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O balanço mais recente de mortos é de 453 pessoas, segundo o órgão, e ainda deve aumentar. Pelo menos 719 pessoas ficaram feridas, segundo a Reuters.
O tumulto ocorreu na Rua 204 da cidade de Mina, localidade onde os peregrinos permanecem hospedados por vários dias durante o clímax do hajj e que está situada a poucos quilômetros de Meca.
A Rua 204 é uma das duas principais artérias que conduzem do acampamento em Mina para Jamarat, onde os peregrinos realizam o ritual de apedrejamento do diabo, atirando pedras em três grandes pilares.
A tragédia ocorreu perto de uma das pilastras quando várias pessoas que deixavam o local se encontraram com um grande número de peregrinos que desejavam ter acesso.
Os esforços para melhorar a segurança em Jamarat incluíram a ampliação dos três pilares e a construção de uma ponte de três níveis em torno deles para aumentar a área e o número de pontos de entrada e saída para os peregrinos que cumprem o ritual.
Os fiéis têm acesso à área das pilastras por túneis e vias elevadas e, nos últimos anos, as autoridades realizaram obras importantes para facilitar o deslocamento das pessoas e evitar acidentes como o desta quinta-feira.
Vítimas
As vítimas são de várias nacionalidades, segundo as autoridades.
De acordo com a Defesa Civil, seis equipes de emergência prestam os primeiros socorros aos feridos no local da tragédia e orientam os peregrinos para "rotas alternativas".
Até o momento não foram divulgados os motivos que teriam provocado uma correria em Mina, cidade que realizou nos últimos anos obras de infraestruturas para facilitar o deslocamento dos peregrinos.
O Irã atribuiu a tragédia a falhas de segurança.
"Por motivos desconhecidos fecharam um acesso ao local no qual os fiéis cumprem o ritual de apedrejamento de satã", afirmou o diretor da organização iraniana do hajj, Said Ohadi.
"Foi isto o que provocou este trágico incidente", disse à televisão estatal iraniana.
Cerca de 3 milhões de muçulmanos participam da peregrinação a Meca.
O tumulto ocorreu na Rua 204 da cidade de Mina, localidade onde os peregrinos permanecem hospedados por vários dias durante o clímax do hajj e que está situada a poucos quilômetros de Meca.
A Rua 204 é uma das duas principais artérias que conduzem do acampamento em Mina para Jamarat, onde os peregrinos realizam o ritual de apedrejamento do diabo, atirando pedras em três grandes pilares.
Defesa Civil saudita tenta resgatar peregrinos feridos em tragédia durante a peregrinação anual a Meca nesta quinta-feira (24) (Foto: Directorate of the Saudi Civil Defense/Reuters)
A segurança durante o hajj é uma questão politicamente sensível para a dinastia Al Saud, que controla a Arábia Saudita e se apresenta internacionalmente como guardiã do Islã ortodoxo e responsável por seus locais mais sagrados em Meca e Medina.
O governo gastou bilhões de dólares na modernização e expansão da infraestrutura para o haj e em tecnologia de controle de multidão nos últimos anos. O último grande incidente com mortes havia ocorrido em 2006, quando pelo menos 346 peregrinos morreram em um tumulto.
A segurança durante o hajj é uma questão politicamente sensível para a dinastia Al Saud, que controla a Arábia Saudita e se apresenta internacionalmente como guardiã do Islã ortodoxo e responsável por seus locais mais sagrados em Meca e Medina.
O governo gastou bilhões de dólares na modernização e expansão da infraestrutura para o haj e em tecnologia de controle de multidão nos últimos anos. O último grande incidente com mortes havia ocorrido em 2006, quando pelo menos 346 peregrinos morreram em um tumulto.
Ambulâncias sauditas chegam com peregrinos feridos a hospital em Mina, perto de Meca, após tumulto que deixou centenas de mortos nesta quinta-feira (24)1 (Foto: Mohammed Al-Shaikh/AFP)
A tragédia ocorreu perto de uma das pilastras quando várias pessoas que deixavam o local se encontraram com um grande número de peregrinos que desejavam ter acesso.
Os esforços para melhorar a segurança em Jamarat incluíram a ampliação dos três pilares e a construção de uma ponte de três níveis em torno deles para aumentar a área e o número de pontos de entrada e saída para os peregrinos que cumprem o ritual.
Os fiéis têm acesso à área das pilastras por túneis e vias elevadas e, nos últimos anos, as autoridades realizaram obras importantes para facilitar o deslocamento das pessoas e evitar acidentes como o desta quinta-feira.
Vítimas
As vítimas são de várias nacionalidades, segundo as autoridades.
De acordo com a Defesa Civil, seis equipes de emergência prestam os primeiros socorros aos feridos no local da tragédia e orientam os peregrinos para "rotas alternativas".
Até o momento não foram divulgados os motivos que teriam provocado uma correria em Mina, cidade que realizou nos últimos anos obras de infraestruturas para facilitar o deslocamento dos peregrinos.
O Irã atribuiu a tragédia a falhas de segurança.
"Por motivos desconhecidos fecharam um acesso ao local no qual os fiéis cumprem o ritual de apedrejamento de satã", afirmou o diretor da organização iraniana do hajj, Said Ohadi.
"Foi isto o que provocou este trágico incidente", disse à televisão estatal iraniana.
Cerca de 3 milhões de muçulmanos participam da peregrinação a Meca.
Centenas de pessoas morreram em confusão durante a peregrinação a Meca nesta quinta-feira (24) (Foto: Reuters)
Milhares de peregrinos seguem durante o último ritual do hajj, em Mina, do lado de fora de Meca, nesta quinta-feira (24), antes de uma confusão que matou centenas de pessoas no local (Foto: Ahmad Masood/Reuters)
Outras tragédias
O último grande acidente durante o haj aconteceu em 2006, quando pelo menos 346 peregrinos foram mortos enquanto participavam da cerimônia de apedrejamento do diabo.
Nesta quinta-feira, primeiro dia da festa do Adha, os peregrinos iniciaram um ritual de apedrejamento de satanás, no vale de Mina, região oeste da Arábia Saudita.
O ritual consiste no ato de lançar sete pedras no primeiro dia do Eid al-Adha contra uma grande pilastra que representa satanás, e 21 no dia seguinte contra três grandes pilastras (grande, média e pequena).
No dia 11 de setembro, quase duas semanas antes do início da peregrinação à Meca, conhecida como hajj, uma grua desabou na Grande Mesquita e matou 109 pessoas.
O último grande acidente durante o haj aconteceu em 2006, quando pelo menos 346 peregrinos foram mortos enquanto participavam da cerimônia de apedrejamento do diabo.
Nesta quinta-feira, primeiro dia da festa do Adha, os peregrinos iniciaram um ritual de apedrejamento de satanás, no vale de Mina, região oeste da Arábia Saudita.
O ritual consiste no ato de lançar sete pedras no primeiro dia do Eid al-Adha contra uma grande pilastra que representa satanás, e 21 no dia seguinte contra três grandes pilastras (grande, média e pequena).
No dia 11 de setembro, quase duas semanas antes do início da peregrinação à Meca, conhecida como hajj, uma grua desabou na Grande Mesquita e matou 109 pessoas.
Milhares de peregrinos seguem para jogar pedras em um pilar que simboliza Satã durante o último ritual do hajj, em Mina, do lado de fora de Meca, nesta quinta-feira (24), antes de uma confusão que matou centenas de pessoas no local (Foto: Mosa'ab Elshamy/AP)
AUTOR: G1/SP
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