza Cristina Cruz. Romagnoli disse que a Especializada dará todo o suporte necessário para que o crime seja elucidado. "Será um trabalho em conjunto com a Delegacia de Redenção.
A Divisão de Homicídios vai auxiliar com deslocamento de equipes e tudo o que se fizer necessário, durante o andamento das investigações", afirmou.
Os adolescentes que tinham entre 14 e 16 anos, identificados como Jonathan Araújo de Brito, Iranildo Leitão da Silva Filho, Erineudo Leitão da Silva Brito e Távio da Silva Sousa foram arrebatados da casa onde viviam, no bairro Boa Fé, por um grupo formado por cerca de seis homens.
Os adolescentes que tinham entre 14 e 16 anos, identificados como Jonathan Araújo de Brito, Iranildo Leitão da Silva Filho, Erineudo Leitão da Silva Brito e Távio da Silva Sousa foram arrebatados da casa onde viviam, no bairro Boa Fé, por um grupo formado por cerca de seis homens.
Os delegados Tereza Cruz, de Redenção, e Ricardo Romagnoli, da Divisão de Homicídios, estiveram reunidos, ontem, na sede da DHPP, em Fortaleza
Devido ao avançado estado de decomposição dos cinco corpos encontrados, não foi possível que os parentes fizessem o reconhecimento formal
Policiais
Na Cidade de Redenção, populares chegaram a ventilar a hipótese de que policiais tenham participado do rapto. No entanto, o diretor da DHPP disse que ainda não conhece essa versão dos fatos, mas que todas as linhas de investigação, que fizerem sentido, serão apuradas.
Policiais
Na Cidade de Redenção, populares chegaram a ventilar a hipótese de que policiais tenham participado do rapto. No entanto, o diretor da DHPP disse que ainda não conhece essa versão dos fatos, mas que todas as linhas de investigação, que fizerem sentido, serão apuradas.
"É muito comum falarem do envolvimento de policiais em crimes deste tipo, mas é muito prematuro fazer algum juízo de valor, neste momento. Asseguro que, se esta versão tiver algum fundo de verdade, ela será apurada com tanto rigor quanto as demais", destacou o diretor da DHPP.
Romagnoli disse ainda, que existem suspeitas que estão se fortalecendo, mas os nomes dos possíveis envolvidos no crime, ainda não podem ser revelados. O delegado afirmou que a motivação do fato ainda não está clara. A titular da Delegacia Municipal de Redenção, Teresa Cristina Cruz, informou que o inquérito que investiga os homicídios foi instaurado momentos após os achados dos cinco cadáveres serem confirmados.
"Um inquérito sobre o desaparecimento foi aberto no dia 21 de agosto, um dia após as famílias nos procurarem dando conta do ocorrido. Agora, nossas investigações mudam de rapto para homicídio. Estamos aguardando os laudos dos exames, mas é muito provável que os corpos sejam dos garotos que estavam desaparecidos", declarou.
Genético
Quanto à realização dos exames de identificação, Cristina Cruz disse que expediu os ofícios para que a Coordenadoria de Medicina Legal (Comel) recolhesse material genético dos familiares dos menores sumidos, para que o DNA deles seja confrontado com os dos cadáveres encontrados e possa ser comprovado, ou não, o parentesco. "Somente com os resultados destes exames teremos absoluta certeza que são eles", disse.
Ela informou também, que as famílias que registraram os desaparecimentos já foram avisadas sobre a possibilidade de que seus entes estejam mortos. "Na verdade, todos eles já sabiam, mas é um dever da Polícia indicar o procedimento correto a ser tomado", contou a delegada.
Os parentes da quinta pessoa morta, que estava em uma das duas covas-rasas, encontradas pelos operários da usina, não tinham ido à Delegacia até a tarde de ontem. Cristina Cruz disse que ainda não tem pistas de quem pode ser.
"Não temos registro de ninguém que esteja desaparecido, nem apareceu ninguém na Delegacia reclamando o cadáver. Ainda não sabemos o que aconteceu com ele, nem como ele foi parar naquela cova, mas isto também será apurado", ressaltou.
Peritos iniciam os exames de DNA
Cinco famílias estiveram, na tarde de ontem, na Coordenadoria de Medicina Legal (Comel), na tentativa de identificar os cadáveres achados em covas rasas, no município de Redenção, vítimas de uma chacina. Materiais genéticos de todos as pessoas que se apresentaram para receber os corpos foram colhidos para realização de exames de DNA.
As necropsias começaram no início da manhã, na sede da Comel, na Avenida Presidente Castelo Branco (Leste-Oeste), mas diante do estado de putrefação dos corpos, mais de um procedimento foi feito, para que elementos de identificação e as causas das mortes sejam atestadas com precisão pelos peritos.
Até o fim do expediente da Comel, no fim da tarde, não foram divulgados os meios utilizados para matar as vítimas. Embora os procedimentos tenham sido realizados, os laudos não foram expedidos, ainda, conforme informações da Instituição. Na manhã de hoje, a diretora do órgão deve fornecer detalhes sobre os primeiros exames.
Ossadas
Segundo a médica Helena Carvalho, coordenadora do núcleo de Medicina Legal, dois dos cinco cadáveres já se apresentavam somente como ossadas. Os outros três estavam putrefatos, mas ainda tinham pele. "A velocidade da decomposição de um corpo é influenciada por muitos fatores. Geralmente, para que se chegue ao estado de ossada, é necessário cerca de um mês, mas o local onde o corpo está enterrado, o clima, a umidade, são determinantes na proliferação bacteriana que acontece durante a putrefação", declarou a médica.
Segundo Helena Carvalho, a prioridade é a identificação dos corpos, para que eles sejam entregues às famílias. "É um procedimento que demanda técnica, principalmente nos putrefatos. Lembramos que, mesmo os que têm pele e ainda apresentam marcas, cicatrizes, tatuagens, ou, usam algum tipo de acessório como pulseira e relógio, terão que ser submetidos a exames.
Romagnoli disse ainda, que existem suspeitas que estão se fortalecendo, mas os nomes dos possíveis envolvidos no crime, ainda não podem ser revelados. O delegado afirmou que a motivação do fato ainda não está clara. A titular da Delegacia Municipal de Redenção, Teresa Cristina Cruz, informou que o inquérito que investiga os homicídios foi instaurado momentos após os achados dos cinco cadáveres serem confirmados.
"Um inquérito sobre o desaparecimento foi aberto no dia 21 de agosto, um dia após as famílias nos procurarem dando conta do ocorrido. Agora, nossas investigações mudam de rapto para homicídio. Estamos aguardando os laudos dos exames, mas é muito provável que os corpos sejam dos garotos que estavam desaparecidos", declarou.
Genético
Quanto à realização dos exames de identificação, Cristina Cruz disse que expediu os ofícios para que a Coordenadoria de Medicina Legal (Comel) recolhesse material genético dos familiares dos menores sumidos, para que o DNA deles seja confrontado com os dos cadáveres encontrados e possa ser comprovado, ou não, o parentesco. "Somente com os resultados destes exames teremos absoluta certeza que são eles", disse.
Ela informou também, que as famílias que registraram os desaparecimentos já foram avisadas sobre a possibilidade de que seus entes estejam mortos. "Na verdade, todos eles já sabiam, mas é um dever da Polícia indicar o procedimento correto a ser tomado", contou a delegada.
Os parentes da quinta pessoa morta, que estava em uma das duas covas-rasas, encontradas pelos operários da usina, não tinham ido à Delegacia até a tarde de ontem. Cristina Cruz disse que ainda não tem pistas de quem pode ser.
"Não temos registro de ninguém que esteja desaparecido, nem apareceu ninguém na Delegacia reclamando o cadáver. Ainda não sabemos o que aconteceu com ele, nem como ele foi parar naquela cova, mas isto também será apurado", ressaltou.
Peritos iniciam os exames de DNA
Cinco famílias estiveram, na tarde de ontem, na Coordenadoria de Medicina Legal (Comel), na tentativa de identificar os cadáveres achados em covas rasas, no município de Redenção, vítimas de uma chacina. Materiais genéticos de todos as pessoas que se apresentaram para receber os corpos foram colhidos para realização de exames de DNA.
As necropsias começaram no início da manhã, na sede da Comel, na Avenida Presidente Castelo Branco (Leste-Oeste), mas diante do estado de putrefação dos corpos, mais de um procedimento foi feito, para que elementos de identificação e as causas das mortes sejam atestadas com precisão pelos peritos.
Até o fim do expediente da Comel, no fim da tarde, não foram divulgados os meios utilizados para matar as vítimas. Embora os procedimentos tenham sido realizados, os laudos não foram expedidos, ainda, conforme informações da Instituição. Na manhã de hoje, a diretora do órgão deve fornecer detalhes sobre os primeiros exames.
Ossadas
Segundo a médica Helena Carvalho, coordenadora do núcleo de Medicina Legal, dois dos cinco cadáveres já se apresentavam somente como ossadas. Os outros três estavam putrefatos, mas ainda tinham pele. "A velocidade da decomposição de um corpo é influenciada por muitos fatores. Geralmente, para que se chegue ao estado de ossada, é necessário cerca de um mês, mas o local onde o corpo está enterrado, o clima, a umidade, são determinantes na proliferação bacteriana que acontece durante a putrefação", declarou a médica.
Segundo Helena Carvalho, a prioridade é a identificação dos corpos, para que eles sejam entregues às famílias. "É um procedimento que demanda técnica, principalmente nos putrefatos. Lembramos que, mesmo os que têm pele e ainda apresentam marcas, cicatrizes, tatuagens, ou, usam algum tipo de acessório como pulseira e relógio, terão que ser submetidos a exames.
O reconhecimento não é considerado um prova científica, isto é conseguido apenas com a identificação baseada em exames", afirmou.
AUTOR: DN
AUTOR: DN
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