A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, durante entrevista no Palácio
do Planalto (Foto: Rafa B./Gabinete Digital/Presidência da República)
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, afirmou nesta sexta-feira (2) que é um "questionamento eleitoreiro" a crítica ao anúncio da presidente Dilma Rousseff de um reajuste de 10% nos benefícios do programa Bolsa Família.
A presidente fez o anúncio durante pronunciamento oficial pelo Dia do Trabalho em rede nacional de rádio e televisão. O decreto foi publicado nesta sexta no "Diário Oficial da União". O pré-candidato a presidente pelo PSDB, senador Aécio Neves (MG) afirmou que o percentual de reajuste anunciado pela presidente não atende ao critério estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para determinar se uma pessoa está acima ou abaixo da linha de extrema pobreza.
"A presidente infelizmente mente aos brasileiros no momento em que diz que o reajuste de 10% do Bolsa Família atende aquele patamar mínimo estabelecido pela ONU, de US$ 1,25, uma renda mínima para ficar acima da linha da pobreza", declarou Aécio Neves.
Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, Tereza Campello disse que a conta para se chegar ao valor de atualização do benefício não pode levar em consideração somente a variação do dólar ou da inflação. Ela afirmou que o cálculo se baseia em uma fórmula que leva em conta parâmetros internacionais e a necessidade de se manter a paridade do poder de compra das famílias beneficiadas.
"Esse questionamento é eleitoreiro", afirmou a ministra, que, por mais de uma vez durante a entrevista, sem se referir ao senador do PSDB, classificou a crítica como "irresponsável" e "leviana".
"A gente não pode ser leviano de ficar fazendo conta errada", disse em resposta a uma pergunta. "É leviano, irresponsável, achar que as políticas públicas brasileiras, que são política de Estado, podem variar segundo o dólar", afirmou em outra ocasião. "Irresponsável, leviano, e as pessoas deveriam fazer a conta antes de falar alguma coisa [...] Nós temos que ser sérios. Vamos continuar defendendo o Bolsa Família. Agora, na véspera da eleição, é que tem gente aprendendo a discutir o Bolsa Família", insistiu.
Tereza Campello afirmou que “quem se surpreende” com o anúncio da presidente Dilma não estudou as medidas que o governo adotou em relação ao programa Bolsa Família desde o início do governo da presidente Dilma.
Segundo a ministra, desde o lançamento do Brasil Sem Miséria, conjunto de ações sociais entre as quais o Bolsa Família, em junho de 2011, os benefícios do programa tiveram reajuste médio 40% superior à inflação.
Ela afirmou que os benefícios do Bolsa Família vem sendo reajustados regularmente todos os anos e que, atualmente, o valor médio é de R$ 167.
"De ano a ano, estamos fazendo aperfeiçoamentos e atualizações. Nenhuma novidade. A novidade é as pessoas estarem tão preocupadas com o Bolsa Família. Estamos dentro de um ritual absolutamente normal", declarou.
Tereza Campello também disse que o reajuste não significará impacto negativo para as contas públicas porque estava previsto no Orçamento da União. O reajuste acrescentará um gasto adicional de R$ 1,7 bilhão.
"Ele estava previsto quando o governo soltou o decreto da programação orçamentária do ano, ele cabe no orçamento. (...) E quando a gente fez a discussão para fazer a programação orçamentária do ano, essa medida [reajuste] já estava em avaliação e tinha sido computada. Então, está dentro do desenho fiscal deste ano", afirmou.
AUTOR: G1/DF
do Planalto (Foto: Rafa B./Gabinete Digital/Presidência da República)
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, afirmou nesta sexta-feira (2) que é um "questionamento eleitoreiro" a crítica ao anúncio da presidente Dilma Rousseff de um reajuste de 10% nos benefícios do programa Bolsa Família.
A presidente fez o anúncio durante pronunciamento oficial pelo Dia do Trabalho em rede nacional de rádio e televisão. O decreto foi publicado nesta sexta no "Diário Oficial da União". O pré-candidato a presidente pelo PSDB, senador Aécio Neves (MG) afirmou que o percentual de reajuste anunciado pela presidente não atende ao critério estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para determinar se uma pessoa está acima ou abaixo da linha de extrema pobreza.
"A presidente infelizmente mente aos brasileiros no momento em que diz que o reajuste de 10% do Bolsa Família atende aquele patamar mínimo estabelecido pela ONU, de US$ 1,25, uma renda mínima para ficar acima da linha da pobreza", declarou Aécio Neves.
Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, Tereza Campello disse que a conta para se chegar ao valor de atualização do benefício não pode levar em consideração somente a variação do dólar ou da inflação. Ela afirmou que o cálculo se baseia em uma fórmula que leva em conta parâmetros internacionais e a necessidade de se manter a paridade do poder de compra das famílias beneficiadas.
"Esse questionamento é eleitoreiro", afirmou a ministra, que, por mais de uma vez durante a entrevista, sem se referir ao senador do PSDB, classificou a crítica como "irresponsável" e "leviana".
"A gente não pode ser leviano de ficar fazendo conta errada", disse em resposta a uma pergunta. "É leviano, irresponsável, achar que as políticas públicas brasileiras, que são política de Estado, podem variar segundo o dólar", afirmou em outra ocasião. "Irresponsável, leviano, e as pessoas deveriam fazer a conta antes de falar alguma coisa [...] Nós temos que ser sérios. Vamos continuar defendendo o Bolsa Família. Agora, na véspera da eleição, é que tem gente aprendendo a discutir o Bolsa Família", insistiu.
Tereza Campello afirmou que “quem se surpreende” com o anúncio da presidente Dilma não estudou as medidas que o governo adotou em relação ao programa Bolsa Família desde o início do governo da presidente Dilma.
Segundo a ministra, desde o lançamento do Brasil Sem Miséria, conjunto de ações sociais entre as quais o Bolsa Família, em junho de 2011, os benefícios do programa tiveram reajuste médio 40% superior à inflação.
Ela afirmou que os benefícios do Bolsa Família vem sendo reajustados regularmente todos os anos e que, atualmente, o valor médio é de R$ 167.
"De ano a ano, estamos fazendo aperfeiçoamentos e atualizações. Nenhuma novidade. A novidade é as pessoas estarem tão preocupadas com o Bolsa Família. Estamos dentro de um ritual absolutamente normal", declarou.
Tereza Campello também disse que o reajuste não significará impacto negativo para as contas públicas porque estava previsto no Orçamento da União. O reajuste acrescentará um gasto adicional de R$ 1,7 bilhão.
"Ele estava previsto quando o governo soltou o decreto da programação orçamentária do ano, ele cabe no orçamento. (...) E quando a gente fez a discussão para fazer a programação orçamentária do ano, essa medida [reajuste] já estava em avaliação e tinha sido computada. Então, está dentro do desenho fiscal deste ano", afirmou.
AUTOR: G1/DF
Nenhum comentário:
Postar um comentário
IMPORTANTE
Todos os comentários postados neste Blog passam por moderação. Por este critério, os comentários podem ser liberados, bloqueados ou excluídos.
O TIANGUÁ AGORA descartará automaticamente os textos recebidos que contenham ataques pessoais, difamação, calúnia, ameaça, discriminação e demais crimes previstos em lei. GUGU