O corpo do jovem Guilherme e Silva Maia, de 22 anos, foi velado na noite desta segunda-feira, 24, na Caixa Beneficente dos Militares do Ceará (Cabemce), no bairro Benfica. Guilherme trabalhava como motorista da empresa de transporte privado Uber e foi morto a tiros na noite desse domingo, 23, no bairro Ancuri, Área Integrada de Segurança 3 (AIS 3).
Família, amigos e motoristas da Uber estavam presentes no velório. O enterro será no Cemitério Parque da Saudade, nesta terça-feira, 25.
O conselheiro da Associação dos Motoristas Privados Individuais de Passageiros (Ampip-CE), Marcelo Nogueira, afirma que a ocorrência reflete a "insegurança" da Capital. "Qualquer pessoa pode pegar (Uber). Não temos informação nenhuma do passageiro. Com a paralisação de hoje, acredito que a Uber se movimente não só aqui em Fortaleza, mas em todas as capitais do Brasil".
Presidente da Ampip-CE, Antônio Evangelista, afirma que a Associação deve acompanhar o desenvolvimento da investigação. "Vamos ver como as entidades de segurança estão vendo esse caso e cobrar deles uma resposta", afirma. "(Guilherme) é um garoto jovem. Foi tirado a vida de uma maneira muito trágica. Sair hoje para trabalhar é uma preocupação maior".
Guilherme era evangélico e tocava guitarra. Antes de trabalhar como motorista, foi colaborador de uma empresa de telecomunicações. Para amigos, Guilherme era "sorridente, discreto e super tranquilo", além de "prestativo".
Em nota, a Uber lamentou o ocorrido. "Estamos profundamente entristecidos com este crime terrível e nossos sentimentos de mais profundo pesar vão para a família do Guilherme. Estamos colaborando com as autoridades e esperamos que o responsável por este terrível crime seja levado a justiça o mais rápido possível".
A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o crime.
O CASO Documentos do motorista não foram encontrados pela Polícia no local do crime (Foto: Reprodução/Facebook)
Um motorista da Uber foi assassinado na noite deste domingo, 23, no bairro Ancuri, Área Integrada de Segurança 3 (AIS 3). Conforme a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Guilherme e Silva Maia, de 22 anos, dirigia um veículo Fiat Siena de cor prata, nas proximidades do residencial Alameda das Palmeiras, quando foi abordado por suspeitos que efetuaram disparos de arma de fogo contra a vítima.
A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o crime para identificar e prender os autores. Equipes da DHPP e da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) não encontraram os documentos da vítima no carro. Guilherme só foi identificado na manhã desta segunda-feira, 24, na sede da Pefoce. Em seguida, o corpo foi liberado para sepultamento.
Conforme identificação da vítima em uma rede social, Guilherme trabalhava como motorista na empresa de transporte privado. Em decorrência da violência que vitimou o jovem, motoristas da Uber paralisaram as atividades das 12h às 14 horas desta segunda-feira.
Em entrevista ao O POVO Online, o secretário da Associação dos Motoristas Privados Individuais de Passageiros (Ampip-CE), Washington Ramos, afirmou que a categoria não atendeu aos chamados de corridas durante o horário de luto e criticou o trabalho da Polícia em relação às denúncias de violência. "Se você disser que é Uber, a Polícia não aparece ", afirmou.
A SSPDS informou, em nota, que as ligações realizadas à Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) "são registradas e, quando viram ocorrências, a viatura mais próxima do fato reportado durante ligação é enviada para o local. As viaturas são orientadas pelo Núcleo de Despacho da Ciops a atender ocorrências, não havendo distinções de qualquer espécie com relação aos solicitantes, de acordo com a gravidade dos fatos narrados em ligação".
Em nota, a Uber informou que está colaborando com as autoridades e espera que o crime seja levado à Justiça. "Estamos profundamente entristecidos com este crime terrível e nossos sentimentos de mais profundo pesar vão para a família do Guilherme", diz a empresa.
AUTOR: O POVO
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