“A gente nunca acha que vai acontecer com a gente. Pode acontecer com qualquer um a qualquer momento. Há 15 anos perdi um amigo em uma situação muito parecida e até hoje o caso está sem resolução. Enquanto isso, os assuntos ficam sendo debatidos na televisão e ficam por isso mesmo. Viram estatística como virou ontem, 30% de latrocínio no estado. Vai virar um número a mais”, desabafou o cunhado, o relações públicas Bruno Luis, casado com a irmã do viúvo.
Cláudia foi morta quando estacionava seu carro na Rua José Porfírio de Lima, próximo à unidade Universidade Paulista (Unip) no Tatuapé, onde ela fazia pós-graduação em administração de empresas. Ela foi atingida por um disparo. O carro foi encontrado com as portas trancadas e com a lanterna ligada. Ela tinha começado o curso há três semanas.
A estudante do Tocantins estava em São Paulo havia apenas um ano para concluir a pós-graduação. Segundo a cunhada de Cláudia, Danyelle Fernandes, ela achava a cidade perigosa e mudou-se para acompanhar o marido, que trabalha em uma empresa de telefonia na capital.
Demora
Revoltados com a demora para a liberação do corpo, a irmã e o cunhado do viúvo chegaram a discutir com funcionários do IML. O corpo será levado para Tocantins, onde ela nasceu. Os familiares moram na cidade de Gurupi.
Cláudia (esquerda) com a cunhada Danyelle (Foto: Arquivo Pessoal)
“A ocorrência é de 19h30 de ontem [segunda-feira]. A perícia chegou meia-noite. Às 3h chegou o corpo aqui. Desde as 7h estamos aqui para despachar e resolver com todos os documentos possíveis. Trouxemos o passaporte, a certidão de nascimento, a certidão de casamento. Por causa de um RG a gente não consegue fazer a liberação. Não tem previsão de horário para liberação”, desabafou o cunhado.
Funcionários do IML explicaram que é preciso fazer o reconhecimento das digitais. O marido de Cláudia é um executivo e está em estado de choque. Segundo o cunhado, ele estava sedado nesta manhã. Cláudia e o marido conheceram em Goiás e eram casados há cerca de um ano.
“A ocorrência é de 19h30 de ontem [segunda-feira]. A perícia chegou meia-noite. Às 3h chegou o corpo aqui. Desde as 7h estamos aqui para despachar e resolver com todos os documentos possíveis. Trouxemos o passaporte, a certidão de nascimento, a certidão de casamento. Por causa de um RG a gente não consegue fazer a liberação. Não tem previsão de horário para liberação”, desabafou o cunhado.
Funcionários do IML explicaram que é preciso fazer o reconhecimento das digitais. O marido de Cláudia é um executivo e está em estado de choque. Segundo o cunhado, ele estava sedado nesta manhã. Cláudia e o marido conheceram em Goiás e eram casados há cerca de um ano.
Cunhado teme que universitária vire apenas mais uma 'estatística' (Foto: Letícia Macedo/G1)
“Já é uma situação difícil. Já tem o meu cunhado em uma situação extremamente delicada. É uma burocracia atrás da outra. É um desrespeito do começo ao fim. Até na hora de morrer a gente é desrespeitado”, disse o cunhado.
Imagens
A Polícia Civil já teve acesso às imagens de câmeras de seguranças que mostram o momento em que três suspeitos se aproximam do carro, como informou o Bom Dia São Paulo. O delegado Antonio de Olim contou que os suspeitos fugiram de carro.
AUTOR: G1/SP
“Já é uma situação difícil. Já tem o meu cunhado em uma situação extremamente delicada. É uma burocracia atrás da outra. É um desrespeito do começo ao fim. Até na hora de morrer a gente é desrespeitado”, disse o cunhado.
Imagens
A Polícia Civil já teve acesso às imagens de câmeras de seguranças que mostram o momento em que três suspeitos se aproximam do carro, como informou o Bom Dia São Paulo. O delegado Antonio de Olim contou que os suspeitos fugiram de carro.
AUTOR: G1/SP
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