De acordo com diretora Jurídica e de Prerrogativas da associação, Elizabeth Chagas, 30% dos 219 defensores públicos do estado trabalham em regime de plantão em varas de Fortaleza e nas comarcas, atendendo somente casos considerados excepcionais que coloquem em risco a vida, como pedido de internação e medicamentos. Nos últimos meses, os defensores alegam que se reuniram com representantes do governo, mas as negociações não avançaram e não houve nenhuma contrapartida oficial.
As reivindicações dos defensores são efetivação da autonomia plena da Defensoria Pública, o preenchimento de todos os cargos vagos de defensores públicos criados por lei, a adequação constitucional de subsídios, a reclassificação dos cargos nos moldes da nova lei de organização judiciária do Estado e a implementação do diferencial de entrância com pagamento dos atrasados, nos moldes do art. 37 da LC 06/97.
Na última quarta-feira (29), a defensora geral do estado, Andréa Coelho se reuniu com o secretário de Planejamento do Estado, Eduardo Diogo. Durante o encontro, a defensora levou os pedidos da categoria e o secretário se compremeteu a levar a demandas para o governador Cid Gomes. Os defensores públicos ressaltam que estão abertos para negociação. Até a manhã desta sexta-feira (31), o governo do estado não havia marcado uma outra reunião ou enviado uma resposta para a categoria.
AUTOR: G1/CE
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