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domingo, 1 de setembro de 2013

PADRE DJAIR: 10 ANOS DEPOIS, O MISTÉRIO PERSISTE

Padre Djair Cavalcante foi achado morto, em meio a uma grade poça de sangue, no corredor da Casa Paroquial, na noite de 1º de outubro de 2003 FOTO: REPRODUÇÃO

Quase 10 anos depois, um crime de morte que causou repercussão em Fortaleza, volta à estaca zero, isto é, a Justiça reconheceu que não tem ainda definida a autoria do delito. O caso teve como vítima um sacerdote, o padre Djair Gomes Cavalcante, pároco da Igreja de Santo Afonso, ou ´Igreja redonda´, situada no bairro Parquelândia.

No dia 1º de outubro de 2003, por volta das 22 horas, o corpo do padre Djair foi encontrado no corredor da casa paroquial, localizada na Rua Bernardo Figueiredo, ao lado do templo. Em meio a uma grande poça de sangue estava o cadáver do religioso.

Investigação

O inquérito instaurado pela Polícia Civil, na época, foi tumultuado pois foram levantadas duas hipóteses sobre o óbito. A primeira de que sacerdote foi assassinado. A segunda, de que ele teria morrido em decorrência de uma suposta queda. A perícia realizada no corpo do padre e também no local do crime foi motivo de polêmica pela própria Polícia.

Um dos últimos desdobramentos do processo que já tem uma década de tramitação no Fórum Clóvis Beviláqua aconteceu no último dia 2 de julho, quando a Justiça reconheceu oficialmente não ter provas nem sequer indícios suficientes da autoria do caso. Os suspeitos do suposto homicídio foram impronunciados, isto é, não deverão ir a julgamento. São eles, os réus Francisco Jacinto Matias e Raimundo da Silva Nogueira.

A juíza de Direito Adriana Aguiar Magalhães, titular da 3ª Vara do Júri da Capital, impronunciou os réus por não se convencer dos indícios de autoria. O próprio Ministério Público (Promotoria) já havia adotado a mesma decisão.

"Os réus foram citados foram investigados apenas pelo fato de possuírem as chaves da casa paroquial, uma vez que não houve arrombamento. É importante salientar também que, em momento algum, as testemunhas ouvidas no inquérito policial mencionaram qualquer suspeita com relação aos réus, não havendo, portanto, nenhuma prova testemunhal contra os mesmos", disse o MP em sua manifestação pela impronúncia dos suspeitos.
O advogado criminalista Paulo Pimentel fez a defesa de Henrique Silva de Sousa, ex-funcionário da paróquia que, no curso das investigações sobre o crime, teve a prisão decretada. Ele afirma que seu cliente provou a inocência FOTO: ALCIDES FREIRE

Custódia

Ainda no decorrer da investigação policial, outro suspeito chegou a ter a prisão decretada. Trata-se do ex-funcionário da Paróquia, Henrique Silva de Sousa. Sua custódia temporária foi determinada pela Justiça no dia 14 de fevereiro de 2006, isto é, três anos depois do fato.

No entanto, ele sequer foi denunciado. Seu advogado de defesa, Paulo Pimentel, afirma que nenhuma prova ou sequer indício foi descoberto contra seu cliente.

Além disso, segundo o advogado, Henrique de Sousa provou que na hora do crime estava participando de uma reunião familiar, a despedida de um cunhado que estava deixando Fortaleza e se congratulava com os familiares em um restaurante na Praia de Iracema, inclusive fotografias do fato foram anexadas ao processo.

"Ele provou que na hora do fato estava na despedida do cunhado e tudo foi comprovado dentro dos autos, inclusive teve que dar explicações sobre seu poder aquisitivo", diz Pimentel, sem descartar a possibilidade de ir à Justiça para requerer indenização por danos morais contra seu cliente, visto que esteve foi preso injustamente.

Sem indícios de autoria, o processo poderá agora ser arquivado pela Justiça ou, ainda, retornar à esfera da Polícia para a realização de novas investigações, fato este pouco provável.

Se isto acontecer, será a quinta vez que os autos retornam à Polícia para que o mistério em torno do caso seja esclarecido.

Delegado

Na época, o caso foi investigado pelo delegado Francisco Braguinha de Sousa (já falecido) que era o titular do 3º DP (Otávio Bonfim). A posição do delegado foi também motivo de discussão. Ele sustentou a tese de que o padre morrera em consequência de uma queda e contestou a perícia formulada pelo, então, Instituto de Criminalística (hoje, Perícia Forense do Estado do Ceará/Pefoce). Após uma década, o caso misterioso, ao que tudo indica, ficará sem esclarecimento.

AUTOR: DN

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