De acordo com o delegado responsável pelo caso, Yuri Givago, o menino estava desaparecido desde domingo (11) e foi encontrado pelo padrasto Daniel Ferreira dos Santos, na terça-feira (13) de manhã.
Givago afirma que o garoto apresentava vários cortes, muito profundos, na região da cabeça e do tórax, além de ter o pênis decepado.
A polícia trabalha com a hipótese de a criança ter sido usada para ritual de magia negra, uma vez que o padrasto é praticante de bruxaria, segundo a mãe da vítima, Laudenice dos Santos Siqueira.
O delegado afirmou em entrevista que Santos (padrasto), Laudenice (mãe), um amigo do casal e um doente mental foram presos na noite de terça. O último foi preso, segundo o delegado, porque foi visto com a criança minutos antes dela desaparecer, no domingo (11).
A mãe teria dito, inicialmente, que o crime teria sido cometido pelo amigo do padrasto, o qual teria um desentendimento com a vítima.
Em outros momentos do depoimento, a mãe da vítima afirmou que o padrasto frequenta centros de magia negra e, inclusive, estaria em um na última sexta-feira (9).
A mãe da vítima afirma não ter participado ativamente do crime, segundo o delegado. Givago acrescenta que o padrasto e o amigo afirmam ser inocentes.
Os presos foram transferidos para o presídio da cidade de Monteiro, a fim de evitar o linchamento que a população de Sumé organizava na frente da penitenciária. No entanto, o delegado afirma que a segurança não era adequada. Mais uma vez, os suspeitos foram transferidos para outro presídio – este na capital paraibana, João Pessoa.
AUTOR: R7
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