Foi encontrado morto nesta segunda-feira (17) em Porto Alegre o pecuarista Getúlio Dornelles Vargas, neto do ex-presidente Getúlio Vargas. De acordo com a delegada Roberta Bertoldo, responsável pelo caso, ele se suicidou com um tiro na cabeça.
O corpo foi encontrado por volta das 9h por uma funcionária que trabalha no apartamento onde Getúlio morava, no bairro Moinhos de Vento, Zona Norte da capital gaúcha. "Pelas circunstâncias do fato, não há nenhuma dúvida que ele tenha efetuado um disparo contra si mesmo", disse a delegada.
De acordo com Roberta, Getúlio deixou uma carta de despedida para a família. Ela destaca que dificilmente saber as causas da morte serão conhecidas.
"Quando se trata de suicídio, dificilmente conseguimos apurar causas. Pessoas que tiram a própria vida geralmente têm alto grau de depressão. No caso dele se evidenciou essa questão da depressão por conta de algumas coisas que percebemos", afirmou. Getúlio Dornelles Vargas anda a cavalo em reportagem exibida em 1999 pela TV Globo (Foto: Cedoc/RBS TV)
A notícia da morte surpreendeu o advogado Christopher Goulart, neto do ex-presidente João Goulart, que chegou a conviver com Getúlio.
"É claro que me surpreendi, é uma noticia trágica. Da minha parte, só posso desejar força aos familiares. Nossas famílias têm uma relação histórica", disse Goulart.
Ex-presidente Getúlio Vargas
O ex-presidente Getúlio Vargas governou o país em dois períodos. O primeiro período, de 15 anos ininterruptos, foi de 1930 até 1945. No segundo período, em que foi eleito por voto direto, governou por 3 anos e meio: de 31 de janeiro de 1951 até 24 de agosto de 1954, quando se suicidou, com um tiro no peito, em seu quarto, no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, então capital federal.
Sua doutrina e seu estilo político foram denominados de “getulismo” ou “varguismo”.
AUTOR: G1/RS
Nenhum comentário:
Postar um comentário
IMPORTANTE
Todos os comentários postados neste Blog passam por moderação. Por este critério, os comentários podem ser liberados, bloqueados ou excluídos.
O TIANGUÁ AGORA descartará automaticamente os textos recebidos que contenham ataques pessoais, difamação, calúnia, ameaça, discriminação e demais crimes previstos em lei. GUGU