A Justiça do Rio Grande do Sul condenou os irmãos José Edil Bilhalva e Cléber Bilhalva a 32 anos de prisão cada um pelo rapto, estupro e assassinato da jovem recepcionista Franciele Ferreira Crapanzani, morta aos 24 anos, em 2009, em Porto Alegre. A audiência ocorreu na quinta-feira (24), na capital, e durou cerca de 12 horas.
Segundo o MP, ambos foram denunciados por homicídio triplamente qualificado, cárcere privado e ocultação de cadáver. Eles não terão direito de recorrer em liberdade.
Na época, a jovem foi mantida em cativeiro, torturada e estuprada, antes de ser executada com um tiro na cabeça. O corpo foi encontrado em um matagal dias depois do crime.
A denúncia do MP também aponta o envolvimento de Marilene Martins Freitas no caso. Ela teria instigado os acusados a matarem a vítima. Outro suspeito do homicídio era o marido dela, Leandro Noal da Rosa, o Carioca, que foi morto em outra situação. Ela ainda não foi julgada.
O crime
O caso ocorreu no dia 8 de agosto de 2009. Às 6h45min, os irmãos, com ajuda de um adolescente, raptaram Franciele enquanto ela saía de casa, no bairro Cavalhada, e ia para uma autoescola. Carioca, que seria o mandante do crime, e o menor obrigaram a vítima, com uso de arma, a acompanhá-los até um cativeiro.
No local, os quatro despiram a jovem, amarraram-na, ameaçaram-na com facas e armas de fogo, para que mantivesse relações sexuais com eles por duas vezes durante aquele final de semana.
A jovem foi assassinada com um tiro na cabeça. O corpo foi localizado em um matagal no bairro Nonoai, na segunda-feira seguinte ao desaparecimento. O caso gerou comoção no estado na época por sua brutalidade e crueldade.
Durante as investigações, o MP apurou que a jovem foi levada para a casa de Carioca e deixada amarrada com o consentimento de Marilene, que presenciou os estupros cometidos pelos quatro homens. Também diz o MP que eles teriam raptado a jovem porque ela, que era casada, “estava se fazendo de difícil” para eles.
AUTOR: G1/RS
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