O jornalista e empresário Gregório Donizeti Freire Neto foi denunciado pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) , nessa terça-feira, 4, por homicídio doloso (com intenção de matar).
O órgão considerou que o acusado de assassinar a então namorada, a estilista Yrna de Castro, assumiu o risco de matar quando aplicou morfina na jovem de 27 anos. Antes, a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) havia concluído no inquérito policial que o crime foi culposo (sem intenção de matar).
Yrna foi encontrada morta no porta-malas da Mercedes Benz de “Greg”, como o empresário é conhecido, no dia 1º de maio do ano passado, no bairro Dionísio Torres. A causa da morte é descrita no laudo como intoxicação exógena aguda por opiáceo (morfina). A vítima também cursava administração e estudava para ser aprovada em concurso público.
Greg já havia sido indiciado pelo crime de ocultação de cadáver e, pouco tempo após o crime, foi internado em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos. Dias depois, a Polícia Civil do Ceará decretou segredo de Justiça no inquérito policial que investigava a morte de Yrna.
A defesa de "Greg" discordou da decisão da promotoria, alegando que o casal vivia em plena harmonia, "sem qualquer desavença", e ambos eram usuários de morfina. “Poderia ter sido o próprio Greg, afinal o uso da droga naquela madrugada foi absolutamente consensual, como sempre faziam. Isso é o clássico exemplo de uma tragédia. Querer se sustentar que Greg deve responder por homicídio doloso (intencional) é contorcionismo jurídico", informa nota do advogado criminalista, Leandro Vasques.
O advogado do acusado também sustenta que “Yrna assumiu livremente arriscar sua vida por usar drogas com frequência” e, por isso, a “autoridade policial, em seu relatório que resume toda a investigação do caso, enxergou apenas homicídio culposo (sem intenção)”. "Seria menos grave, mas eu não enxergo crime algum nesse caso. A palavra final será do Judiciário e confiamos numa solução sem excessos", completa.
O POVO Online tentou contato com o advogado da família de Yrna durante a noite desta quarta-feira, 5, mas as ligações ainda não foram atendidas.
AUTOR: O POVO
Yrna foi encontrada morta no porta-malas da Mercedes Benz de “Greg”, como o empresário é conhecido, no dia 1º de maio do ano passado, no bairro Dionísio Torres. A causa da morte é descrita no laudo como intoxicação exógena aguda por opiáceo (morfina). A vítima também cursava administração e estudava para ser aprovada em concurso público.
Greg já havia sido indiciado pelo crime de ocultação de cadáver e, pouco tempo após o crime, foi internado em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos. Dias depois, a Polícia Civil do Ceará decretou segredo de Justiça no inquérito policial que investigava a morte de Yrna.
A defesa de "Greg" discordou da decisão da promotoria, alegando que o casal vivia em plena harmonia, "sem qualquer desavença", e ambos eram usuários de morfina. “Poderia ter sido o próprio Greg, afinal o uso da droga naquela madrugada foi absolutamente consensual, como sempre faziam. Isso é o clássico exemplo de uma tragédia. Querer se sustentar que Greg deve responder por homicídio doloso (intencional) é contorcionismo jurídico", informa nota do advogado criminalista, Leandro Vasques.
O advogado do acusado também sustenta que “Yrna assumiu livremente arriscar sua vida por usar drogas com frequência” e, por isso, a “autoridade policial, em seu relatório que resume toda a investigação do caso, enxergou apenas homicídio culposo (sem intenção)”. "Seria menos grave, mas eu não enxergo crime algum nesse caso. A palavra final será do Judiciário e confiamos numa solução sem excessos", completa.
O POVO Online tentou contato com o advogado da família de Yrna durante a noite desta quarta-feira, 5, mas as ligações ainda não foram atendidas.
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