A Polícia Civil elucidou o caso do assassinato do comerciante Antônio Nonato da Silva, 51, morto em 12 de fevereiro deste ano após ter o corpo carbonizado. Um terceiro envolvido no crime foi preso e confessou ter sido o mentor da agressão.
O diretor da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Ricardo Romagnoli, afirmou que Rafael Sanzio Pinheiro da Silva Baltazar, 21, que já responde a três homicídios e não nega a participação na morte do comerciante, foi delatado pelos comparsas.
"Logo após o crime, a Polícia Militar conseguiu capturar dois dos envolvidos. Eles disseram que o Rafael teria comprado a gasolina e tido a ideia de atear fogo à vítima. Agora, recebemos a informação de que o suspeito estaria no Fórum Clóvis Beviláqua. Fomos até lá e conseguimos prendê-lo", detalhou o delegado Romagnoli.
Além dos homicídios, Rafael responde também por roubo, formação de quadrilha e crime de incêndio. "Ele alega que teria ido ao Fórum se apresentar, ao ter descoberto que havia mandado de prisão em aberto. Este foi um trabalho integrado entre a Polícia Civil e a Área Integrada de Segurança 1 (AIS 1), com apoio da Polícia Militar e da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS)".
Antônio Nonato teve o corpo carbonizado na noite de 10 de fevereiro, ficando hospitalizado. Ele morreu quatro dias depois. Na ocasião, Lucas Gerardo Nascimento de Araújo, 18; e Antônio Cristiano Sousa da Silva, 21, foram presos em flagrante e confessaram o crime.
Segundo testemunhas, o homem teria ligado para a Polícia e informado a presença de um adolescente armado nas proximidades do ponto comercial que mantinha. Em represália, o trio resolveu matar o comerciante. "Foi um crime cruel, mas felizmente está solucionado. Agora, os três vão responder pelo crime", disse o diretor da DHPP.
Briga de gangues
Também foi apresentada pela DHPP a prisão de Gerson Rodrigues da Silva, 22, acusado de envolvimento na morte de um desafeto em outubro de 2013.
"O Gerson foi preso dentro de casa, no Beco do Boi, bairro Jangurussu. Nossas equipes receberam informações durante investigação e chegamos até o endereço dele", disse o delegado.
Segundo Romagnoli, a prisão de Gerson demorou pelo fato de o homem mudar constantemente de endereço. O crime, de acordo com os investigadores, foi motivado por briga de gangues.
AUTOR: DN
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