O líder da Igreja Apostólica Filhos da Luz, bispo Alan Luz, que acolhe a comunidade LGBT, sofreu uma tentativa de homicídio na madrugada desta quinta-feira, 22, por volta das 0h30min, no cruzamento da avenida Expedicionários com rua Pré Nove, no bairro Montese.
Dois homens em um veículo pararam ao lado do carro do pastor, o passageiro desceu e efetuou pelo menos um disparo. O tiro atingiu o vidro do automóvel e os estilhaços feriram levemente o religioso, que conseguiu fugir do local e despistar os suspeitos.
O líder religioso havia acabado de sair de uma gravação na rádio Diversidade FM, situada no bairro Jardim América, para visitar um casal de discípulos, com outros pastores. De acordo com o bispo, ele foi dirigindo seu carro acompanhado da pastora Lúcia Martins, que também teve ferimentos leves provocados pelos estilhaços do vidro, após a ação criminosa.
Com os tiros nos vidros do veículo, vispo e passageira sofreram ferimentos leves com os estilhaços (Foto: Facebook/ eprodução)
"Estávamos parados no sinal (na Expedicionários). Vi um carro Vivace preto se aproximando, mas não me assustei, porque um dos membros da rádio também tem o mesmo veículo e todos estávamos saindo juntos para visitar o casal. Eles (os suspeitos) pararam bem próximo, com espaço apenas para abrir a porta. Já vi ele (o suspeito) descendo com a arma apontada.
O líder religioso havia acabado de sair de uma gravação na rádio Diversidade FM, situada no bairro Jardim América, para visitar um casal de discípulos, com outros pastores. De acordo com o bispo, ele foi dirigindo seu carro acompanhado da pastora Lúcia Martins, que também teve ferimentos leves provocados pelos estilhaços do vidro, após a ação criminosa.
"Estávamos parados no sinal (na Expedicionários). Vi um carro Vivace preto se aproximando, mas não me assustei, porque um dos membros da rádio também tem o mesmo veículo e todos estávamos saindo juntos para visitar o casal. Eles (os suspeitos) pararam bem próximo, com espaço apenas para abrir a porta. Já vi ele (o suspeito) descendo com a arma apontada.
Abaixei a cabeça e ouvi o tiro. Passei a primeira marcha e arranquei", contou o bispo Alan.
O carro com os suspeitos ainda tentou segui-lo, mas segundo Alan, ele conseguiu despistá-los. O líder religioso registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.) no 30º Distrito Polícial, no bairro São Cristóvão, ainda na madrugada. Conforme o bispo, os policiais caracterizaram a ação criminosa como um atentado. "Foi uma atitude muita rápida. Não sei quantos tiros. Identificamos uma bala no carro. Entendemos que se eu não tivesse abaixado a cabeça, o tiro teria me atingido", afirmou o pastor.
Ameaças
A Igreja Apostólica Filhos da Luz existe há três anos. De acordo com Alan, o grupo vinha recebendo ameaças através de mensagens de perfis 'fakes' no Facebook e ligações anônimas. "Falava-se que qualquer dia poderíamos ser atingidos por uma bala, que qualquer dia iam calar a minha voz. A intenção era me calar, dizendo que eu tinha que parar com essa aberração. Eram mensagens de ódio, dizendo: 'vocês merecem morrer'; 'homossexuais são uma vergonha'; e 'qualquer dia vamos quebrar a cara de vocês'", comentou ele.
Segundo o pastor, nos últimos meses ele começou a perceber 'certa perseguição'. Se sentindo ameaçado, o bispo passou a tomar algumas precauções, como não fazer mais atendimentos sozinho na Igreja e sair sempre acompanhado de outros membros da comunidade.
Alan conta que alguns líderes religiosos de comunidades evangélicas também criticava o trabalho inclusivo da Filhos da Luz. "Há cerca de 15 dias, tivemos a presença de um líder religioso que veio até a nossa porta. Ficou no nosso portão, veio criticar, ficava abordando o povo na porta, que isso não estava certo, que era o demônio. Temos muitos evangélicos ainda que não respeitam os direitos humanos", relatou.
O bispo classificou o atentado como um episódio de intolerância. "Não sabem respeitar o espaço do outro. Não tenho a menor ideia de quem pode ter feito isso", finalizou.
AUTOR: O POVO
O carro com os suspeitos ainda tentou segui-lo, mas segundo Alan, ele conseguiu despistá-los. O líder religioso registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.) no 30º Distrito Polícial, no bairro São Cristóvão, ainda na madrugada. Conforme o bispo, os policiais caracterizaram a ação criminosa como um atentado. "Foi uma atitude muita rápida. Não sei quantos tiros. Identificamos uma bala no carro. Entendemos que se eu não tivesse abaixado a cabeça, o tiro teria me atingido", afirmou o pastor.
Ameaças
A Igreja Apostólica Filhos da Luz existe há três anos. De acordo com Alan, o grupo vinha recebendo ameaças através de mensagens de perfis 'fakes' no Facebook e ligações anônimas. "Falava-se que qualquer dia poderíamos ser atingidos por uma bala, que qualquer dia iam calar a minha voz. A intenção era me calar, dizendo que eu tinha que parar com essa aberração. Eram mensagens de ódio, dizendo: 'vocês merecem morrer'; 'homossexuais são uma vergonha'; e 'qualquer dia vamos quebrar a cara de vocês'", comentou ele.
Segundo o pastor, nos últimos meses ele começou a perceber 'certa perseguição'. Se sentindo ameaçado, o bispo passou a tomar algumas precauções, como não fazer mais atendimentos sozinho na Igreja e sair sempre acompanhado de outros membros da comunidade.
Alan conta que alguns líderes religiosos de comunidades evangélicas também criticava o trabalho inclusivo da Filhos da Luz. "Há cerca de 15 dias, tivemos a presença de um líder religioso que veio até a nossa porta. Ficou no nosso portão, veio criticar, ficava abordando o povo na porta, que isso não estava certo, que era o demônio. Temos muitos evangélicos ainda que não respeitam os direitos humanos", relatou.
O bispo classificou o atentado como um episódio de intolerância. "Não sabem respeitar o espaço do outro. Não tenho a menor ideia de quem pode ter feito isso", finalizou.
AUTOR: O POVO
Nenhum comentário:
Postar um comentário
IMPORTANTE
Todos os comentários postados neste Blog passam por moderação. Por este critério, os comentários podem ser liberados, bloqueados ou excluídos.
O TIANGUÁ AGORA descartará automaticamente os textos recebidos que contenham ataques pessoais, difamação, calúnia, ameaça, discriminação e demais crimes previstos em lei. GUGU