O holandês Stefan Smit, 38, acusado de matar o filho, Sigel Marques Smit, 3, e maltratar o outro de 5 anos, foi ouvido ontem, na 5ª Vara do Júri de Fortaleza.
A juíza Valência Aquino acatou a denúncia do Ministério Público e decidiu que Smit e sua companheira, Antônia Cláudia Marques da Silva, 24, devem ir a júri popular.
O casal foi denunciado por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e maus-tratos. As defesas de ambos os réus requereram que sejam feitos exames de sanidade mental nos acusados, que possam atestar desequilíbrios.
Pacto
Os dois réus estão presos desde o dia 5 de junho deste ano, quando o corpo de Sigel Smit foi encontrado sobre a cama do casal, em um flat, na Avenida da Abolição, no Mucuripe (zona Leste). Os pais asseguram que não tiveram intenção nem culpa na morte do garoto, no entanto, o laudo elaborado pela Perícia Forense do Ceará (Pefoce) apontou que a criança foi morta por asfixia.
"Continuo afirmando que houve um pacto entre eles. A mãe das crianças sempre recuava diante das decisões que Stefan tomava, mesmo tendo caminho livre para denuncia-lo", afirmou o promotor de Justiça, Walter Filho. A mãe das crianças foi ouvida na última quinta-feira, dia 22. Ela chorou durante a audiência e disse que ainda está abalada. Antônia Cláudia afirmou que jamais mataria o filho.
O casal foi denunciado por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e maus-tratos. As defesas de ambos os réus requereram que sejam feitos exames de sanidade mental nos acusados, que possam atestar desequilíbrios.
Pacto
Os dois réus estão presos desde o dia 5 de junho deste ano, quando o corpo de Sigel Smit foi encontrado sobre a cama do casal, em um flat, na Avenida da Abolição, no Mucuripe (zona Leste). Os pais asseguram que não tiveram intenção nem culpa na morte do garoto, no entanto, o laudo elaborado pela Perícia Forense do Ceará (Pefoce) apontou que a criança foi morta por asfixia.
"Continuo afirmando que houve um pacto entre eles. A mãe das crianças sempre recuava diante das decisões que Stefan tomava, mesmo tendo caminho livre para denuncia-lo", afirmou o promotor de Justiça, Walter Filho. A mãe das crianças foi ouvida na última quinta-feira, dia 22. Ela chorou durante a audiência e disse que ainda está abalada. Antônia Cláudia afirmou que jamais mataria o filho.
O outro filho do casal mora atualmente com familiares dela, na cidade de Camocim (375 Km de Fortaleza).
Segundo o promotor, o holandês disse que teve uma visão quando ainda morava em Roterdã, que lhe dizia que sua missão era vir para o Brasil. O promotor Walter Filho contou ainda, que o acusado afirmou ter aceitado a "decisão de Deus de levar seu filho" e que as visões lhe mostraram qual seria o seu destino.
O representante do Ministério Público disse que não cabe a alegação de insanidade. "Ele viajava, estudava, fazia negócios, tinha total noção de sua situação de irregularidade no Brasil. Não é uma pessoa que não sabia o que fazia.
Segundo o promotor, o holandês disse que teve uma visão quando ainda morava em Roterdã, que lhe dizia que sua missão era vir para o Brasil. O promotor Walter Filho contou ainda, que o acusado afirmou ter aceitado a "decisão de Deus de levar seu filho" e que as visões lhe mostraram qual seria o seu destino.
O representante do Ministério Público disse que não cabe a alegação de insanidade. "Ele viajava, estudava, fazia negócios, tinha total noção de sua situação de irregularidade no Brasil. Não é uma pessoa que não sabia o que fazia.
Não acredito nestas visões". Informações da 5ª Vara dão conta que Stefan disse que vivia feliz com Antônia Cláudia e que não reprimia seus filhos com violência. Ele desmentiu o fato de que faltasse comida no Flat.
AUTOR: DN
AUTOR: DN
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