A diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Elisabete Sato, afirmou nesta terça-feria (23) que o corpo do estudante Victor Hugo Santos, encontrado morto pela manhã na raia olímpica da USP, não aparenta "visivelmente" nenhuma lesão a não ser "um pequeno hematoma no lábio e um edema no olho direito".
O jovem desapareceu na madrugada de sábado (20) em uma festa dos 111 anos do Grêmio Politécnico no Velódromo da USP.
Os machucados podem ser indício de que Victor Hugo sofreu uma queda, por exemplo, ou então que foi agredido. A família do estudante já fez questionamentos públicos sobre o comportamento dos seguranças após testemunhas relatarem à polícia terem visto uma pessoa parecida com Victor Hugo Santos sendo supostamente agredida por seguranças.
Peritos ouvidos pelo G1 e que preferiram não se identificar disseram que o corpo em uma primeira análise não apresentava sinais de afogamento. A necropsia deverá ajudar a polícia a determinar se a morte foi acidental ou se foi um crime. Será investigado, por exemplo, se o rapaz usou drogas e se ingeriu bebida alcóolica. O pai do estudante disse à polícia que ficou sabendo por amigos que o filho estava com drogas no dia da festa, mas não sabe se as usou.
Segundo o DHPP, uma lista com todos os seguranças que atuaram no evento já foi pedida à empresa C.O.S. Group, e todos deverão ser ouvidos.
Victor Hugo, de 20 anos, cursava design gráfico no Senac e havia ido ao evento acompanhado de amigos. Segundo o estudante Artur Sarmento, os shows já tinham acabado quando o jovem desapareceu. "A gente estava saindo da festa. Ele falou: ‘Eu vou buscar uma cerveja’. E nisso a gente se desencontrou”, disse. O jovem se separou dos amigos por volta das 4h30.
O corpo foi retirado na manhã desta terça após pessoas que praticavam atividade física na região avisarem funcionários sobre o corpo. Os bombeiros foram chamados.
Os machucados podem ser indício de que Victor Hugo sofreu uma queda, por exemplo, ou então que foi agredido. A família do estudante já fez questionamentos públicos sobre o comportamento dos seguranças após testemunhas relatarem à polícia terem visto uma pessoa parecida com Victor Hugo Santos sendo supostamente agredida por seguranças.
Peritos ouvidos pelo G1 e que preferiram não se identificar disseram que o corpo em uma primeira análise não apresentava sinais de afogamento. A necropsia deverá ajudar a polícia a determinar se a morte foi acidental ou se foi um crime. Será investigado, por exemplo, se o rapaz usou drogas e se ingeriu bebida alcóolica. O pai do estudante disse à polícia que ficou sabendo por amigos que o filho estava com drogas no dia da festa, mas não sabe se as usou.
Segundo o DHPP, uma lista com todos os seguranças que atuaram no evento já foi pedida à empresa C.O.S. Group, e todos deverão ser ouvidos.
Victor Hugo, de 20 anos, cursava design gráfico no Senac e havia ido ao evento acompanhado de amigos. Segundo o estudante Artur Sarmento, os shows já tinham acabado quando o jovem desapareceu. "A gente estava saindo da festa. Ele falou: ‘Eu vou buscar uma cerveja’. E nisso a gente se desencontrou”, disse. O jovem se separou dos amigos por volta das 4h30.
O corpo foi retirado na manhã desta terça após pessoas que praticavam atividade física na região avisarem funcionários sobre o corpo. Os bombeiros foram chamados.
Estudante usava essa camiseta quando desapareceu (Foto: Arquivo Pessoal)
Segundo José Carlos Simon Farah, diretor-técnico do Cepeusp e professor de remo, não há possibilidade de que o corpo tenha caído em um córrego perto da USP e tenha sido levado pela correnteza até a raia olímpica. Ele afirma que a única maneira de chegar à raia seria pular o portão de acesso, que estaria fechado durante a festa. Alunos, porém, afirmaram que é possível entrar por um espaço em uma lateral do portão.
Seguranças
Os pais, a irmã de Victor Hugo e os dois amigos que estavam com o estudante prestaram depoimento na tarde de segunda no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). A família questiona a ação dos seguranças da festa, após pelo menos cinco pessoas terem relatado pelo Facebook terem visto o jovem sendo agredido pelos funcionários do evento.
O Grêmio Politécnico disse que tinha 140 seguranças e duas ambulâncias no local. Um representante da empresa C.O.S Group, responsável pela segurança do evento, disse não houve registro de brigas durante a festa e que ninguém precisou ser retirado do evento.
Segundo o Grêmio, 5 mil pessoas participaram da festa "open bar", no Velódromo. Marcelo D2 e CPM22 foram algumas das atrações do evento.
Segundo José Carlos Simon Farah, diretor-técnico do Cepeusp e professor de remo, não há possibilidade de que o corpo tenha caído em um córrego perto da USP e tenha sido levado pela correnteza até a raia olímpica. Ele afirma que a única maneira de chegar à raia seria pular o portão de acesso, que estaria fechado durante a festa. Alunos, porém, afirmaram que é possível entrar por um espaço em uma lateral do portão.
Seguranças
Os pais, a irmã de Victor Hugo e os dois amigos que estavam com o estudante prestaram depoimento na tarde de segunda no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). A família questiona a ação dos seguranças da festa, após pelo menos cinco pessoas terem relatado pelo Facebook terem visto o jovem sendo agredido pelos funcionários do evento.
O Grêmio Politécnico disse que tinha 140 seguranças e duas ambulâncias no local. Um representante da empresa C.O.S Group, responsável pela segurança do evento, disse não houve registro de brigas durante a festa e que ninguém precisou ser retirado do evento.
Segundo o Grêmio, 5 mil pessoas participaram da festa "open bar", no Velódromo. Marcelo D2 e CPM22 foram algumas das atrações do evento.
LEGENDA: No ponto A, "Raia Olímpica", local onde foi achado o corpo do estudante. No ponto B, "Velódromo", onde ocorreu a festa. (Ilustração: Arte/G1)
Corpo do estudante Victor Hugo Santos achado na raia olímpica é levado para veículo do Instituto Médico Legal (IML) (Foto: Reprodução/TV Globo)
Escadaria próxima ao local onde corpo do estudante foi achado (Foto: Kleber Tomaz/G1)
Corpo coberto após ser retirado da raia olímpica da USP (Foto: Reprodução/TV Globo)
Veículo do IML chega pela manhã às proximidades da raia olímpica (Foto: Kleber Tomaz/G1)
AUTOR: G1/SP
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