Segundo uma fonte ligada à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o homem foi encontrado na quarta-feira, 23, pela Polícia Militar, na subida da Serra da Meruoca, Região de Sobral, a 250 quilômetros de Fortaleza. A Polícia de Fortaleza foi acionada, mas para a surpresa dos policiais, 12 dias após a morte, não havia inquérito aberto acerca da morte do sargento na Delegacia Metropolitana da Caucaia (DMC).
O POVO apurou que o que havia na DMC era um Boletim de Ocorrência (B.O.) feito pela filha do sargento, notificando o roubo da arma e do homicídio. O suspeito, então, foi liberado.
Depois de liberado, a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), instaurou o inquérito na quinta-feira, 24. sobre o caso. O POVO ainda apurou que a explicação dada aos policiais era de que devido a greve dos policiais civis o inquérito não foi instaurado e que haviam muitos homicídios na frente para instaurar. O caso do sargento "foi ficando para trás". A DHPP teria começado a ouvir testemunhas na sexta-feira, 25.
Polícia Civil
O delegado-geral da Polícia Civil, Andrade Júnior, informou que o inquérito foi iniciado e que está dentro do prazo.
Andrade Júnior descarta o atraso em relação à greve da Polícia Civil e disse que a informação de que o suspeito seria o autor do crime é uma informação da Região de Massapê, mas que o caso ainda está em fase de identificação.
O delegado geral ressalta que o inquérito está seguindo para que seja presa a pessoa que praticou o delito.
O caso
O sargento reformado da Polícia Militar (PM) foi executado na noite da última sexta-feira, 11, no Parque Leblon, em Caucaia. Ele foi baleado enquanto dirigia um veículo modelo Hilux e retirado do carro por criminosos. Além disso, teve a cabeça atingida por pedradas. Os suspeitos do crime estavam em um carro modelo Celta. O PM reformado morreu no local.
AUTOR: O POVO
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