A delegada Mônica Ferreira durante entrevista nesta quinta-feira (28) (Foto: Raquel Morais/G1)
A Polícia Civil do Distrito Federal identificou e apreendeu todos os adolescentes suspeitos de espancar, amarrar e atear fogo ao corpo de um menino de 13 anos última terça-feira (26). O garoto sobreviveu. De acordo com a polícia, cinco adolescentes – três meninas e dois garotos – participaram do crime.
Inicialmente, a Polícia Militar havia informado que eram quatro os envolvidos e que a vítima tinha 11 anos. A motivação do crime, segundo a polícia, foi passional – a namorada do adolescente apontado como principal autor do crime supostamente teve um relacionamento com a vítima, o que ela nega.
Para se vingar, o namorado preparou uma emboscada, com a ajuda do outro adolescente. O menino foi atraído pela prima do jovem que planejou a vingança, diz a polícia.
"Ele [mandante] virou motivo de chacota na rua. Todo mundo comentava que fulano fez isso e aquilo com a mulher dele”, disse a delegada Mônica Ferreira. "É um crime que choca, muito cruel."
O garoto foi espancado, amarrado e teve o corpo embebido em gasolina e depois queimado. Ele foi internado com queimaduras 60% do corpo e traumatismo craniano. O hospital não informou o estado de saúde dele. As três meninas assistiram às agressões.
O namorado da menina havia sido internado no Centro Socioeducativo Amigoniano (Cesami) no dia 9 de janeiro para cumprir medida socioeducativa por crime análogo a furto de veiculo e alteração de chassi. Ele estava em liberdade havia uma semana.
Os cinco adolescentes vão responder por crime análogo a tentativa de homicídio qualificado.
Outros casos
No Distrito Federal, pelo menos outros dois casos de pessoas incendiadas tiveram repercussão nos últimos anos. Em 1997, cinco jovens de classe média queimaram o índio Galdino de Jesus enquanto ele dormia em um ponto de ônibus, no centro de Brasília. Um dos rapazes era adolescente e cumpriu medida socioeducativa. Os outros quatro foram presos e condenados.
Nesta semana, cinco homens estão sendo julgados por atearem fogo a dois moradores de rua em Santa Maria, região a 26 quilômetros de Brasília. O crime ocorreu em 25 de fevereiro de 2012. Uma das vítimas morreu e a outra teve 20% do corpo queimados.
AUTOR: G1/DF
A Polícia Civil do Distrito Federal identificou e apreendeu todos os adolescentes suspeitos de espancar, amarrar e atear fogo ao corpo de um menino de 13 anos última terça-feira (26). O garoto sobreviveu. De acordo com a polícia, cinco adolescentes – três meninas e dois garotos – participaram do crime.
Inicialmente, a Polícia Militar havia informado que eram quatro os envolvidos e que a vítima tinha 11 anos. A motivação do crime, segundo a polícia, foi passional – a namorada do adolescente apontado como principal autor do crime supostamente teve um relacionamento com a vítima, o que ela nega.
Para se vingar, o namorado preparou uma emboscada, com a ajuda do outro adolescente. O menino foi atraído pela prima do jovem que planejou a vingança, diz a polícia.
"Ele [mandante] virou motivo de chacota na rua. Todo mundo comentava que fulano fez isso e aquilo com a mulher dele”, disse a delegada Mônica Ferreira. "É um crime que choca, muito cruel."
O garoto foi espancado, amarrado e teve o corpo embebido em gasolina e depois queimado. Ele foi internado com queimaduras 60% do corpo e traumatismo craniano. O hospital não informou o estado de saúde dele. As três meninas assistiram às agressões.
O namorado da menina havia sido internado no Centro Socioeducativo Amigoniano (Cesami) no dia 9 de janeiro para cumprir medida socioeducativa por crime análogo a furto de veiculo e alteração de chassi. Ele estava em liberdade havia uma semana.
Os cinco adolescentes vão responder por crime análogo a tentativa de homicídio qualificado.
Outros casos
No Distrito Federal, pelo menos outros dois casos de pessoas incendiadas tiveram repercussão nos últimos anos. Em 1997, cinco jovens de classe média queimaram o índio Galdino de Jesus enquanto ele dormia em um ponto de ônibus, no centro de Brasília. Um dos rapazes era adolescente e cumpriu medida socioeducativa. Os outros quatro foram presos e condenados.
Nesta semana, cinco homens estão sendo julgados por atearem fogo a dois moradores de rua em Santa Maria, região a 26 quilômetros de Brasília. O crime ocorreu em 25 de fevereiro de 2012. Uma das vítimas morreu e a outra teve 20% do corpo queimados.
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