Na tarde de ontem, o comandante-geral da PM, coronel Werisleik Ponte Matias, concedeu entrevista sobre o fato. Segundo o oficial, os militares que estão sendo investigados permanecem fora da escala de serviço do Ronda FOTO: WALESKA SANTIAGO
O comandante geral da Polícia Militar do Ceará, coronel Werisleik Ponte Matias, recebeu, ontem, o laudo da Perícia Forense do Estado (Pefoce), comprovado que, os tiros que atingiram fatalmente Ingrid Mayara Oliveira Lima, 19; e Igor Andrade Lima, 16, foram disparados por uma pistola que pertence à PM.
Werisleik afirmou que naquela noite (26), a arma de onde partiram os disparos letais contra as duas vítimas estava acautelada a uma policial.
No dia em que foi ouvida, a militar negou ter atirado. "Alguns dos policiais envolvidos assumiram ter disparado para cima, mas ela disse que não atirou", afirmou o comandante.
Os quatro policiais suspeitos de envolvimento no caso, que faziam parte da patrulha de RD-1036, foram afastados das funções ostensivas e administrativas do Ronda do Quarteirão e estão à disposição da Controladoria Geral de Disciplina (CGD). Eles são investigados em um inquérito instaurado pela Polícia Civil e por procedimentos no Comando da PM e na CGD. "Caso sejam levados a júri popular e condenados, podem perder a liberdade e serem expulsos da corporação", declarou Werisleik.
Para o comandante, o importante é que toda as investigações sobre o caso aconteçam com transparência, sem nenhum diferencial. "É do interesse da Secretaria de Segurança e da PM que este fato seja apurado com toda lisura, como está sendo feito".
O caso
O incidente que vitimou os dois jovens aconteceu no último dia 26 de janeiro, em um evento de Pré-Carnaval, no bairro Ellery. Os PMs foram acionados para desligar alguns ´paredões´ de som que continuavam funcionando, mesmo com o fim da festa, nos arredores da praça. Os donos dos equipamentos teriam recebido a viatura com pedradas e garrafadas.
Os PMs do Ronda do Quarteirão teriam revidado às agressões com tiros e balearam as vítimas que estavam nas proximidades de onde aconteceu o tumulto. Ingrid Mayara morreu no momento em que foi baleada. Igor faleceu dois dias depois no IJF.
AUTOR: DN
O comandante geral da Polícia Militar do Ceará, coronel Werisleik Ponte Matias, recebeu, ontem, o laudo da Perícia Forense do Estado (Pefoce), comprovado que, os tiros que atingiram fatalmente Ingrid Mayara Oliveira Lima, 19; e Igor Andrade Lima, 16, foram disparados por uma pistola que pertence à PM.
Werisleik afirmou que naquela noite (26), a arma de onde partiram os disparos letais contra as duas vítimas estava acautelada a uma policial.
No dia em que foi ouvida, a militar negou ter atirado. "Alguns dos policiais envolvidos assumiram ter disparado para cima, mas ela disse que não atirou", afirmou o comandante.
Os quatro policiais suspeitos de envolvimento no caso, que faziam parte da patrulha de RD-1036, foram afastados das funções ostensivas e administrativas do Ronda do Quarteirão e estão à disposição da Controladoria Geral de Disciplina (CGD). Eles são investigados em um inquérito instaurado pela Polícia Civil e por procedimentos no Comando da PM e na CGD. "Caso sejam levados a júri popular e condenados, podem perder a liberdade e serem expulsos da corporação", declarou Werisleik.
Para o comandante, o importante é que toda as investigações sobre o caso aconteçam com transparência, sem nenhum diferencial. "É do interesse da Secretaria de Segurança e da PM que este fato seja apurado com toda lisura, como está sendo feito".
O caso
O incidente que vitimou os dois jovens aconteceu no último dia 26 de janeiro, em um evento de Pré-Carnaval, no bairro Ellery. Os PMs foram acionados para desligar alguns ´paredões´ de som que continuavam funcionando, mesmo com o fim da festa, nos arredores da praça. Os donos dos equipamentos teriam recebido a viatura com pedradas e garrafadas.
Os PMs do Ronda do Quarteirão teriam revidado às agressões com tiros e balearam as vítimas que estavam nas proximidades de onde aconteceu o tumulto. Ingrid Mayara morreu no momento em que foi baleada. Igor faleceu dois dias depois no IJF.
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