Um dos fundadores das FARC, o ex-líder (já morreu) Manuel Marulanda, à direita, também conhecido por ‘Tirofijo’, e os comandantes Alfonso Cano, Ivan Marquez e Timoleon Jimenez, em imagem da década de 80 feita em região montanhosa da Colômbia. (Foto: Alatpress / Via AFP Photo)
O cessar-fogo eleitoral foi declarado pelas Farc de forma conjunta com o Exército de Libertação Nacional (ELN), e foi iniciado no dia 20 de maio, e, caso as duas guerrilhas não decidam prolongá-lo até depois do segundo turno, que será realizado no dia 15 de junho, terminará na quarta-feira (28).
É a primeira vez que os dois grupos declaram um cessar-fogo conjunto, e, segundo disse à Agência Efe em entrevista recente o coordenador do Escritório das Nações Unidas na Colômbia, Fabrizio Hochschild, é "um sinal do fim do conflito armado e uma esperança de futuro".
Além disso, ao contrário de tréguas anteriores, quando a atividade guerrilheira diminuía, mas não desaparecia, nesta ocasião o cessar-fogo transcorreu praticamente sem ataques, exceto por alguns atos isolados, sem vítimas, denunciados pelo Exército nos departamentos (estados) de Antioquia e Caquetá.
O cessar-fogo eleitoral foi declarado pelas Farc de forma conjunta com o Exército de Libertação Nacional (ELN), e foi iniciado no dia 20 de maio, e, caso as duas guerrilhas não decidam prolongá-lo até depois do segundo turno, que será realizado no dia 15 de junho, terminará na quarta-feira (28).
É a primeira vez que os dois grupos declaram um cessar-fogo conjunto, e, segundo disse à Agência Efe em entrevista recente o coordenador do Escritório das Nações Unidas na Colômbia, Fabrizio Hochschild, é "um sinal do fim do conflito armado e uma esperança de futuro".
Além disso, ao contrário de tréguas anteriores, quando a atividade guerrilheira diminuía, mas não desaparecia, nesta ocasião o cessar-fogo transcorreu praticamente sem ataques, exceto por alguns atos isolados, sem vítimas, denunciados pelo Exército nos departamentos (estados) de Antioquia e Caquetá.
Ex-líder falecido Luis Alberto Morantes Jaimes (2º à direita), também conhecido por ‘Jacobo Arenas’, e os comandantes Alfonso Cano, Raul Reyes e atual líder Timoleon Jimenez. (Foto: Alatpress / Via AFP Photo)
As eleições de domingo (25) transcorreram pela primeira vez em décadas sem atividade guerrilheira, o que levou o ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón, a qualificá-la como uma jornada 'similar à de qualquer nação em paz'.
As Farc nasceram no dia 27 de maio de 1964 em Marquetalia, região de Tolima, onde um grupo de liberais armados, entre eles Pedro Antonio Marín, conhecido como "Tirofijo", tentou frear uma ofensiva do Exército que pretendia acabar com uma comunidade autônoma de camponeses que existia no lugar.
Críticas ao governo
Em mensagem de vídeo gravada pela ocasião, o chefe máximo das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como “Timochenko”, disse nesta terça-feira que a oligarquia colombiana quer uma “entrega humilhante” da guerrilha nos diálogos de paz que acontecem em Havana.
O chefe guerrilheiro acrescentou que a classe dominante do país exige com “arrogância a rendição”, mas garantiu que o grupo não foi à mesa de diálogo em Cuba a negociar porque esteja vencido no campo militar.
“Sabemos bem que a única coisa que a oligarquia espera de nós é uma entrega humilhante”, disse Timochenko, que advertiu: “mas na mesa somos duas partes e as aspirações nossas são totalmente diferentes”.
Ele lembrou a data dizendo que as “Farc completam nesta terça-feira 50 anos de luta incorruptível e faremos o que for necessário se a oligarquia insistir de novo em impedir a paz”, assegurou.
O chefe das Farc criticou Santos, candidato à reeleição, por apregoar a paz e acusar a oposição de querer a guerra ao mesmo tempo em que ele mesmo procura eliminar a guerrilha pela via militar.
“Ao insistir em sua campanha pela reeleição, o presidente Santos acusa seus fanáticos opositores da extrema-direita de querer assassinar as esperanças de paz do povo colombiano, como se todos os dias não estivesse ordenando intensificar as operações militares e os bombardeios em seu afã de matar os líderes da insurgência com a qual dialoga em Havana”, disse.
“Não fomos para Havana por nos considerarmos vencidos, nem por temer à extinção com a qual pretendem nos amedrontar todos os dias, estamos ali porque entendemos que nada está definido na luta de classes e interesses em nossa pátria”, finalizou Londoño.
AUTOR: EFE
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