Dois homens foram presos, em Maracanaú, acusados de integrar uma quadrilha especializada em clonagem de veículos. A prisão da dupla foi realizada por policiais do 14º DP (Conjunto Industrial) com o apoio de uma patrulha do Ronda do Quarteirão (RD 1093).
A ação ocorreu na tarde da última segunda-feira (15), mas só foi divulgada na manhã de ontem, pelo delegado Aurélio Araújo, titular do 14º DP. Além dos dois presos, três veículos com placas clonadas foram apreendidos pela Polícia. Os acusados também estavam com Certificados de Registro de Veículo (CRVs) que, segundo o delegado, teriam sido furtados de dentro do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-CE).
De acordo com Araújo, uma matéria divulgada pelo Diário do Nordeste no dia 24 de abril último sobre o furto de documentos da Instituição motivou outras pessoas a denunciarem os suspeitos e desencadeou a nova ofensiva da Polícia contra o grupo. Conforme o delegado, a investigação estava em andamento há cerca de um mês.
Detidos
Anteontem, acabaram presos Francisco Luan Moura e Wenderson de Freitas Sousa. O delegado Aurélio relembra que foram furtados mais de 400 CRVs do Detran e alguns desses documentos estavam com os suspeitos. Uma terceira pessoa, identificada como William Freitas de Sousa, é apontada como responsável por confeccionar as placas clonadas usadas nos veículos.
No entanto, quando a Polícia deflagrou a operação, William já estava detido em uma unidade prisional por outro crime.
Foram apreendidas uma caminhonete Toyota Hilux, uma Chevrolet S10 e um Volkswagen Gol, no bairro Esplanada Mondubim. A S-10 estava na casa de Wenderson e os outros carros na residência de Luan. O delegado explicou que o esquema de adulteração começava com o roubo de veículos, que ocorria em Fortaleza e na região metropolitana. Araújo revelou que as caminhonetes e os automóveis apreendidos foram tomados de assalto neste ano e os proprietários já foram acionados. Uma das vítimas, um sargento do Exército Brasileiro (EB), já estava na Delegacia e prestou depoimento sobre o caso.
O delegado afirmou que, após a clonagem de placas e a adulteração da documentação, os carros eram levados para o Interior do Estado, onde eram comercializados pela quadrilha de falsificadores.
AUTOR: DN
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