O desembargador Francisco Gomes de Moura negou, ontem, a solicitação dos advogados Clayton Marinho, Leandro Vasques e João Victor Queiroz. O réu foi condenado no último dia 7 a 24 anos e dez meses de reclusão pela morte de José Wildson Saraiva Belém e por tentativa de assassinato contra José Wilson Belém, após discussão no trânsito, em agosto de 2001.
Vítor Quinderé foi condenado pelo Conselho de Sentença do 3º Tribunal do Júri da Comarca de Fortaleza. Na ocasião, o juiz que presidiu a sessão de julgamento, Antonio Carlos Pinheiro Klein Filho, determinou a prisão preventiva do acusado e negou o direito de recorrer em liberdade. A defesa alegou legou que o decreto prisional é carente de fundamentação idônea porque o réu não tentou fugir.
Os advogados argumentaram, ainda, que ele respondeu ao processo por mais de 12 anos em liberdade e sem qualquer comportamento "tendente a turbar a marcha processual".
Ao analisar o caso, o desembargador Francisco Gomes de Moura indeferiu o pedido da defesa. "Não visualizo qualquer ilegalidade manifesta ou patente que autorize a concessão da medida liminar, decisão de caráter precário, no presente momento", afirmou na decisão.
O desembargador destacou que "compreendo, pelo menos por hora, que no presente caso a decisão que determinou a prisão preventiva do paciente (réu), denegando-lhe o direito de apelar em liberdade encontra-se hígida e motivada, existindo elementos mínimos para a manutenção da custódia do mesmo".
O caso
De acordo com os autos do inquérito, José Wildson se envolveu em acidente de pequenas proporções. O pai dele, José Wilson, foi ao local para acompanhar o filho e aguardar a chegada da perícia. Vitor passava pela via e, incomodado com o congestionamento, foi tirar satisfações. Houve um desentendimento e o então estudante do curso de Direito foi até o carro e retornou ao local do acidente portando uma chave de fenda. Ao tentar agredir José Wilson, Wildson interviu, foi ferido, e morreu três dias depois.
AUTOR: DN
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