A direção do hospital afirmou que vai apurar o caso. A irmã da vítima disse que o aposentado sempre que tinha crise buscava atendimento no hospital e, na semana passada, sofreu um ataque após receber uma medicação na veia. A família afirma que Raimundo Felix não poderia receber injeção de diprospan. “Ele me disse: 'Se eu morrer é porque me deram aquela injeção'. Ele disse só dava certo com aerosol. Se aplicassem injeção nele, o coração dele ficava muito agitado. Uma vez ele tomou injeção e quase morreu”, diz a irmã.
Após o aposentado ter recebido a medicação nesta quinta-feira (21), um dos filhos da vítima, Elianito Souza, foi chamado pelo hospital. Quando chegou ao local, ele diz que não recebeu muitas explicações. “Só falaram que aplicaram a injeção nele, ele passou mal, tentaram reanimá-lo e ele não resistiu. Só falaram isso. A explicação que me deram foi essa. Da mesma forma que aconteceu com o meu pai, pode acontecer com outras pessoas”, afirma.
Segundo Elianito, o médico que atendeu a vítima disse que não lembrava da medicação administrada. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Juazeiro do Norte. O corpo do aposentado foi levado para Instituto Médico Legal para ser feito a perícia. De acordo com o delegado Tenório Brito, a ocorrência foi registrada e os envolvidos no caso foram ouvidos. O diretor do hospital, Edilberto Macêdo, afirmou que três médicos estavam de plantão e garantiu que não houve demora no atendimento.
Quanto ao uso do medicamento que, segundo a família, a vítima não deveria ter tomado, o diretor disse que vai ser feito um levantamento do histórico do paciente para saber se ele já havia apresentado reação alérgica ao remédio administrado.
AUTOR: G1/CE
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